Graça
A exegese bíblica calvinista deixa implícito que Deus não é pessoal e amoroso, mas Ele é uma espécie de poder absoluto que age indiscriminadamente e sem misericórdia. Quando os calvinistas tagarelam sobre a "glória" de Deus só podemos escutar "poder" indiscriminado. O que os calvinistas não conseguem entender é que poder sem Amor, sem Graça, sem Misericórdia não manifesta a glória do Deus revelado em Jesus. Lógico, eles vão tagarelar que sua teologia abrange todas essas singularidades, mas cada vez leio e escuto os teólogos calvinistas tentando explicar, mas fico convencido do contrário.
Nas escrituras sagradas existem dois temas que se destacam:
- Um é o relato do deslumbramento do homem pelo pecado;
- O outro é o chamado de Cristo para salvação do homem caído em pecado.
Se "TODOS" não caracterizam efetivamente TODOS de forma abrangente nas escrituras, então nem TODOS caíram com Adão como afirmam as escrituras. Se a queda de Adão trouxe o pecado a TODOS, então a Graça SUPERABUNDOU para TODOS. Romanos 5.18
É interessante o paradoxo do crescimento evangélico. Enquanto aumentamos em números, a influência na sociedade diminui. Isso prova que o Evangelho não está crescendo, mas o projeto pessoal de algumas lideranças. Pois, onde o Evangelho cresce a sociedade é impactada e transformada.
O maior milagre não foi o terremoto que abriu as portas da prisão. Não foi o fato de que os presos não fugiram quando as portas estavam abertas. O maior milagre foi um pecador que disse: Senhores, que devo fazer para ser salvo? Atos 16.19-34.
Quando me perguntam por que não sou calvinista, eis um dos inúmeros motivos: “Para aqueles que foram predestinados ao inferno, nenhuma pregação será suficiente; e para aqueles que foram predestinados ao céu, nenhuma pregação será necessária”.
A salvação e a condenação não vêm de um duplo decreto feito unilateralmente na eternidade passada! Deus escolheu salvar os que creem em Jesus e condenar os que rejeitam Jesus! Esse é o único meio que Deus usa para salvar e condenar os homens (Joao 1.12; João 3.16-19; João 3.36; João 5.24; João 11.25-26; Atos 4.12; Atos 16.30-31; Romanos 6.23; Romanos 10.9; Gálatas 2.16 Hebreus 7.25; 1ª João 5.10-12).
Em sua insanidade teológica o calvinismo afirma que o decreto de reprovação aconteceu na eternidade passada, ou seja, antes do pecado cometido ou qualquer ser humano ter nascido! Em outras palavras, foi condenação sumária e arbitrária para com os nãos eleitos.
"E Jesus, olhando para ele, o AMOU e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades." (Mc 10:21-22). Se existe a graça irresistível, então o jovem rico não deveria resistir o AMOR (ηγαπησεν = amou de ἀγαπάν = amor ativo e sem interesse) o amor de Cristo! A graça irresistível cai por terra aqui. Logo, a eleição incondicional e a expiação limitada também!
Soberania sem caráter é puro despotismo. Algumas vezes Deus se “limita” (Isaías 48:9) por Sua justiça e outras por Seu AMOR. Ele optou SOBERANAMENTE nos amar, fazendo justiça na cruz e manifestando Seu Amor. Se Deus não pode optar livremente entre uma coisa e outra, logo Ele está preso e dependente da própria “soberania”.
O monte do Calvário cumpriu as leis do monte Sinai! No Sinai todos estavam condenados à morte, mas no Calvário todos receberam perdão para vida. Quem está no Sinai caminha para morte, mas quem está no Calvário caminha para vida. Do Sinai vem à lei, do Calvário vem a Graça. Do Sinai vem à morte, do Calvário vem a Vida. Moises subiu no Sinai e recebeu a lei, Jesus subiu no Calvário e deu fim a lei.
Resumindo o Evangelho Genuíno
A pregação do Evangelho está quase desaparecendo de alguns púlpitos, os mandamentos da mutualidade não existem mais, a espiritualidade está sumindo de algumas comunidades e uma parcela enorme daquilo que se chama “igreja” está funcionando por meio de entretenimento, performance, efeitos especiais e manipulação das massas via redes sociais e congressos.
Então o que é o Evangelho?
Resumindo: O evangelho revela um Deus que É Amor, que É Santo e Justo, tomando uma iniciativa unilateral em amor, de salvar pecadores injustos (Romanos 3.23) por meio da expiação (morte) substitutiva de Seu unigénito filho (João 1.14) na cruz. Nessa cruz, toda a ira de Deus foi descarregada no Filho de Seu Amor (Colossenses 1.13), e quando a ira de Deus é descarregada em Jesus, a Sua justiça é satisfeita; tornando Jesus Justo e Justificador de todo homem e mulher que não resiste à oferta de salvação e Nele crê, tendo seus pecados e culpas perdoados.
No terceiro dia, Jesus ressuscitou dos mortos, evidenciando assim, que Deus aceitou Seu sacrifício, e agora, por meio desse sacrifício, Deus convida a todos os homens e mulheres, em todos os lugares que se arrependam e creiam no Evangelho.
Isso é o Evangelho genuíno!
Temos que entender de uma vez por todas, que ensinar um falso Evangelho não gera pessoas salvas; gera conversões falsas!
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba, Marcelo Rissma.
O Jovem Rico e o Calvinismo
"E Jesus, olhando para ele, o AMOU e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me. Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades." (Mc 10:21-22).
Se existe a graça irresistível, então o jovem rico não deveria resistir ao AMOR de Cristo (ηγαπησεν = amou de ἀγαπάν = amor ativo e sem interesse)! A graça irresistível cai por terra aqui; logo, a eleição incondicional e a expiação limitada também!
Segundo o calvinismo a graça é irresistível, o homem não pode contrapor a graça ofertada, desse modo asseveram que o homem não pode resistir a Deus, mas como podemos verificar no texto, fica claro a rejeição do jovem rico a oferta de Jesus; então só podemos chegar a uma conclusão:
A) Ou Cristo fez uma oferta falsa;
B) Ou Cristo não quis usar a graça irresistível;
C) Ou nesse confronto o jovem se tornou soberano;
D) Ou o evangelista Marcos errou na narrativa;
D) Ou a graça pode ser resistida e Deus não deixa de ser soberano!
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Não há mérito em quem recebe (Efésios 2.8), pois todos nós somos mendigos diante de Deus e é justamente por isso que recebemos o favor imerecido. Quem achar que o mérito é de quem recebe, terá que discordar de que "não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor... (Eclesiastes 9.11)", mas que tudo isso é exatamente por graça e justamente pelo mérito da pobreza.
O amor é um sentimento maior do que todos os universos possíveis, mas, no entanto cabe dentro dos corações!
É muito cansativo e triste ouvir pregações e canções antropocentristas, de promessas retiradas do Antigo Testamento, que são exclusivas para Israel em plena Nova Aliança. Estão costurando o véu novamente e enganando o povo. Precisamos entender definitivamente que tudo que recebemos foi por Graça, não merecemos nada!
Não é o tipo de vida que a gente ostenta, mas é o tipo de coração que a gente tem que diz quem somos.
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