Gostaria de te Pedir Perdão
Acostumar com o errado, nos incapacita de forma doente pelo erro e nos vitimiza como coitados. A esperança atrofia e nos distancia de qualquer possibilidade do acerto para vivermos um dia, pelas melhores mudanças felizes que merecemos naturalmente por vida.
Nunca mais fico de bem.
Vez ou outra, na minha infância, eu escutava alguém dizer: "vou ficar de mal! Nunca mais fico de bem". Achava isso bem estranho; ficava pensando o que seria esse 'de mal'. Fato é que não entendia aquela fala. Até porque, como geralmente vinha da boca de uma criança, depois de poucos minutos, uma chamava a outra para "voltar a ficar de bem". Lembro que nunca fiquei de mal. Por volta dos 8 anos, tive uma discussão com umas amigas e fui embora pra casa. Não tinham se passado nem 15 minutos quando elas foram me chamar para jogar queimada. Não havia em mim um só resquício de irritação. Nem nelas.
Mas, lá com uns 13 anos, voltando de ônibus da escola, uma de minhas amigas que cresceu e estudou comigo entre os 7 e 9 anos, começou a me instigar, falando que a escola dela era milhões de vezes melhor que a minha. Tivemos uma discussãozinha de adolescente, em que eu fiquei curtindo com ela, levando-a na brincadeira, e, no final, ela ficou bem brava. Foi uma tolice, porque foi a primeira vez que alguém ficou de mal de mim. E o afastamento que veio em seguida foi bem doloroso. Nunca deixei de gostar dela, mas não a procurei para pedir que voltássemos a ficar de bem, nem ela a mim. Só fomos voltar a trocar algumas palavras quando já éramos adultas, casadas, com filhos. Não é lamentável?
Depois disso, aprendi o que era ficar de mal; é deixar o mal crescer dentro da gente; é perder aquela virtude infantil de sentir o valor do outro. É óbvio que o outro não deixou de ser querido; é óbvio que gostaríamos de reatar os laços; mas deixamos o rancor ir crescendo, permitimos que ele vá dando um sabor amargo nas lembranças antes tão doces ou tão bem temperadas. Tantas aventuras, gargalhadas, travessuras que nem nos permitimos mais ventilar na memória... Agora estamos de mal.
Antes fossem só as crianças que ficassem de mal; elas sim, sabem fazer isso do jeito certo! Jovens e adultos perdem a linha, esquecem como se faz. Para a criança, o outro é o que importa, porque nem mesmo consegue distinguir de fato onde é que termina o eu para começar o outro. Esse é o tempo em que se é um com o outro. Não é adorável?
Então começamos a crescer, nos individualizamos. Sabemo-nos separados e assim nos fazemos. Cada um para o seu lado e se há motivos para discussões, e sempre há, agora pode haver também a separação sem volta. De uma grande e linda amizade pode ficar apenas uma dor no peito de quem não teve o amor pueril que chama a crescerem juntos.
Isso acontece porque, em algum ponto, entendemos que o outro se apequena. Não somos mais um com ele, agora somos mais. Quando o olhamos, ou dele lembramos, maior que ele está aquilo que nos irritou, chateou ou indignou; e isso toma uma proporção maior do que o valor do outro. É importante perceber o quanto isso é sério e é fácil entender se exemplificarmos usando uma cédula de valor.
No Brasil, a cédula de maior valor é a de 100 reais. Pois bem, se acharmos uma cédula suja de barro, ou com um pequeno rasgo, ou toda amassada, embolada, ainda assim nos alegraremos pela sorte de tê-la achado. Independentemente do seu estado, ela não perde o seu valor. Com as pessoas deveria acontecer exatamente assim: a pessoa tem o seu valor e não o perde por ter-nos feito algo que nos entristeceu. Jogá-la fora, 'matá-la' em nossa vida, querer nunca tê-la conhecido é, para mim, um dos maiores males que pode existir entre as pessoas. É mesmo algo comparável à morte; tão ou mais doloroso que ela.
Quando vejo amigos se afastando com o tom de até nunca mais, ou um tempo próximo ao nunca, dói em mim. Quanta estupidez! Quanta vida jogada fora! Lembro da parábola do filho pródigo. Sim, porque aquele filho ficou de mal do pai. O pai não; este nunca guardou rancor pelas intempéries do filho. Com certeza, ficou muito triste, muito chateado; mas rancoroso, jamais. E, desde então, sua vida foi esperar o seu retorno, esperar para poder o abraçar novamente. Claro que seguiu a vida fazendo o que devia fazer e amando todos os seus. Mas vivia à espera do filho que nunca deixara de amar.
Penso que eu 'puxei' isso do Pai. Não sei ficar de mal. Nunca soube e espero jamais aprender. Fico sim irada vez ou outra, e me derramo feito lava de vulcão. Mas passada a erupção, mal lembro do que a causou. Tantas feitas, uma questão qualquer que poderia ser resolvida de uma maneira mais amena. Tantas vezes tenho de pedir perdão... Mas ficar de mal, isso não é pra mim. Continuo achando estranho como da primeira vez que alguém falou isso perto de mim. Só que naquela época não doía, até porque nem era sério. Hoje, no mundo adulto, o 'ficar de mal' é uma terrível doença; é um grande mal. É a própria doença do mundo!
Quando te encontro
Me sinto numa montanha de
Sentimentos não ditos e
Frases mal faladas.
A voz sufoca na garganta...
E eu me calo...
Sufocado na covardia
De não te pedir perdão.
Na mente de quem mágoa há uma grande expectativa, uma certeza quase absoluta de que irá ser retrucado com raiva/ódio proporcional ao erro cometido. Entretanto, quando a pessoa magoada age contrário às expectativas de quem mágoa, ele acaba dando a melhor sentença àquele que lhe magoara; o perdão.
"O homem não é medido por quanto tem no bolso ou por quantos bens ele tem, mas pelo caráter de reconhecer quando tá errado e pedir perdão pelos erros cometidos!"
As lagrimas que não cai,
O soluço que não sai,
As lembranças que não param de vim,
Os cheiros que não deixo de sentir,
As músicas que não param de tocar,
Os amigos que não param de perguntar,
As soluções que não deixam de surgir,
A tristeza que bate ao lembrar que agora já é o fim.
Se você tem algo importante a me dizer, fale enquanto eu possa te ouvir, enquanto eu possa corresponder; enquanto eu existo, porque se deixar para depois pode ser tarde, poderei ter partido, sem ao menos ouvir de você o que me deixaria demais feliz!
"E do rosto dela, escorreu uma lágrima.
Não entendi muito bem o porquê de, naquele momento, ela voltara.
Não sabia ao certo por que me chamava.
E do rosto dela, eu sequei uma lágrima.
Olhava em meus olhos, não entendi o porquê chorava.
Uma vez que, foi ela quem decidiu partir pra longe de mim, não quis ser minha morada.
E do rosto dela, escorreu uma lágrima.
Por perdão ela implorava, me dizia que estava arrependida, até ajoelhara.
Me disse que estava mudada, que só de mais uma chance precisava.
E do rosto dela, eu sequei uma lágrima.
Talvez ela tenha visto em mim algo divino que, seria capaz de perdoa-la.
Não consegui abrir mão das minhas mágoas, ela estava enganada.
E do rosto dela, escorreu uma lágrima.
Nessa noite ela partiu aos prantos, jurando que não mais voltara.
Rogo para que, ao menos, tais juras não sejam falsas, pois minhas verdades, são amargas.
E do meu rosto, eu sequei uma lágrima..."
Trabalhe com vontade, tenha planos e metas, mas saiba controlar os seus pensamentos antes que eles o dominem.
Viva o sonho da casa própria, a felicidade por todos os ângulos, até do outro lado do espelho se for possível.
Invista no amor da sua vida, embora isso possa parecer mais uma loucura disfarçada de utopia, da mais louca que se possa imaginar: mudar as pessoas pode ser uma missão onerosa, senão impossível. Você pode apenas gerenciar a sua própria vida.
Ação gera reação, vontade gera ação.
A concepção de espaço e tempo pode ser simbólica, vai além do bem e do mal.
Por fim, não se recolha à ingratidão: seja atencioso, ético, respeitoso e generoso, mesmo sabendo que você possa não ser compensado no mesmo sentido e com a mesma intensidade.
A vida serve pra isso: pra viver! Com prazeres e dissabores. Mas do seu modo, à sua maneira.
Ontem a minha mãe me ofendeu, dizendo que sou santinha do pau oco. Logo ela que conhece a minha história, logo ela que acompanha a minha trajetória.
Logo ela que é minha mãe, e que "vê" as minhas renúncias, ou se não vê é porque sofre algum tipo de cegueira pra não ver o que está embaixo do nariz.
[...]
E nesse momento eu acabo de ter um "insight", talvez esteja nisso o que tanto me magoou, nem foi ela, mas sim a minha expectativa que ela visse além do superficial, acho que eu esperava que ela estivesse acompanhando a minha luta interna, os meus anseios, o meu processo, as minhas intenções, a minha confiança no Senhor. Mesmo falhando, e mesmo não compreendendo diversas circunstâncias, mesmo andando em alguns trechos escuros do meu coração, porque sou um ser humano, e não tenho a capacidade de ser perfeita.[...]
[Outro insight] E pois é, as mães também não são perfeitas. Por isso o perdão se faz tão necessário e milagroso. Na oração do Pai Nosso diz assim: ..." Perdoe as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem têm nos ofendido..." E eu quero ser perdoada, portanto preciso perdoar.
Ontem a minha mãe me ofendeu, dizendo que sou santinha do pau ôco. Eu fiquei surpresa porque não costumo esconder o que penso, não faço questão de parecer santa pra ninguém, eu tenho completa consciência que não sou, mas na medida da minha compreensão eu busco fazer a vontade de Deus, porque o amo.
Então qualquer pessoa que me lançasse essa palavra, eu não ia me importar, porque aprendi na Caminhada Cristã que há um momento que você escolhe a quem prioriza agradar, a Deus ou aos homens, e eu priorizo a Deus, sempre! Então estava preparada para ouvir tais palavras de qualquer pessoa, menos da minha mãe.
Logo ela que acompanha a minha trajetória.
Logo ela que é minha mãe.
E que "vê" as minhas renúncias, ou se não vê é pq sofre algum tipo de cegueira pra não vêr o que está embaixo do nariz.
[...]
E nesse momento eu acabo de ter um "insight", talvez esteja nisso o que tanto me magoou, nem foi ela, mas sim a minha expectativa que ela visse além do superficial, acho que eu esperava que ela estivesse acompanhando a minha luta interna, os meus anseios, o meu processo, as minhas intenções, a minha confiança no Senhor. Mesmo falhando, e mesmo não compreendendo diversas circunstâncias, mesmo andando em alguns trechos escuros, porque sou um ser humano, e não tenho a capacidade para ser perfeita. [Outro insight] E pois é, as mães também não são perfeitas. Por isso o perdão é tão necessário e milagroso. Na oração do Pai Nosso diz assim: ..." Perdoe as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem têm nos ofendido..." E eu quero ser perdoada, portanto eu preciso perdoar.
Quanto faço o bem, agradeço imensamente a pessoa que me permitiu essa dádiva! Mesmo que ela se afaste e não me diga obrigado, acredito que essa pessoa me fez um bem maior e mais duradouro! Se um dia ela se aproximar peço a Deus que eu esteja em condições de fazer um bem ainda melhor e receber a recompensa também de Deus pois dessa pessoa receberei um segundo bem, maior ainda.
Deus e milagres diante tantas incertezas e inverdades se tornou em pouquíssimo tempo um dos melhores negócios enriquecedores e muito rentáveis.
"Vislumbro-te minha deusa das perdições.
Olhar-te é perigo, é se lançar aos leões.
E teus olhos me prendem em doces sonhos e alucinações.
Aquele que, por milésimos te vislumbra, é certo, fica preso em seus grilhões.
Ah mulher!
Se tu fosses música, é certo, seria a mais doce das canções.
Encanta-me teu corpo, a mais bela das tentações.
Coleciona em tuas mãos, daqueles que te admiram, os corações.
Poço profundo, onde afogo falsos amores e antigas paixões.
As mais belas palavras, tornam-se vazias, ao tentar narrar as inenarráveis sensações.
És dos erros os perdões.
És me luz nas escuridões.
És me companhia nas solidões.
Se fosses uma flor, seria a mais bela dos vales, das campinas e dos sertões.
Ter-lhe em minha vida é a mais doce das ilusões.
Liberte-me desta prisão, traga-me emoções.
Peço por favor, liberte-me dos seus grilhões..."
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