Graça
A gente pode degustar a vida temperando - a com drama ou podemos substituir o drama por maturidade que é mais saudável.
Uma coisa é ser Bela (Gil) outra é ser só uma Graça. rs
O diferente é admirado, aplaudido e afagado pelos seus iguais e desdenhado, rejeitado e repugnado pelos seus diferentes.
Dizem que o bem vence o mal. Assim como os meus ancestrais continuo aguardando o fim da luta entre eles e a paz no mundo.
Gratidão não é uma prisão. Gratidão é um sentimento nobre que também pode ser exercido na liberdade de ser grato sem ter que ser prisioneiro de ações engessadas por uma dívida de reconhecimento. Gratidão que aprisiona deixa de ser uma sensação iluminada para ser uma culpa cheia de limitações que muitas vezes sequer retribui à altura àquele quem promoveu tamanho senso de agradecimento em nós quando a sua boa vontade e solicitude pautou-se na valiosa liberdade do seu próprio direito de escolher ser útil ou ser indiferente.
Precisamos desenvolver a habilidade da autocrítica para sabermos identificar com clareza se a inveja que pensamos que terceiros, eventualmente, têm de nós e das nossas conquistas na verdade não passa de uma profunda piedade pelas nossas vitórias que no fundo se assemelham a castelos de areia expostos à beira mar sob o risco constante de serem desmoronados por uma onda mais eficiente do que a nossa vocação para construí-los, exibi-los e, iludidos, achamos que durarão eternamente.
Uma nação não pode esperar que seu povo "SAIBA" escolher os seus dirigentes quando, sequer, este mesmo povo, "SABE" retirar o carrinho vazio da fila do caixa, no supermercado, após desocupá-lo, liberando assim, até mesmo por uma questão de educação, o espaço para que outro cliente possa descarregar as suas compras sem ter que tirar o carrinho do EGOCÊNTRICO que estava na sua frente.
Somos uma pátria independente, logo somos um povo independente. Um povo que "independente" do que esteja acontecendo continua na dependência da opinião alheia, na dependência de Jesus, na dependência das próprias carências, na dependência das migalhas ofertadas pelo seu governo que finge considerá-lo cidadão e devolve em forma de humilhação os impostos recebidos. Somos um povo que "independente" do que esteja acontecendo continua dependente de novelas, do consumo, da beleza aparente, do corpo perfeito, da omissão, do colo alheio, do elogio, de ser amado, da busca pelo amor verdadeiro e eterno, da padronização de ideias e opiniões, das tragédia do mundo para se sentir solidário, das desgraças alheias para exibir o seu sentimento de humanidade e etc. Somos um povo feliz porque conquistou a independência para ser totalmente dependentes de tudo que "ditam" dizendo ser o melhor para nós. Conquistamos a independencia para que a mídia pudesse conduzir nossos passos, para que o poder pudesse separar nossos corações, para que o marketing tivesse permissão para consumir nossos neurônios, para que os nossos valores pessoais sejam o nosso escudo protetor quando os valores dos outros não pactuarem com os nossos e quiserem nos dizer algo que não queremos ouvir. Somos independentes. Somos livres e preparados para administrar, através do ego, a nossa prisão social independente de termos em nossas próprias mãos e mentes as ferramentas essenciais para nos tornarmos dependentes de nós.
Eleições municipais chegando e, inevitavelmente, elas serão conduzidas conforme a afinidade do eleitor com os candidatos apoiados pelo presidente Lula e pelo ex-presidente, e inelegível, Bolsonaro. Sem dúvida, na campanha, na disputa pela mamata da improdutividade remunerada (com raríssimas exceções as quais, verdadeiramente, os eleitos ocupam os cargos públicos para se dedicarem a qualificar a vida do cidadão e de seus dependentes) haverá uma comparação frenética entre os governos acima citados.
Já é hora de começamos a hamonizar as relações, nas redes sociais, para evitarmos mais brigas inúteis.
Como fazer isso? Se informando. Se divorciando da paixão por fake news. Usando a massa cinzenta no lugar do fígado, quando nos depararmos com uma realidade frustrante sobre a conduta de ambas as figuras que polarizam, no âmbito da influência política, no território nacional, e que não gostaríamos que fosse verdade, consequentemente, fazendo com que nos posicionemos, insana e vergonhosamente, em defesa, incondicional, de qualquer ilícitos dos nossos ídolos políticos nos tornando uns idiotas inconsequentes que, no fundo, só contribuem com o pior para o Brasil.
Um bom passo para darmos a largada rumo a esta proposta de harmonização, nas redes sociais, e que pode, e deve, se estender para as relações, na vida real, é combinarmos o seguinte: quem acha que as urnas eletrônicas não são confiáveis e, consequentemente, desaprova e não reconhece o governo atual, considerando-o inelegítimo, e, convenientemente, finge que as urnas não foram sabotadas quando, ao termino da apuração, na última eleição, concluíram que deputados e senadores da atual oposição não foram atingidos com a não confiabilidade das meninas eletrônicas que consagram o desejo do cidadão brasileiro deve ir para a Argentina tentar uma vida melhor.
Quem acredita na confiabilidade das urnas eletrônicas, está mais satisfeito com o governo atual, apesar das suas dificuldades e de, ainda, estar longe de ser uma administração perfeita, contudo, vê nele uma proposta mais humana, mais empática, mais pacífica e que oferece mais perspectivas de melhora para a vida de todos os cidadãos, independentemente da sua afinidade política, se mantenha firme neste solo brasileiro e procure esquece que um dia foi incentivado a ir para Cuba.
Duas pessoas do mesmo sexo não procriam. Não há óvulo, entre casais do "gênero" masculino. Não há esperma, entre casais do "gênero" feminino.
A ciência, com a inseminação artificial, através da disposição de uma terceira pessoa, com a doação de semem, de óvulo ou da barriga de aluguel, consegue proporcionar a maternidade, como realização de sonho, entre casais homossexuais que sentem a necessidade de aumentar a família e materializar o amor mútuo. Porém, há uma outra via, de valor incalculável. De amor indescritível. De senso humano, absurdamente, invejável que é a adoção.
Respeite e apoie o direito da comunidade LGBTQIAP+ de lutar pelo espaço que lhe cabe, nesta sociedade, independentemente dos seus sonhos.
Na comunidade LGBTQIAP+ há muitas pessoas que querem expandir o seu amor. Que, através da sensibilidade, quanto casal, deseja acolher pequenos seres humanos, iniciantes na jornada da vida, independentemente da idade, que, excluídos, por variados favores, da segurança de uma família bem estruturada, com amor e comprometimento com a formação de cidadãos, contando com o afeto daqueles que desejam adotá-los, bem como o apoio de todos nós, vencem os seus traumas e vão para o mundo com o coração mais fortalecido e mais em paz. Com a alma mais confiante e com mais consciência da importância de uma verdadeira família na formação emocional de uma criança ou jovem. Da importância da harmonia social e, principalmente, com a perspectiva de que a "Pátria" terá tudo para respeitá-lo como filho deste solo e deste planeta, como manda a constituição brasileira. Como demanda a constituição humana advinda do universo. Que Deus não interfere no amor verdadeiro. Pelo contrário. Deus não é seletivo nem oportunista. Deus é justo e protetor da família que pauta a relação entre os seus membros na união, e nunca na felicidade cênica e/ou mercenária e/ou de conveniência religiosa para agradar a sociedade e mascarar suas mazelas. Mazelas estas que mais atendem ao demônio do que uma divindade de luz.
A natureza é diversa, nas suas cores. E o arco-íris representa esta diversidade, bem como representa a diversidade da natureza humana.
O amor não tem cor, não têm sexo e não tem conta bancária. Quem, verdadeiramente, ama precisa do nosso apoio para ter coragem de expandir os seus sentimentos. Quem, verdadeiramente, ama respeita o sentido de amor.
28 DE JUNHO(2024) - Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+
Considerando que muitos de nós não acordam para a vida, o despertar no amanhecer nem sempre significa um novo dia.
Impossível definir a vida sem levarmos em conta a morte, que é a primeira informação que o mundo tem sobre cada um de nós, sobre a nossa passagem por esta esfera, que independe do nosso registro de nascimento, do nosso DNA, tipo sanguíneo, da família a qual faremos parte, de sermos alfabetizados, ou não, do nosso caráter, da nossa conduta na sociedade, do amor que sentimos, ou não, pelo próximo e das condições financeiras que permearão a nossa qualidade de vida durante esta hospedagem.
Tudo nesta vida é passível de ser incerto, exceto o fim dela. Já as condições que efetivam o encerramento do ciclo, é outra reflexão.
Há riscos que temos a obrigação de correr. Há medos que são necessários perder. Há atos que são fundamentais serem praticados. Há fugas que devem ser abortadas por serem inúteis. Há sonhos que devem ser investidos por terem potencial de realização. Há verdades que devem ser desconsideradas, porque não passam mentiras mascaradas, bem como há mentiras que são vitais para a sustentação de uma história. Há liberdade que não precisa ser experimentada para não aprisionar a alma. Há coragem que precisa ser ignorada para não promover derrotas, porque ser fraco é sinal de sabedoria e conquista.
Há tanto o que fazer, e não fazer, na vida, há tanta insegurança em nós quanto ao que dizem ser certo e/ou errado, que a melhor opção para os mais acomodados é deixar que as regras decidam o seu comportamento, já para os mais ousados a saída é tentar encontrar uma saída para não se encaixar nos rótulos e sobreviver sob as impossibilidades impostas de uma maneira imune às frustrações.
Fugir
Não olhar. Não dizer
Não desejar. Não sentir
Fugir
Fugir pra dentro
Que é lugar seguro
Confiável e protetor
Mas é lá, também
Que estão sufocados
Os olhares não praticados
As palavras que não devem ser ditas
Os desejos que não podem ser divididos
O amor proibido de ser sentido
Fugir
Fugir do íntimo. Fugir do Eu
Fugir pra me esconder de ti
E de tudo que é seu
Não represe os sentimentos ou desejos dentro de si "apenas" por achar que eles não terão chance de fluirem, certifique-se, antes de sentenciar o aprisionamento deles na sua própria insegurança e medo, se os caminhos que desejas que eles percorram não estão pavimentados, justamente, para recebe-los. Há sempre plaquinhas de sinalização na estrada, e o bom condutor, que tem o objetivo de chegar ao seu destino, sempre prestar atenção nelas. Sempre sabe quando deve seguir em frente ou retornar e mudar o percurso. A sinalização na estrada salva vidas e sonhos.
