Grito
Vida...
Da vida tu nunca pode desistir porque a vida não é so feita no grito de vitoria e sim de derrotas,perdas...
Eu sonho em ser um poeta e eu vou lutar ate o ultimo minuto da minha vida porque eu sou um brasileiro .E brasileiro nenca desiste...
É uníssono o grito, o alerta: está esquentando, a Terra está esquentando, o gelo escorrendo, os animais se extinguindo, as fontes secando,os rios morrendo.
Sentimos na pele, nos pulmões, a secura, o calor, o ar carregado e pestilento, que nos tornam pesados e de raciocínio lento.
No horizonte, agora mais perto e embaçado, a fumaça sem fronteiras, turva e parada.
Nos balões de oxigênio as frágeis criancinhas, no varal a roupa defumada, no quarto o lençol com fuligens.
Nesse caos, para os que não se afligem, que diferença faz uma árvore a mais, uma árvore a menos, a fumaça do meu lixo, os gases do meu carro, o exemplo, a herança do meu filho.
"O Grito esta preso, preso na falta de sensibilidade que unem um povo em dois extremos. Uns lutam para ser alguém, outros para não deixarem de existir. Seria fácil julgarmos a falta de caráter que faz de nossas autoridades pessoas fracas, que para se elegerem julgam a maxima importancia de defender uma cidade, estado, pais, uma historia, mas se deixam levar pela burra incompetencia dos valores(moeda) a qual eles mesmos dão seu preço. Quero um dia poder cantar o hino, "ò patria amada Brasil" e lembrar que tudo passou de um aprendizado. Expresso minha sensibilidade para com o povo, que "todas" as vezes pagam a imaturidade de autoridades que dizem ser autoridades."(Eduardo Schulz Neto 29-07-07)
Angustiado bradei meu brado
Ao infinito gritei meu grito
Que o silêncio acolheu
Sendo então o nada-ali
Resignadamente me calei
PÁSSARO DOENTE
FOGO.GRITO FORTE.MORTE
AVE INCANDESCENTE
(In Memoriam)
Às vítimas do acidente da TAM em São Paulo
17+07+2007
vamos acordar...
jurar medo ao sonho
vamos sofrer o grito...
num muro de lamentos
hoje não tenho
não sofro a lágrima
ora devasta
perfeita de emoção
uma sala branca
de pessoas vivas
que desgastam o vinho
numa bebedeira festim
agora acordado
roubam-me sentidos
fui infiel ao meu acordar...
Sendo eu quem eu sou nem sempre
Um dia um grito, um dia mudo
Exclamo e duvido, aos berros e sussurros
Debruçado sobre um travesseiro nu
Despindo meus sonhos sobre a velha fronha azul
Bordada em dias tristes pelas mãos zelosas
Da mãe que morreu abraçada ao tempo
Por tudo e teu calor, ora ausente
Transpiro loucas palavras que soam mal
Blasfêmias indigestas, indecorosas e tal
Outono insólito no inverno cinzento
E a bruma doce envolvendo meus pensamentos
Com o mesmo carinho e amor
Que eu sempre te dediquei
O que pensar de mim
Contido aqui, nem sei onde
Aparentemente, assim: imóvel
No lugar exato onde a tristeza se esconde
Aqui estou eu, roto e derrotado
Usando minhas mãos trêmulas
Para tecer as tranças de uma poesia pobre
Que se espalha despudoradamente
Nas páginas em branco da minha desilusão
Falta-me inspiração, eu sei
Mas não me tenhas como um ser dormente
Pois é versejando que eu me correspondo
Com os seres estranhos
Que habitam as minhas entranhas
É assim que o brado da minha alma ecoa
Pela silenciosa madrugada da solidão
O poeta é um solitário jardineiro
Que cultiva sonhos e palavras em seus canteiros
Ele detém o dom de conversar com as flores
Sobre as quais se debruça em cuidados
Sem gritos e sem espalhafatos
Sempre em silêncio, mas nem sempre sensato
Vale-se dos sinais e da linguagem do vento
E, aos poucos, tudo se vai esquecendo
Porque tudo se esquece com o tempo
Assim como tu te esqueceste de mim
Volta Logo!
Quero gritar bem alto.
Eu te amo.
Mas quem vai escutar o meu grito?
Coração....E agora o que faço?
Esta tão frio no momento,
Me falta o teu cheiro nesta sala.
Os teus lindos olhos negros, não consigo esquecer..
Lembro a cada momento deles.
Os meus olhos procuram-os..
E disiludidos se enchem de lágrimas.
Volta deixa eu apenas sonhar.
Desculpas se eu te magoei.
Penso em ti a todo momento.
Não sei te esquecer, nem quero aprender.
Volta logo!
Ao passo que silenciar-se é a estratégia dos fortes, o grito é para os desesperados. Há instantes em que grito. Só que ninguém ouve.
De que me valeria fazer sentido o eu,
Se o contigo ainda era um enigma.
Grito a todos que não tenho pressa
Que me venha ao tempo que achar preciso
Pois confesso, que de vez em quando meus joelhos vão ao chão.
E se amar é um processo lento,
Quero que demore tempo suficiente para que envelheça a solidão...
Eu adoro “gritar”...
Fico feliz de saber que mesmo depois de morta
Meu grito louco, preciso e urgente continuará a ecoar.
Li um dia que não gritasse minha felicidade, pois a inveja tinha sono leve, pois eu GRITO e ACORDO, que sou feliz só pra ter o gostinho de mostrar que ela não tem poder sobre mim!
Não basta sair por ai levantando cartazes com frases repetitivas, nem levantar seu grito de vitória quando acaba uma guerra! Não pense que só porque a guerra acabou que somos vitoriosos, muitas batalhas ainda estão por vir!
