Grito
“O grito de liberdade é livre, somente quando as algemas são surdas, não é o caso do Brasil oculto.”
Giovane Silva Santos
Me deu uma saudade imensa
Então fixei meu olhar no infinito
Na ânsia de um grito
Em busca da tua presença.
Este meu jeito leviano causa dano
Eu grito aqui nesse terreiro, também aprisionado no porão, muitas questões por dinheiro e por isso a escuridão.
De fato me vejo um sujeito perverso, jeito de retrocesso, romântico e amante da vaidade, um orgulho desenfreado, traduz um pobre coitado e de lá pra cá, de cá para acolá, fugindo do céu que me chama, ignorando a redenção que emana e aderindo um perigoso perfil, uma teia que dá calafrio.
Uma espiada na malícia, um mergulho no atrito, ferindo meu alheio, e de novo a repetição, que faz vã a oração, estou tentando acertar, é fato, mas continuo errando e este meu jeito leviano causa dano.
Giovane Silva Santos
Amor por todos eu tenho,
o que não tenho, o que eu prendo, o que eu escondo,
é o meu grito de explosão de amar
a minha espontaneidade;
Cada dia que passa retrai-se um pouquinho
esconde o meu belo ser:
o seu belo ser.
Meu grito foi assassinado a esperança ressuscitou
O que vou dizer nesta rima, poema e poesia.
Nessa prosa e nesse enredo de fantasia.
Parece ser mesmo um manifesto delirante.
Mas é parte de um conto oculto.
É fato, é ato, é a verdade um predominante.
Quando a loucura surgiu.
O grito bipolar emergiu.
A mente acelerou.
O coração pulsou.
Uma vontade existiu.
Pelo povo e Brasil.
Mas o grito foi assassinado.
Pela sociedade que oprime.
No próprio lar se ganha de presente dilemas.
Um par de algemas.
Um cadeado que reside.
Um ato de depressão.
Uma agulhada de injeção.
Pronto, o doido dorme.
A loucura não fala.
A sociedade nos conforme.
Oh silêncio que fala, pelo que a poesia ditou.
Meu grito assassinado, a esperança ressuscitou.
Giovane Silva Santos
O poeta sempre conseguirá captar a voz do vento, seja num murmúrio de amor ou num grito rouco de saudade...
O grito, o choro, o silêncio a canção
Queria traduzir a poesia.
Cada canetada de fantasia.
Lamento.
Encanto.
Conto.
Pranto.
É o beijo mais ardente.
Sentimento mais profundo.
São os loucos do mundo.
Poetas e regentes.
É nada.
São apenas roteiros de sonhos.
Delírios exagerados.
Loucura dos desesperados.
É nada.
É ouro raro.
Prato caro.
Mulher virtuosa.
Onde andarás.
Na trilha da poesia está as raridades.
Diamantes de sangue.
Repito.
Mulher virtuosos onde andarás meu rubí.
Varão valoroso estão por aí.
Que dentro da poesia cada Deus possa existir.
Onde estarás a poesia?
No cotidiano do lamento, nessa perca de lamento.
No coração que pulsa na pluma e relento.
O mundo gira na poesia da balada.
Os escombros, o relento, o lamento.
A poesia, o sonho o contentamento.
Giovane Silva Santos
GRITO DOS AFOGADOS
Já foram despidos os dias...
As Horas...
Minutos...
Segundos...
Já se foram os sonhos...
Quimeras...
Desejos...
Paixões...
Já se despediram...
Do amor...
Do beijo...
Do hímen...
A abiose humana vestiu-se...
De desilusões...
Afagas fracassadas...
Pensamentos em torturas...
O eu lírico se afogou...
No cururu...
No tapajós...
Nas próprias lágrimas...
Willas Gavronsk (...)
APELO em forma de GRITO, À boa IMPRENSA, por ver NELA, a ÚNICA fonte para PACÍFICAMENTE se ver justiça neste meu pobre (por tão pobres reis) país, que é Portugal
EMPRESÁRIOS em nome individual, com seus PEQUENOS estabelecimentos comerciais, ENCERRADOS obrigatoriamente pelo estado, mas SEM qualquer direito ou apoio social, por parte desse mesmo, para suportarem as despesas que todos temos nomeadamente de: saúde alimentação, arrendamento, prestações das casas, água, luz, gás, electricidade e outras!!!!!!!!
Para vós, senhores políticos: Presidente selfie, Primeiro ministro e deputados desta nação que é Portugal…
Sei que de mim, não gostais, mas que um sou;
E que como eu, há em nós: várias centenas;
Com cafés, salões e lojas PEQUENAS;
Sem DIREITO: a um cêntimo, como eu estou!
A vós, estado eu devo, nem centavo;
Daí, vos perguntar, ó deputados;
Parados, com chorudos ordenados;
Porque tão roubais vós, a tanto ESCRAVO?
Por isso analisai, com que critérios;
Num ROUBAR inconstitucional;
Nos prejudicais, porque somos sérios!...
RESPEITAI: presidente e ministérios;
Que sabeis a nós poder tratar mal;
Por tão conhecerdes: nossos mistérios. *
*Através do controlo do fisco, da segurança social e do registo criminal, por não SERMOS marginais, mas tão só: SIMPLES trabalhadores com os negócios FECHADOS e com a tal SEM qualquer AJUDA por parte de a quem sempre [ e aqui falo por mim e minha Família] pagamos os nossos impostos.
Com fé, num ALERTAR por parte da nossa COMPETENTE e JUSTA imprensa, pois por tais medidas [que considero NECESSÁRIAS, como tão tenho alertado em meus poemas que cá só pecaram por TARDIAS] por tomadas, por um INJUSTO desGOVERNO, encontro-me na situação de desempregado (sem um cêntimo de rendimento). A nossa “unida” Europa, está a mandar os governos ajudarem os seus povos, mas o nosso [o do meu PORTUGAL] … ENFIM!!!!!!!!!! de fome, não hei-de morrer, porque ainda estou (mas à minha custa) “bastante” gordinho.
❤ ATRAVESSO
Choro amargo grito preso
Boca triste consciência alucinada
Palavras fingidas sentimentos puros
Coração seco alma amarga
Força guardada beijo carente
Salgado doce voz rouca
Memória esquecida tempo perdido
Dias verdadeiros deserto cansado
Atadura vitoriosa ☘
Cama fria, vazia, solidão do poeta
Palavra castrada, vazia amarga
Lençol arrumado, amor acostumado
Aroma enquadrado, perfume adocicado
Saudade amargurada, passos apressados
Alma que foge e vibra dentro da mente
Castelos na areia que as ondas apagam
Ambições lançadas ao vento, no tempo☘
Atravesso o rio pelas águas
Onde fiquei ou me deixei perder
De ti nas palavras escritas
Na procura de um refúgio
Do jardim das delicias
Se não fossem as palavras
Que rompem silêncios
Que dançam em remoinhos
Dentro do peito assim que te vi
Pensamento este embebido em café
Nas palavras no mundo de um amor assim☘
Amor ardente paixão vivida
Beijo na boca salgada e doce
Chora o tempo tempestade no mar
Grita a noite saudade vazia
Falando da quarentenavírusdeusevida
Bem sei eu que um grito no deserto não gera eco, não sabemos até que ponto uma letra traduz uma mensagem, pois bem esse é um momento de quarentenavírusDeusvida, e deu vontade de prosear, um Brasil frágil economicamente, cidades carentes, estruturas indecentes, o povo duvida de sinais dos céus, a vida fala, cala, grita e a razão continua muda, a justiça é invisível, acredito no invencível, e nós, nós somos um aglomerado de um contexto duvidoso, a quem suspira e atira a sorte, mas o bonde da morte está alerta, pois se a ordem desperta a carga torta continua a mandar, plenário congresso, senado, câmeras e etc... e tal, respeita mais o vírus que o próprio Deus, na verdade a manobra se agiganta e o pau canta nos ombros da ignorância, da inocência, ou nos verdadeiros culpados de toda indecência, o povo, o homem, a imprudência.
Giovane Silva Santos
...Me...
desejo ausente sem palavras....
no abraço imaginado...
o grito de solidão...
isolamento social...
que sofrimento...
calado... a dor eleva a tristeza.
no caos do mundo.
presumo muitos atos.
assim é a sensibilidade...
no desfrute no horizonte da vida...
o sol da glamour no frio da alma...
sob o teor fluente no marco das nuvens,
um abraço e um beijo...
respeitando a vida como ela é com sua beleza.
No silêncio tudo e visível , diz mais do que o grito . pois nem tudo que é dito vai ser sempre verdadeiro
África precisa de África
Ecou no fundo do navio negreiro
O grito do guerreiro negro, brandou
Foi um grito de dor e lamento que ecou
Dentro do mocambo
O negro se refugiou
Foi se o tempo de chibata
Correntes e amarras
Foi se o tempo da desgraça
O negro se libertou
Foi se o tempo de lamento
A liberdade por fim chegou
Libertou-se do branco Europeu
Aquele que se achou superior
Libertou-se da igreja que lhe catequizou
Foi roubado de sua terra
Foi levado o ouro e prata
Foi levado seus filhos e amada
Foi tirado a dignidade e liberdade
Foi tirado medicina e engenharia
Foi tirado o seu culto oculto
Lhe impuseram o cristianismo
Como remédio contra sua cultura
Ecou no fundo do navio negreiro
O grito do guerreiro negro, brandou
Foi um grito de dor e lamento que ecou
A África é dos africanos, chega de branco
Já chega de tanta interferência e truculência
Conquistamos independência com sangue e vida
Vida inocente ceifada pela ganância branca
Sangue negro que regou a terra
Sangue negro que atravessou o continente
Vida negra que morreu longe da sua terra
Vida negra que foi tratada com desprezo
Chega de interferência
África precisa de África
Vontade de gritar.
Meu grito é silencioso.
Agora escrevo .
Porção extrema de integridade
Minha verdade me acalma
Sou meu terror e humor
Me entrego um chá de disfarce
Fico longe de mim
Encontro tudo em mim
“Esse meu grito silencioso, onde a alma sangra, a liberdade questiona, a coragem exige, a loucura pausa e a fé vive.”
Giovane Silva Santos
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