Genuíno
O ser humano é uma consciência pura, que vai guardando uma bolsa inconsciente de informação emocional, contextual e legislativa.
Ao absorver o contexto vai sentindo o que é prejudicial e vai ganhando medos.
Os maiores medos do contexto são perder dinheiro e influência positiva. Pois existe a vontade de dominar o contexto e torna-lo favorável para si mesmo.
Portanto os setores de poder, acabam por se favorecer e ao seu grupo, absorvendo influência e poder. Deixando escassear esses meios para os restantes.
Ideias novas podem abalar esses contextos de poder. Os seus autores tem medo de perder, tal como todos os restantes. Sendo assim tentam erradicar ideias ou conceitos que possam abalar o seu contexto. Sendo que a prioridade é dinheiro, o significado da humanidade perde-se.
Ideias de ajuda ao próximo não servem porque significa ficar com menos do que aquilo que se pode ganhar.
Este ciclo vicioso corrói e mata o planeta e as maiorias menores.
Quem entra no contexto rico, entra de forma submissa e aprende-o. Fazendo depois com que este se repita de igual modo, independentemente do seu ator, por milhares de anos.
Como bola de neve, milhões ficam de fora e a classe alta distancia-se cada vez mais.
JT
Ouça diferentes perspectivas e veja as coisas de diferentes perspectivas. Lembre-se, ser fiel a si mesmo não significa ser uma pessoa rígida que arrogantemente impõe sua verdade aos outros.
Às vezes uma tristeza repetitiva e que nem goteira no teto. Se você não consetar a ruptura que está causando a infiltração, logo, logo essa abertura se rompera e inudara todo o ambiente.
Não é atoa que a peça mais rara do jogo é a dama. E é inevitável que a peça mais hábil de outro jogo seja a rainha.
Elas (mulheres) ditam a realidade de seus jogos!
Talvez eu pediria você de volta para a estrela cadente, ou para o gênio da lâmpada, ou para a fada madrinha, ou para a feiticeira, enfim, para todas as superstições que existem. Mas eu já pedi muitas vezes e elas não trazem de volta ou que nunca existiu. Se você viessem me amando seria novidade e não retorno. Posso mudar o pedido: "Que ele me ame de verdade". Porém, mendigar amor já é vergonhoso, imagina usar forças sobrenaturais para tal feito - vergonha sobrenatural -.
Não dar para ser adolescente a vida toda. Jogo de desinteresse cansa, provocações são coisas triviais, entre-olhares são fascinantes e temporários. Em certo momento queremos o que pode ser falado, ouvido e tocado. Muito mi-mi-mi acaba com uma grande história de amor.
Me enjoo de futilidades, do raso e daquilo que não passa da aparêceria. Mas não me enjoo de Pessoas. Penso que elas são como poesias/livros, filmes e músicas. Sempre que lermos encontraremos coisas novas, sempre que vermos avistaremos detalhes extraordinários e sempre que escutarmos ouviremos palavras acolhedoras.
Repare bem! Há pessoas e Pessoas. Fico com poesias/livros, filmes e músicas, que são sinônimos de Pessoas.
Crie consciência que a perfeita harmonia é feita de tonalidades diferentes. Negraliza-te! Pense no que nos une e admire o que nos faz singular. Negraliza-te! A tua luta mostra a grandeza de tua pele e de teu povo. Portanto, Negraliza-te Brasil!
Melanina, para que te quero?
Quero para resistir à opressão.
Quero para resistir à “miscigenação”.
Quero para resistir ao branqueamento.
Para lutar por liberdade.
Para lutar por sobrevivência.
Para lutar por dignidade.
Para lutar com resiliência.
Para lutar por igualdade.
Para lutar por residência.
Apesar de ter limpado palácios,
Lavado roupas sujas, preparado
a melhor comida, amamentado
o senhorzinho...
Apesar de ter construído casarões,
Igrejas, escolas, estradas e pontes
Hospitais, fortes e até seguros porões;
Apesar de ter servido de piso,
Carregado liteiras e limpado latrinas...
Apesar dessas atitudes humilhantes,
ainda hoje a melanina organiza mutirão global
para garantir reconhecimento da humana igualdade
entre os humanos desiguais,
por direito à vida, sem opressão.
Melanina a fazer história.
José Atailson.
Poema racismo
Racismo!
Conhecer para destruir.
Conhecer para desnaturalizar.
Racismo!
Reagir e não aceitar
Reagir e denunciar.
Racismo!
Educar para não praticar
Educar para não valorizar.
Racismo!
Confio na alteridade
Respeitamos o nosso próximo.
Racismo!
Eu me autoaceito como sou, gente!
Somos iguais no amor, Senhor!
Racismo!
Tu não vás nos dividir.
Tu não vás mais existir.
Racismo!
Para que te quero, ódio!
Para que te quero, violência!
Tu vás para a lata de lixo, lixo!
Às vezes a vida nem sempre é um videogame, aquele mundo onde podemos ter o controle de todos os personagens do jogo.
O coração. Ah, o coração! Este que acelera quando ama, é o mesmo que desacelera para tramar quando odeia.
Importar um sentido à vida.
Sempre houve uma busca incessante pelo sentido da vida. E atualmente essa busca se tornou um imperativo ético devido às implicações da pandemia da covid-19. Isolamento social, contaminação , escassez de remédios e comida, desemprego, endividamentos, mortes, violência intrafamiliar e outros agravantes afetaram pessoas, famílias, instituições. Os mais vulneráveis são os que mais sentiram e sentem os efeitos desastrosos dessa doença.
Mas, para quem quer dá um sentido à vida, Sartre pode iniciar o caminho. Para ele “Não importa aquilo que fizeram ‘comigo’, mas importa o que eu faço com aquilo que fizeram ‘comigo’.” Isso sim, importa. O termo importar quer dizer trazer algo de fora para dentro, ao contrário é exportar, que significa trazer o que está dentro para fora, expulsar.
É consenso entre os pensadores contratualistas que os seres humanos nascem livres e iguais com potencial para desenvolver capacidades. Desenvolve-se essas capacidades na convivência socioambiental, no espaço e no tempo. Capacidades de sorrir e gargalhar; capacidades de aprender linguagens e línguas, capacidades de sentir-se amado/a e amar, capacidades de a prender a fazer o bem... E Agostinho de Hipona, ao pensar a liberdade, cria o conceito de livre-arbítrio, ou seja, a capacidade de escolher. Com efeito, pode-se escolher o certo ao errado, escolher o justo ao injusto, escolher a verdade à mentira, escolher ser solidário ao egoísmo e a capacidade de escolher viver intensamente momentos de bem-estar e felicidade. Também pode ser o inverso, infelizmente.
Voltando as conseqüências da pandemia boa parte de nossos semelhantes estão vivendo e /ou sentindo um vazio existencial por sido desumanizado mais ainda neste período. As causas são diversas. Mas vou relatar uma experiência, anterior a pandemia, que pode ser orientadora para muitos.
Há uns dez, doze anos experimentei uma carga de sentimentos avassaladores de raiva, ressentimento, ódio. E isso me desumanizava a cada dia. Não gostava nem de pensar em quem me fez o mal porque consumia todo o meu tempo pensando em estratégias isoladas, ruins para neutralizar o indivíduo que me retirou o sentido de viver bem e feliz. Queria me livrar disso, mas não sabia como, foi então que lendo um bom livro, ouvi de Jesus o ensinamento “ Amai vossos inimigos e orai por quem vos perseguem. Mt 5,44.” Pra quem está creio de ódio, isso soa meio estranho.
Contudo, escutei! E acolhi! Fiz do ensinamento um mantra para interiorizá-lo.
Comecei a fazer a experiência orante de Jesus. Confesso que nos primeiros momentos chorava muito, soluçava, mas a continuidade da oração, cada vez mais sincera, foi me acalmando. Isso demandou tempo e muito exercício espiritual. Numa madrugada me ajoelhei e pedia a Deus que me ajudasse a exportar a raiva, os ressentimentos, o ódio para fora de mim, limpar meu coração e minha consciência desses sentimentos e pensamentos intensos e nocivos à minha liberdade, à minha dignidade, à minha alteridade. Custou, mas consegui. Consegui de verdade. Esta limpeza me permitiu iniciar o processo de importação do que me foi tirado: a minha beleza interior. O que compõe a minha beleza interior? Escuta, Liberdade, oração, alteridade, equilíbrio, harmonia, serenidade, paz, confiança, bondade, coragem, gratuidade, respeito, tolerância, temperança, compaixão, justiça... E tudo que considero ético e estético.
Não permiti, portanto, que fizesse de mim o que queriam, do jeito que queriam. Mas fiz com o que fizeram de mim uma luta. E não a fiz sozinho, nem isolado da sociedade. Sempre trabalhei na escola, tornei-me missionário, militante social, cuidei da minha família clã, li e me doei mais.
Foi assim que reconquistei a minha humanidade roubada. Restaurando a capacidade de amar; de amar desinteressado, a exemplo de Jesus.
Mas lembre-se: Isto não se faz sozinho.
Precisa-se pedir ajuda de quem realmente pode me ajudar. Urgente. Por que nada é mais necessário ao homem, à mulher do que querer e ser humanamente um ser humano repleto de belezas.
Meu professor
Professor, que sonhos você teve que não realizou ?
Ensinou-me a ler, pensar e escrever... Professor, esse sonho foi seu?
Mas quem bem realizou o sonho, fui eu.
Tratou-me com carinho, respeito e atenção... Professor, esse comportamento foi seu?
Mas quem melhor se comportou, fui eu.
Dedicou tempo aos livros e aos papeis... Professor, esse momento foi seu?
Mas quem se lucrou do tempo de seu filho, fui eu.
Passou dias e noites trabalhando aulas... Professor, você aprendeu?
Mas quem usufruiu desses saberes , fui eu.
Consumiu horas a fio corrigindo o erro... Professor, a sua vista escureceu?
Mas quem se apropriou do certo, fui eu.
Desgastou-se na escola sem se dá conta... Professor, você adoeceu?
Mas quem mais cuidou da saúde, fui eu.
Envelheceu se doando, se doando... Professor, o corpo doeu?
Mas quem cresceu todo saudável, fui eu.
Em fim, o mestre se aposentou... Professor, com que salário?
-- ... --
Tanto que Bíblia ensinou...
“ Deus Trabalhou seis dias; depois, descansou!”
Descansou para sempre!
E você, meu professor, não entendeu?
(Feliz mês de outubro, meus companheiros!
Feliz mês, minhas companheiras!)
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