Gente Mesquinha
Mas mesmo aquilo que a gente não se lembra de ter visto um dia, talvez se possa ver depois por algum viés da lembrança.
"Existem milhares de pessoas longe, mas que vivem dentro da gente, no dentro-bem-dentro da gente, e que ficam tão perto e tão pra sempre."
Muita gente sem tem o que fazer só dá em fofoca sobre a vida das outras pessoas que estão ocupadas demais para se preocupar com insignificantes.
Não existe gente com metade do caráter bom.
Existe é gente que precisa de metade das pessoas que conhece falando bem dela para que seu mal caráter não fique tanto em evidência.
Que barulho foi esse? É o vento falando com a gente. E o que ele tá dizendo? Não sei, não falo ventanês.
O pior momento de um funeral é quando a gente vira as costas para quem ama, e vai embora para sempre.
Não importa se só tocam
O primeiro acorde da canção
A gente escreve o resto em linhas tortas
Nas portas da percepção
Em paredes de banheiro
Nas folhas que o outono leva ao chão
Em livros de historias seremos a memória dos dias que
virão
Se é que eles virão
A gente banca a boba, apanha na cara, perde toda a vergonha. Cai, cai feio. Mas levanta e segue. Eu sigo. Porque quando tudo chega a seu fim, dói. Mas dói muito. Só que passa e quando passar você nem lembra mas por estava sofrendo.
Não tenho paciência com pessoas idiotas. Não sei esperar essa gente que não sabe o que quer. Não sou calma, muito menos meiga, aliás, ás vezes, quando a pessoa merece, sei ser bastante grossa. Não gosto que invadem a minha privacidade, odeio perguntas indiscretas. Sou educada quando dá, e com quem merece. Desprezo gente fofoqueira, abomino quem cuida da vida alheia. Da minha vida cuido eu. Sei perdoar, mas não sei esquecer. Nem todos gostam de mim, mas quem gosta, gosta de verdade, gosta muito. Meus amigos de verdade eu cuido e protejo. Os que fingem ser meus amigos, eu deixo que a vida se encarregue de derrubar as máscaras. Não agrado à todos, e nem todos me agradam, melhor assim, não tô afim de fazer as vontades de ninguém, mas não nego, adoraria que fizessem as minhas.
Porque nós não sabemos, pois não? Toda a gente sabe. O que faz as coisas acontecerem da maneira que acontecem? O que está subjacente á anarquia da sequência dos acontecimentos, às incertezas, às contrariedades, à desunião, às irregularidades chocantes que definem os assuntos humanos? Ninguém sabe, professora Roux. «Toda a gente sabe» é a invocação do lugar-comum e o inimigo da banalização da experiência, e o que se torna tão insuportável é a solenidade e a noção da autoridade que as pessoas sentem quando exprimem o lugar-comum. O que nós sabemos é que, de um modo que não tem nada de lugar-comum, ninguém sabe coisa nenhuma. Não podemos saber nada. Mesmo as coisas que sabemos, não as sabemos. Intenção? Motivo? Consequência? Significado? É espantosa a quantidade de coisas que não sabemos. E mais espantoso ainda é o que passa por saber.
Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena. Tem gente que não vale a dor de cabeça. Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa. Entende isso? Não vale. Não vale dor alguma, sacrifício algum.
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Com a maturidade (em outras palavras: com os parafusos aparafusados direitinho), a gente começa a perceber o que merece e o que não merece a nossa atenção. Isso vale para coisas, pessoas, ideias, sentimentos. Tem coisa que não vale um real. Outras tantas valem um milhão. Nossas dores e amores.
Um dia a gente cresce, e descobre que a vida não é fácil como nos sonhos da adolescência, nem sempre da tudo certo é dessa forma que amadurecemos para vida enfrentando dificuldades de cabeça erguida.
– Papai, o que acontece quando a gente morre? - perguntei.
Ele soltou um suspiro e depois me pegou no colo.
– Fisiologicamente? Você simplesmente... para.
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