Grito
É preciso ser muito pra fazer eu desistir de mim
muito mais do que grito,
muito mais do que fim.
É preciso ser corte que nem o tempo cicatriza, vento que arranca raiz,
muralha que não se humaniza.
Porque eu me faço inteira até no caco,
me refaço no avesso do dia,
faço da dor um palco pra dançar minha poesia.
Asas Presas
Nas sombras do quarto fechado,
um segredo pulsa no peito,
como um grito preso na garganta,
que teme o peso do mundo.
Ele sonha com a liberdade,
mas a liberdade parece distante,
caminha em silêncio,
com medo de passos e olhares.
O espelho lhe mostra quem é,
mas os olhos dos outros são espadas,
será aceito ou será ferido?
A dúvida corrói mais que a resposta.
Cada batida do coração é súplica,
cada suspiro, uma prisão invisível,
viver calado é sobreviver,
mas nunca é viver de verdade.
E no fundo, ele apenas deseja
que o amor não precise de máscaras,
que o mundo aprenda a enxergar
almas, e não julgamentos.
Sou a alma que emana a chama
Sou o corpo que ecoa o grito
De um ser que não suporta
O sentimento absorvido
Rasgo a alma, corto o laço
Pouco a pouco, me refaço
Extravaso de repente
O que de mim já não faz parte
Sobra da justiça, grito silencioso
Em um reino de desigualdade, onde a justiça é um sonho distante,
A igualdade é uma quimera, e a felicidade é um privilégio de poucos.
A riqueza é distribuída de forma tão desigual,
E a pobreza é uma sentença, decretada pela mão cruel do destino.
Mas é uma afronta à dignidade humana, não é? Uns têm tudo em abundância,
Enquanto outros estão desprovidos de tudo, sem ter o que comer, nem onde morar.
É um absurdo essa desigualdade!
Quem há de querer sucumbir à miséria voluntariamente?
"Amarás ao próximo como a ti mesmo", disse o Cristo,
Mas parece que muitos esqueceram desse mandamento divino.
Por que permitimos que a ganância e a ambição nos ceguem?
Já é hora de que os profetas, os sábios e os líderes religiosos de outrora sejam ouvidos, clamando veementemente por uma restauração da equidade e da benevolência, exigindo que a justiça e a compaixão sejam finalmente ouvidas!
Quando se educa com grito e não diálogo
o máximo que o educador consegue mediar
é a construção da heteronomia,
pois o educando se condiciona a obedecer.
TESOURO DOS REMÉDIOS DA ALMA
Meu grito é meu escrito.
Triste, solitário, caótico, meio esquisito.
Meu escrito diz respeito a mim.
Lugar de fala, histórias que chegaram ao fim.
Não se recomeça o que acabou.
Apenas se colhe o que plantou.
Cabeça no infinito, pés no chão.
Raiz da árvore, bola de sabão.
A arte é cura, libertação.
Tradução da alma e coração.
Meu tesouro não é matéria.
Não foi conquistado gerando miséria.
BEIJOS ROUBADOS
Algumas vezes me voltam na mente aqueles sorrisos, aqueles olhos.... aqueles gritos...
.... os nossos rostos...
As nossas brincadeiras simples e felizes.... Aqueles nossos pequenos e ingênuos paraísos...
Aquela nossa efêmera e eterna inquietação
no nosso viver, aquele rápido momento...
A intensidade de viver aquele rápido momento.....
Beijo roubado.... na graça de um jogo
Você ingênuo amor que cresce de pouco em pouco....
Minha Pátria nasceu de um grito
Dado âs margens de um pequeno rio
Não havia mais volta... deixou de ser servil
Mesmo que derramando o sangue
De um povo heróico e varonil
Se libertou das amarras e nós
De um reino distante chamado Portugal
Grito de Garra
Essa gincana é de paz
Solidariedade e amor
Nossa escola veio fazer parte
Participando com fervor
Oooh! Somos da paz e do amor
Aaah! Gincana Itaquá
Paulo Nunes vai ganhá
Solidariedade um com o outro
É um princípio de ouro
Com amizade e empatia
Fazemos um mundo novo
Oooh! Somos da paz e do amor
Aaah! Gincana Itaquá
Paulo Nunes vai ganhá
Estou me afogando no meu rio,
Olho para o lado e não vejo a quem pedir socorro,
Então grito pra que ele se acalme,
Mas sua fúria é maior que minha vontade de viver.
Vós que carregas o peso do mundo
Lembrai-vos que sois vossos os ombros
Vós que tendes esse grito mudo
Lembrai-vos que só Vós o escutais
Vós que ambicionas a paz
Lembrai-vos que só no teu coração a encontrarás
Vós que tendes o passado cravado na alma
Lembrai-vos que só perdoar, acalma
Vós que tendes tristeza no olhar
Lembrai-vos de...
Esquecer
Há um vazio
Um eco de silêncio
Há um grito mudo
Um nó na garganta
Uma dor no peito
Há um ardor no coração
Não há plenitude
Nem a voz doce
Não há prozas até amanhecer
Nem os beijos
Não há o fogo do desejo
E nesta desconcertante proximidade que nos afasta...
Já pouco resta de nós
Amanhã estaremos apenas sós.
No meu eu, há um encontro de almas, de sorrisos e de amores.
No meu eu, repousa um grito de alegria embrulhado num restinho de amor.
No meu eu de muitas moradas, ensaio o desvendar das faces dispostas no espelho.
No meu eu, as vezes trago interrogações, exclamações e reticências, jamais um ponto final.
No meu eu, jazem todas as dúvidas e algumas poucas descobertas.
No meu eu, repousam os sonhos quase impossíveis.
O mundo é barulhento e gritante ao extremo, e o maior grito a se ouvir é aquele em silêncio, esse grito é o estrondo da alma que não soube encontrar o caminho de fora, pois ele se aprisionou dentro, num presídio de segurança máxima da alma.
No fundo, no fundo, o silêncio de uma mulher nada mais é que um grito de quem se cansou de não ser ouvida.
As vezes você me vê em silêncio sem saber que é o grito do meu socorro
Muitas vezes você me vê sorrir, sem saber que é o choro da minha alma
Muitas vezes você me vê quieto, sem saber que apenas estou conversando
Muitas vozes você me ve fraco, mas sem saber que minha fraqueza é apenas minha força sendo recarregada.
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