Gente Mesquinha
Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção.
Vivo num mundo, cheio de gente fingindo ser o que não é. Mais quando estou com você, sou quem eu quero ser.
Chega um tempo na vida que a gente aprende que ninguém nos decepciona. Nós é que colocamos expectativas demais sobre as pessoas. Cada um é o que é e oferece aquilo que tem pra oferecer.
A gente vive buscando garantias. Queremos que dê certo, queremos fazer dar certo, lutamos para colocar tudo nos trilhos, nos eixos. Mas a vida segue seu ritmo. Os sentimentos têm seus próprios passos de dança. E de vez em quando somos obrigadas a ensaiar um novo passo. Nem sempre dura. Nem sempre é eterno. Nem sempre é como um sonho bom. E precisamos lidar com isso. Nem que seja na marra. Nem que tenha que engolir o choro e de vez em quando forçar um ou outro sorriso. Nem que a gente tenha que fingir que está tudo bem…
O coração da gente gosta de atenção. De cuidados cotidianos. De mimos repentinos. De ser alimentado com iguarias finas, como a beleza, o riso, o afeto. Gosta quando espalhamos os seus brinquedos no chão e sentamos com ele para brincar. E há momentos em que tudo o que ele precisa é que preparemos banhos de imersão na quietude para lavarmos, uma a uma, as partes que lhe doem. É que o levemos para revisitar, na memória, instantes ensolarados de amor capazes de ajudá-lo a mudar a freqüência do sentimento. Há momentos em que tudo o que precisa é que reservemos algum tempo a sós com ele para desapertá-lo com toda delicadeza possível. Coração precisa de espaço.
Eu prefiro as pessoas que conseguem ver o lado claro das coisas mesmo que todo dia anoiteça. Gente que se abala com os fatos sim, mas que não quer derrubar a estrutura do outro só pra vê-lo no mesmo nível em que estão. Com o tempo a gente aprende que todos têm o ônus e o bônus, mas poucos conseguem carregar dores e doçuras sem despejar em ninguém suas amarguras. Eu ainda acredito mais em sonhadores incuráveis do que em caçadores de mágoas...
A gente cansa: a gente cansa de tentar, de fingir que tudo está de acordo. A gente cansa de agradar às pessoas e sorrir para que tudo pareça estar normal. A gente cansa, e chega um momento que você passa a não se importar com mais nada. Não se importa mais com o que vão pensar e nem mesmo com o que sentem. Porque cansamos de insistir no que nos fere.
O que importa é a forma como a gente viveu e vive um sentimento. Não importa que nome ele tenha. Não importa se é um amor, um estar apaixonado, um gostar. O que importa é querer que aconteça. O que importa é querer que seja bom. Não importa se vai durar um dia ou uma vida inteira.
Tem coisa que não volta, por mais que a gente queira. Você pode até tentar voltar o disco, repetir a música, insistir na letra, cantar o mesmo refrão por mil e um minutos, fechar os olhos. Tem sentimento que não volta. Mesmo que você se esforce, recorde, tente voltar a página, refrescar o coração. Alguns sentimentos são bem pontuais: chegam, esperam pra ver se devem ficar e decidem partir ou continuar.
Um dia a gente aprende que palavras não bastam; e que buscar reciprocidade onde sequer há amor, é perda de tempo. Um dia a gente entende que amar é voltar-se para si mesmo e abrir mão de si para que o outro se complete. Um dia a estação muda, o dia anoitece, os planos recuam e a gente compreende que é preciso muito mais do que três palavras para descrever o que se sente. É que um dia, moça, tudo passa. E inevitavelmente a gente aprende a abrir mão. Um dia a gente muda! De tanto tentar, a gente cansa. E então aprende, finalmente, que certas coisas simplesmente não valem mais o nosso esforço. Mas leva tempo, viu? Leva noites mal dormidas, leva dias, meses e anos... até que um dia finalmente a gente chega lá, ou simplesmente finge que chegou. Mas a gente dá um jeito, lembra? O importante é nunca desistir! Porque eu sei que um dia a gente se esquece, ou esquece o passado e se encontra de novo.
Odeio gente falsa, mentirosa, hipócrita, cínica, ruim, sem amor-próprio, que gosta de se meter onde não é chamada. Gente interesseira, invejosa, sonsa e duas caras. Senhor, só te peço que me deixe longe desse tipo de pessoa. Elas não merecem nem um pouco do meu respeito.
Tem gente que eu sei que fala mal de mim, mas trato na maior normalidade do mundo. Uns chamam de falsidade, eu chamo de maturidade! Na boca de quem não presta, até quem é bom não vale nada.
A vida é um mistério, que somente nos é revelado pelos processos do Amor; quanto mais a gente ama, no quilate do Amor que nada pede, mais ficamos sabendo das coisas escondidas dos que desconhecem essa virtude por excelência.
Aí a gente cresce e descobre que a vida é bem diferente da fantasia, que a bruxa não é tão má, que o príncipe virou sapo e fugiu na carruagem com o lobo mau e que o final feliz é a gente que faz.
Às vezes a gente vai deitar com aquela sensação de que poderíamos ter feito algo a mais no dia. Pela manhã poderíamos ter tomando um café especial e, ao sair de casa, ter dito às pessoas que convivem conosco que a amamos. No trabalho, usaríamos a arma do sorriso no rosto para afastar aquela pessoa que, com sua energia carregada de inveja, vinha nos desestabilizar. E seriamos agradáveis com ela, a deixando sem espaço para fazer ou pensar o mal.
Almoçaríamos coisas saudáveis, mesclando um prato colorido e saboroso, como dizem por aí. Ao terminar, ligaríamos pra alguém que a gente goste muito e não falamos há muito tempo. Ficaríamos de prosa, rindo ao saber das novidades e, ao desligar, teríamos a certeza de que, mesmo longe, temos alguém que podemos contar. Sempre.
Na volta ao trabalho, quem sabe, compraríamos um sorvete para aquela pessoa que trabalha ao nosso lado e que nem imagina que pensamos nela com carinho quando estamos de férias, atestado ou, simplesmente, num final de semana de folga.
Quando voltássemos pra casa, também levaríamos algo simples, mas significativo, para quem nos espera. Quantas vezes alguém nos esperou em casa, de coração aberto, e a única coisa que conseguimos dizer é que o dia foi cansativo e terrível? Seria uma surpresa pra essa pessoa receber uma rosa, um chocolate ou, apenas, a alegria de estar em casa – de chegar em casa – bem, em segurança e com saúde.
Ligaríamos o som no volume máximo que nos fosse permitido e dançaríamos.
Ao deitar, talvez ainda teríamos a sensação de ter feito algo mais. Porém, estaríamos satisfeitos por termos feito da melhor forma o que estava ao alcance da nossa vida simples e faríamos uma oração pra agradecer.
Porque, muitas vezes, o que falta na vida da gente é só gratidão.
Mulher de hoje, ontem, amanhã.
Mulher é valente, minha gente. Trabalha, é guerreira, batalha!
Ensina, aprende, corrige, arruma, se enfeita, deleita.
Mulher gera, adota, ama, cria, cuida, ampara.
Mulher zela com amor, o fruto, o lar, o par.
Mulher, uma menina: brinca, sorri, encanta!
Mulher é forte, doce, azeda, afável.
Mulher, uma amiga, amante, sensível, incrível!
Mulher, seu nome é "Amor"; sobrenome "para sempre amar".
Feliz Dia da Mulher. Feliz sempre todos os dias.
Chega uma hora que a gente cansa...
Cansei de me preocupar, cansei de agradar, cansei de fazer tudo o que eu podia, cansei de fingir que estava tudo bem...
Cansei de fazer tudo em vão!
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