Gosto do mal Feito
O apetite do privilégio e o gosto da igualdade, eis as paixões dominantes e contraditórias dos franceses em todas as épocas.
Um homem que tenha rido com gosto ao menos uma vez na vida não pode ser de todo irremediavelmente ruim.
Existe sempre uma grande demanda por novas mediocridades. Em todas as gerações, o gosto menos desenvolvido tem o maior apetite.
O que não tem mais vontade nem mais gosto do que a vontade e o gosto alheios, pode ser tido como verdadeiro escravo.
Nunca se pratica o mal tão plena e tão alegremente como quando praticado por um falso princípio de consciência.
Os maus, não querendo reconhecer-se por autores do mal que praticam, atribuem ao destino, à sua estrela, os desgarramentos das suas paixões.
A exigência de um lugar ao sol é conhecida. O que é menos conhecido é que este se põe mal aquele foi conquistado.
