Gente Mimada
No geral, quem reclama de tédio são as pessoas que menos fazem a vida ser mais aprazível. Gente chata tem poucos amigos, e quem tem poucos amigos não tem muito que fazer.
Uma hora a gente tem que partir. Às vezes sem fazer qualquer sentido. E sem motivos, o que é o pior. Partir nunca dependeu muito de uma única pessoa. Nunca. Depende da história, do destino mesmo, sabe? Tem gente que fica, tem gente que vai. Nada mais óbvio. Se acostumar com as idas e vindas não é pra qualquer um. Band-aid não cura tudo e borracha alguma apaga essas histórias. Tem que doer, tem que fazer falta. Viver é isso: morrer aqui, renascer ali, sabe-se lá onde.
Há duas dores de amor: a primeira é quando a relação termina e a gente segue amando; a segunda é quando a gente segue amando na relação que nunca começou. Eu vivo as duas, absurdamente.
Para muita gente boa é mais conveniente conviver com samambaias, periquitos ou peixinhos dourados do que com quem tenha a capacidade de ter opiniões próprias e em conseqüência, discordar, criticar ou desobedecer.
Bem que eu queria que tivesse sido só uma brincadeira. Assim a gente se poupava de sofrer tanto no fim. Mas não. Foi mais. Foi amor.
Me deixe ser, assim, exatamente como eu sou. Meio gato, meio gente. Desconfiada. E independente. E adoradora de todos os luxos e lixos do mundo. Quer me prender? Nem tente. Quer me adorar? A escolha é sua, meu amigo, vá em frente!
Como é incômoda esta gente que tem mania de julgamentos. Sei não, sempre fui um pouco fechado, àspero, errado, tão eu, tão meu, mas desde sempre compreendi que cada um tem um pecado em si. Um dia tu também vais compreender que todo mundo é um pouco assim, meio aspero, meio-amargo, chato. Que ninguém é de ferro, bonito por perto. Ninguém tem sempre o cheiro de flores, todos erramos nos gestos, nas falas, nas cartas, nos versos. Um dia, tu e eu vamos notar e entender que somos apenas humanos, como é triste esta coisa de julgar, ser julgado. Um dia tu e eu iremos aprender que da vida alheia não se cuida, do sentimento alheio não se menospreza, o coração alheio não se machuca… Que nem tudo é o que parece, que nem tudo que reluz é ouro, que as brincadeiras são cheias de verdades, e as mentiras, são cheias de corações de brincadeira (tão triste esta gente que leva sentimentos alheios na brincadeira, a vida não é feita de sentimentos contados, de fazer o que se quer, o que se gosta, o que se faz), todos nós somos inocentes, todos nós somos culpados desta vida que sempre roda como ciranda de pedra, que nos tira as dores, que nos dá as costas. Tão bom seria esta gente, tão bom seria este dia se as mentiras me doessem menos nos nervos, se eu não fosse tão julgado, se todos estes juízes virassem sapos. Tão bom seria esta vida, se todos, todos nós, ficássemos um pouco mais calados…
“Seremos eternos masoquistas, pois por mais que a gente saiba que o amor machuca, nunca cessamos a busca por ele.”
A gente não precisa de bola de cristal pra descobrir quando o Amor da gente tá triste, só precisa amar ele de verdade...
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