Grandes Pensadores do Mundo
Origem significa aquilo a partir do aqui e através do qual uma coisa é o que é como é. (...) A origem de algo é a proveniência da sua essência. A pergunta pela origem da obra de arte indaga a sua proveniência essencial. (...) O artista é a origem da obra. A obra é a origem do artista. Nenhum é sem o outro.
Nenhuma época soube tantas e tão diversas coisas do homem como a nossa. Mas em verdade, nunca se soube menos o que é o homem.
Para Heidegger, aquele que se questiona, ou seja, que possui uma existência autêntica, mergulha de ponta na própria angústia do ser, que para ele é originária do dasein... originária em você. Para ele, você pode sufocar esta angústia, com chocolate, coca-cola, vídeo game ou séries de TV, mas ela está sempre lá. E o que faz essa angústia para esse filósofo alemão achar tão legal assim? Ela te faz experimentar o ser e o nada. Você vai além dos entes cotidianos, experimentados por todos, você, que se questiona, experimenta o que é o ser o que é o nada. Nisso consiste a tua angústia.
A renúncia não tira. A renúncia dá. Dá a forca inesgotável do simples.
Na angústia não acontece nenhuma destruição de todo o ente em si mesmo, mas tampouco realizamos nós uma negação do ente em sua totalidade para, somente então, atingirmos o nada. Mesmo não considerando o fato de que é alheio à angústia enquanto tal, a formulação expressa de uma enunciação negativa, chegaríamos, mesmo com uma tal negação, que deveria ter por resultado o nada, sempre tarde. Já antes disto o nada nos visita. Dizíamos que nos visitava juntamente com a fuga do ente em sua totalidade.
Muito cedo a televisão, para exercer sua influência soberana, percorrerá em todos os sentidos toda a maquinaria e todo o alvoroço das relações humanas.
Anteriormente, rodando ao acaso e pensando que fazia alguma coisa, eu era mais miserável que qualquer outro, e não menos que tu agora, se crês que tudo se deve fazer de preferência à filosofia.
(Em "O Banquete")
O autor do mundo pensou em fazer uma imagem móvel da eternidade e, ao mesmo tempo que organizava o céu, fez, da eternidade una e imóvel, essa imagem eterna que progride segundo a lei dos números e a que chamamos o Tempo. (Timeu)
Há uma vitória e uma derrota a maior e a melhor das vitórias, a mais baixa e a pior das derrotas, que cada homem conquista ou sofre não pelas mãos dos outros, mas pelas próprias mãos.
A alma é pois, imortal; renasceu repetidas vezes na existência e contemplou todas as coisas existentes e por isso não há nada que ela não conheça! Não é de espantar que ela seja capaz de evocar à memória a lembrança de objetos que viu anteriormente, e que se relacionam tanto com a virtude como com as outras coisas existentes. Toda a natureza, com efeito, é uma só, é um todo orgânico, e o espírito já viu todas as coisas; logo nada impede que ao nos lembrarmos de uma coisa – o que nós, homens, chamamos de “saber” – todas as outras coisas acorram imediata e maquinalmente à nossa consciência. [...] pois sempre, toda investigação e ciência são apenas simples recordação.
A fala transcrita no texto é de Sócrates, que conversa com Mênon. Para ilustrar a teoria da reminiscência, chama um escravo e lhe pede que examine umas figuras sensíveis e , por meio de perguntas, o estimula a “lembra-se” das ideias e a descobrir uma verdade geométrica.
Ora o maior dos castigos é ser governado por quem é pior do que nós, se não quisermos governar nós mesmos.
