Gosto do Perigo

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Como eu gosto de você

Gosto assim

Como eu gosto de você, mas não é qualquer gostar
É como gostar de tabua, mas não é de qualquer tabua
Gosto é daquela tabua que, num momento de naufrágio
Surge longe a flutuar, você só tem que alcançar

Como eu gosto de você, e eu nem sei como explicar
É gostar de água salgada que não mata nem a sede
Mas que quando o sol ta quente ela vem te refrescar
E todo mundo vai logo correndo entrando no mar

Como eu gosto de você, como beijo de criança
Daqueles depois da festa, tão grudado e tão melado
Que a gente tem que limpar, mas o gosto desse beijo
Fica um tempo a nos lembrar, de como é puro o beijar

Como eu gosto de você, de um gostar que é complicado
É gostar desmesurado, daqueles de emocionar
Um gostar bem diferente daqueles que afaga a gente
Aquele que o outro sente, sem ser preciso tocar

Como eu gosto de você, pra te dizer a verdade,
Na minha concepção foi meu melhor ombro amigo
E eu aprendi contigo o carinho e a afeição,
Sei que violou comigo com certeza algum artigo
Que aprendeu na profissão

Como eu gosto de você em cada fase sem chão,
Suspensa e sem noção “Pendurada” eu dizia,
Era assim que definia toda minha aflição,
Era a você que pedia a você que eu recorria,
Procurando explicação

Como eu gosto de você, nas vezes
Que me perdi, das várias que te busquei
Quantas vezes te liguei, foram tantas
Que nem sei, e em todas te encontrei

Como eu gosto de você, eu não consegui dizer
Resolvi então escrever, queria muito agradecer
Foram tantas as descidas,Tão difíceis... as subidas,
Não faria sem você Mas as palavras me fogem
E eu só consigo escrever Obrigado Anjo AP

Inserida por luzenilda

Acho que a vida foi feita para ser sentida em todos os seus momentos e não gosto de desperdiçar meu tempo com pessoas que vivem para detalhes e se esquecem de viver.

Inserida por frasesdots

SOU SEMPRE HONESTO, NÃO GOSTO DE DESERTO,
BUSCO O OURO DA VIDA, QUERO ACHAR A MINA,
PODE SER NUMA ILHA, PODE SER ATÉ BEM LONGE,
SE ESTOU ERRADO OU CERTO, TE QUERO PERTO,
VOCÊ QUE ME ILUMINA, ME ENCANTA E SEDUZ,

NESSE PAPO RETO, NADA É SECRETO, É TUDO A VISTA,
ESSE SOL LOIRO QUE ME CONQUISTA É MINHA VIDA,
ESSA BRILHO QUE ME GUIA, É VOCÊ MEU FAROL,
E POR VOCÊ E COM VOCÊ EU SEI BEM QUEM SOU!!

Almany Sol - 23/09/2012

Inserida por almanysol

O Senhor te formou. Você não é igual a ninguém. Pare de tentar se moldar ao gosto de outrem!
Gaste teus dias tentando agradar a Deus, porque eu sei que tal tarefa só lhe acrescentará.
Fuja das expectativas errôneas de quem - como você - está carregado de falhas.

(Fabi Braga, 31/08/2014)

Inserida por fabitech2

O mais importante pra você saber é que assim, eu não gosto de você.

Inserida por escrotoquelepoesia

Entremundos

Quando entro no seu mundo, eu gosto de prestar atenção. Ouvir cada detalhe e ver a sua expressão.

O que faz o seu olho brilhar? O que te faz baixar o olhar?
Eu não quero a síntese. Eu quero todo o enredo: qual o reflexo de cada momento?

Me mostre, eu quero ver. Melhor, eu quero ouvir. Me deixe descobrir qual é a SUA palavra. Sim, aquela que você sempre usa quando está muito feliz. O que faz seu corpo fluir?

Percorra lugares, caminhe até o cais. Fale onde a maré nos afoga. No silêncio, prometo não perguntar mais. Divido a minha corda. Segure a minha mão, me levanta desse chão.

Sorrio onde a luz é plena. Contorne um a um os meus espinhos. Te juro não desistir na subida. Na descida, perdoe meus tropeços. Sim, estamos sozinhos no escuro. Eu tenho uma vela. Podemos acendê-la. Que tal uma fogueira?

Me leve pro seu melhor lugar. Me deixe participar.

Fale sobre o cheiro, o som e as cores. Viu? Te trago flores.

Entre aromas e sabores, agradeço a viagem entremundos.
Mesmo que, às vezes, mudo. Ainda que um pouco surdo. Talvez cego por segundos. Todos temos nossos vultos, sombras e sussuros.

Está bem. Explorar mundos pode ser inseguro. Prometo respeitar o tempo da visita. Me disponho a retribuir a visita. JEscolhe aí: um vinho ou uma pizza.

Me despeço em bom tempo. Enaltecermos a saída. Lembre, despedida é convite.

Saio de mansinho, te solto com carinho. Um dedo de cada vez. Até que nossas mãos se soltem de uma vez.

Pela primeira vez, eu olho para trás.

Até mais.

www.surrealizacion.com

Inserida por ligiatosetto

Por cada coisa que a gente passa nesta vida.

Eu sempre gosto de conversar com as pessoas. Ainda acho que o melhor é conversar numa cidade pequena como Santa Terezinha, Pilar, Vila Boa ou minha amada Pirenópolis. Lá as conversas são olho-no-olho, algo prazeroso. Mas nesse dia em especial... eu não estava para papo.
***

Fiquei irritada porque o voo duraria dez horas. E eu no assento do meio, dei o meu lugar para um senhor que nunca havia viajado de avião antes. De repente um outro senhor à minha direita do lado corredor começa um diálogo nada apropriado para quem estava no avião.
Um homem de uns trinta anos, muito bonito, de terno e gravata, uma roupa nada adequada para viajar e que agarrava-se nos braços da poltrona:
***
_ É a sua primeira viagem internacional?
***

Abaixei o livro e olhei para ele. Mas além de irritada, eu tinha que terminar aquele livro para uma palestra na Universidade Politécnica de Valência. Eu não teria nem um dia para descansar antes da palestra. Já estava no sufoco!
***


_ Não senhor. Faço esse trajeto sempre.
Ele me olhou de cima abaixo. E fez uma careta. _ O que você faz? Não parece uma mulher de negócios.
Pensei: _ Lá vem bomba!
Reabri o livro e respondi tranquilamente: _ Nem todas as viagens internacionais são a negócio. Aliás, são bem cansativas. Por isso, se o senhor me der licença, vou continuar lendo o meu livro.
***

Ele soltou um gemido. Notei que ele estava nervoso. Mas com certeza era arrogante. Como sou alérgica à arrogância, ignorei-o. Estava a postos, como passageira a decolagem. O comandante falou em Francês, Inglês e em Português como de costume. Eu não gosto dessa companhia francesa, principalmente quando ela fundiu-se com uma holandesa. Aí que a coisa degringolou. E eu lendo o meu livro quando...
***

_ Você consegue ler voando?
_ Hum... hum.
_ Você não tem dificuldade?
_ Não senhor. Eu tenho o costume de ler um livro por dia. Quero terminar este neste voo. _ Mensagem clara não é leitor? Mas para o bendito, não.
***

O serviço começou a ser servido. E é lógico, que lá pelas tantas, viria aquele de vendas. A mesma coisa sempre. O mesmo cansativo estresse de ficar ao lado de estranhos enjaulada para cruzar o Atlântico. Aí começou a explosão de pérolas do passageiro do meu lado direito:
***

_ Você voa muito neste voo?
_ Só uma vez. _ Lógico, outro voo seria outro nome, outro dia.
_ Ahhh... então você não estava naquele que caiu no mar...
Abaixei o livro e o vi remexendo na poltrona. Aí entendi.
_ Senhor. Se eu estivesse naquele, não estaria aqui conversando com o senhor.
_ Não é claro! Estaria no fundo do mar! _ Bradou.
***

Todos olharam para nós, já tínhamos passado da costa do Brasil. Mas aí eu continuei em voz baixa. Pausada e tranquila.
***

_ Se o senhor acredita, sim. Mas eu não estaria nem aqui e nem no mar.
Ele ergueu as sobrancelhas: _ Onde estaria então?
_ Bom num lugar melhor que este mundo Adorando a Deus.
_ Ahhh... você é uma daquelas religiosas. O que vai fazer na Europa? Procurar um emprego?
Ele atravessou uma linha tênue. Não falo sobre minha vida particular.
_ Não.
_ Pois eu tenho uma reunião.
_ Hummm.
Voltei a ler meu livro. De repente ele me cutucou.
_ Que livro é este? Um romancezinho?
Sem tirar os olhos do livro: _ Sim um romance entre a Quântica e o cérebro humano. Os dois geram a simbiose da Ergonomia Cerebral.
_ Você é médica?
_ Não.

_ Então porque diabos está lendo este livro? _ Falou alto, mas tão alto que o serviço de bordo todo olhou para mim. O passageiro da esquerda, um clérigo, ficou com dó da mim. Não houve jeito, tinha que explicar para amenizar a situação.
***

_ Eu sou uma pesquisadora e estou fazendo um artigo científico sobre Psicologia Ambiental.
_ Mas o que você faz afinal de contas? Eu sou advogado!
Eu tentava manter a calma: _ Sou arquiteta e urbanista, mestre e doutora na área, sou filósofa, teóloga e também tenho formação em artes plásticas. Agora, sou cientista da Universidade Hebraica de Jerusalém. E se o senhor deixar, eu vou terminar o meu livro.
***

Ele ficou me analisando por um tempo. Um comissário que fala Português já havia postando-se bem perto de nós para ouvir. Ninguém merece!
***

_ Eu pensei que você era empregada doméstica.
_ Hummm. Não tirei os olhos do livro. _ Muita gente pensa porque sou parda. Ou melhor, mulata, negra. _ Ao fundo, ouvi uma risada do comissário que traduzia em um Francês, quase sem sotaque, a outro.
***

_ Mas me diga uma coisa?
Aiiii... Fechei o livro. E olhei para o homem. _ Pois não!
_ Esse não é o mesmo voo que caiu no mar?
_ Não, aquele continua no mar.
_ Mas você me entendeu. Este não faz o mesmo trajeto?
_ Sim.
_ Você acha que ele pode cair?
_ Todo avião pode cair.
_ Você acha que este pode cair então? _ Eu acho que ele disse isto a cento e oitenta decibéis.
***

Todos olharam para nós. Aí eu perdi de vez a paciência.
***

_ Senhor! O senhor acredita em Deus?
_ Mais ou menos.
_ Então ponha as suas contas em dia com Ele.
***

_ Você é uma cientista e acredita em Deus?
_ Sim. Como Albert Einstein.
***

_ Mas se cair?
***

Isso ele já falava, não me cutucando, mas sacudindo o meu braço. Chamei o comissário em Francês e pedi um uísque para o homem. De pronto, ele trouxe.
***

_ Eu indico ao senhor beber toda a bebida e estar em dia com Deus. Porque se o avião cair o senhor vai morrer. Entendeu? _ MOR-RER. E dessa o senhor não passa! E nem eu. Portanto, beba o seu uísque e deixe-me ler o meu livro!
***

Só ouvi umas risadas atrás. O senhor a minha esquerda, depois trocou de lugar comigo. Porque o digníssimo bebeu três garrafas _que eu não sabia que ele tinha consigo_ e tombou adivinha para onde? No meu ombro!


24/11/2016

Inserida por breno_bertioga

Paixão SOlitária me faz vulnerável.
Não gosto! Gosto de ser forte! Vai passar...

Inserida por juliana_do_patrocinio

Dormi poder sonhar e acorda com gosto do seu beijo não tem preço ,minha preciosidade !!

Inserida por celma_nascimento

Não sei se gostou do meu beijo, mais ainda sinto gosto do seu queria você pra mim.. ✍️

Inserida por celma_nascimento

Gosto das noites frias. O frio pede o calor e a noite pede um pouco de luz. homem e mulher, um sorriso me seduz.

Inserida por tom_nascimento

Para juntar meu corpo ao seu e dar um laço foi preciso um só um abraço. Para sentir⁠ o gosto do desejo bastou um simples beijo. Se o amor alimenta o poeta faço de sua imagem a refeição mais bela. E pra minha chama arder até o infinito preciso apenas do seu sorriso.

Inserida por tom_nascimento

⁠Vinho no frio, cerveja no calor. Mas o que eu gosto mesmo é do meu amor.

Inserida por tom_nascimento

Viver por si só nos motiva a ir aonde ainda não estivemos. Sentir o aroma de cada estação, o gosto salgado do mar e o doce beijo da pessoa amada nos impulsiona a vencer cada dia. Ficar no mesmo lugar pode ser como perder a perspectiva, é como deixar de viver.

Inserida por tom_nascimento

⁠Gosto de ver o mesmo Marcos, um escritor brasileiro, caminhando pela humildade e pela sabedoria interna. Ainda mais em sexta-feira, quando o astro Urano transmite o amor. E tudo isso refletido na poesia e na filosofia que ele escreve. É maravilhoso ver a humildade de Marcos sendo recompensada com tanta sabedoria e amor.

"Eu não gosto de veado, gosto de mulher, não sou homofóbico, sou hétero..."

Inserida por EvandoCarmo

"Meu maior dom, é ser humano, tratar meu semelhante como gosto de ser tratado...o resto é lixo metafísico."

Inserida por EvandoCarmo

⁠Eu não gosto dos otimistas.
São o avesso do que um homem deveria ser. Fracos, como flores nascidas no asfalto. Hipócritas, porque a esperança que carregam é emprestada e sabem disso. Não há virtude no sorriso de quem foge.
Todo homem conhece o peso do que o espera. Cada segundo é uma vírgula no discurso do fim. Por que fingem não saber? Por que disfarçam? Andam pela vida como se a tragédia fosse um acaso, não uma certeza, e enchem a boca de palavras leves, como quem tenta vender um barco furado ao próximo náufrago.
A verdade é dura, cortante. Vem como o som surdo de uma porta trancada para sempre, como o baque de um corpo ao chão. A verdade não se curva nem espera. É uma lâmina que vive no silêncio, e os otimistas... Ah, os otimistas são os que tentam cegar-se diante dela.
Mas o mundo não é gentil. Nunca foi. E os que riem à beira do abismo só prolongam a vergonha da queda. Não há dignidade no engano. Não há beleza na negação. Eu prefiro os que não mascaram o rosto com sorrisos. Os que olham para o escuro e dizem: “Eu sei.” Esses não se vendem à ilusão. Esses são os únicos que, de alguma forma, resistem.
Otimistas são traidores da própria condição. Não há coragem em esconder-se atrás de promessas fáceis. Só há mérito em encarar o inevitável de frente, sem artifícios. A vida exige muito mais do que sorrisos; exige força para carregar o peso de saber.

Inserida por EvandoCarmo

⁠"Quando quiseres me levar"

Ele acordou com um gosto metálico na boca e uma lucidez que parecia milenar.

Sabia. Não era intuição. Era certeza.
Hoje, a Morte viria. E ele, cansado, não a temia.

Ajeitou os papéis sobre a mesa, acendeu um cigarro que não fumava havia dez anos, e pôs uma música quase inaudível no velho toca-fitas. Era Chopin, talvez. Ou só o vento.

Deixou as janelas abertas. Queria que ela entrasse à vontade.
Morte. Senhora. Fera. Fêmea.
Ela que viesse — sem cerimônias.

No papel, começou a escrever, como quem fura o véu do mundo com uma agulha de fogo:

“Quando quiseres me levar, irei sorrindo.
Quando me achares digno daquele banquete onde serei o prato suculento dos vermes, fique à vontade.
Sei que poeta não deve demorar muito por aqui.
Quanto a essa ilusão que puseste no coração do homem, de ser eterno, fica no vácuo, como hiato cósmico.
Como palavra muda, impronunciável.
Que nós, por confusão mental, criamos em delírio: eternidade.”

Fez uma pausa. O silêncio da casa parecia escutar. A xícara de café esfriava devagar. Lá fora, o mundo seguia: os cães latiam, os pneus assobiavam no asfalto, alguém batia panela no apartamento ao lado.

Mas ele já não pertencia a isso.

Levantou-se. Pegou o espelho da infância — aquele que pertencia à mãe — e olhou-se como quem vê um estrangeiro.

“É você mesmo?”, pensou. “Ou o que restou do que chamaram de você?”

Não chorou. Apenas fechou os olhos.
Lembrou de um amor antigo.
De um poema que nunca publicou.
De uma criança que lhe sorriu na rua, semanas atrás.

Cada coisa lhe parecia uma despedida disfarçada.

Às onze e quarenta e cinco da noite, ela veio.

Não como figura. Não como caveira.
Apenas entrou no ar. Como frio.
Como verdade.

Ele sentiu.

Sorriu.

E sem mais palavras, morreu de olhos abertos, como quem enfim compreende — ou perdoa.

Na folha, sua letra deslizava até o rodapé da página.

E ali, como se deixasse ao mundo uma última gargalhada filosófica, escreveu:

"Criamos o infinito com medo do fim.
Chamamos de eternidade o que não suportamos perder."

Inserida por EvandoCarmo

"Gosto de olhar passarinho", e, no que tange à cognição, sou um ser infinito-abstrato, não dou atenção ao é que é definível..."

Inserida por EvandoCarmo

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