General
A verdade existe,
embora você
possa se enganar,
Você mandou
prender o General
junto com outros
que escutaram
porque uns falaram,
Ele não teve nem
chance de resgatar
a força física por
causa do estrago
no ombro,
Não há nenhuma
notícia que diga
como de fato
ele está depois
de ter sido picado.
O desprezo cruel
manifestado por
oficiais taxados
de ambíguos
que foram
passados a retiro
Só confirma
aquilo que imagino,
e é melhor que
não seja comentado.
Você sempre crê
naquilo que
prefere acreditar,
por ser habitante
da zona de conforto,
Por isso sempre
bendigo os militares
que se colocam
do lado do povo,
Porque trabalhar
pela paz sempre
exige mais do soldado.
ESTUDE-LEIA, certa vez como motorista de táxi, levei um General de Exército de Copacabana para Presidente Vargas.
Ele me disse que seus pais eram ANALFABETOS e ele era um filho rebelde, estudou em escola pública (Não gostava de estudar), mas quando chegava em casa sua mãe ia estudar com ele (forçado). Demorou algum tempo.para descobrir que sua mãe era ANALFABETA. brava MAMÃE, deve se orgulhar da patente do seu filho. E você JOVEM que quando a sua MÃE pede para você estudar, VOCÊ FICA JOGANDO PEDRA NELA"
A vida do General
que foi preso
injustificadamente
no dia treze de março
em meio a uma
pacífica reunião
há mais de um
ano e meio
requer cuidado,
E até agora mais
nada sobre ele
nos foi noticiado,
E estes versos
ardem pelos abraços
não dados pelas
filhas no pai exausto.
Com as amazônicas
cinzas aqui deixo
o meu lamento
para que nada caia
no esquecimento,
Em mim dói um
continente inteiro
só de saber
o quê foi feito
com as minhas irmãs
que foram vítimas
de exploração
em Trinidad e Tobago.
Não generalizo
a culpa porque
ninguém pode
ser responsável
por aquilo que
não fez e nem
por aquilo que você
entendeu de errado:
Deixo claro que para
cada direito violado
haverá sempre um
lamento para que
o crime não
seja banalizado,
A vida Warao a cada
dia se encontra num
circuito mais delicado.
A vergonha
da tal prisão
diabólica
sofrida
pelo General
que ocorreu
em plena reunião
pacífica por
ter discordado
do sistema,
Rendeu bem
mais de
um poema,
E troca de farpas
com quem
os fatos pisoteia.
Quem deseja
erguer o país
deve ter a boa
vontade de
abrir as portas
para a luz
da franqueza
entrar e trazer
a vida de volta
para o seu lugar.
Mesmo que
ninguém
que interesse
de fato
o tenha visto
com os próprios
olhos
no Hospitalito,
Dizem que
ele está vivo,
E estando vivo
isso já é tudo,
Que a justa
liberdade não
mais demore muito.
A prisão do
General que
dura já dura
há mais de
um ano e meio,
E não se fala
mais nada,
Desde o tal dia
13 de março,
A justiça foi
em arribação,
Como intuia
que a falta
de satisfação
seria total:
fiz nascer
a epopéia da
tropa que foi
de maneira
vil silenciada.
Uns coronéis
com igual
número da carta
de tarot que
representa
o mundo
foram a retiro,
Não se sabe
o porquê disso,
Sinto que há
um quê
de intrigante
e místico,
Algo me diz
que não foi
por premiação.
Um coronel
já deveria
ter sido
libertado,
Foi solto
e viveu
na pele uma
brincadeira
de mau gosto:
ele foi de novo
aprisionado,
Essa é uma
das formas
de fazer
a vida virar
um vero calvário.
Não se fala
em outra coisa:
surgiu um
Estado-Maior
em exílio,
Ninguém mais
se entende
parece feitiço,
Sinal que houve
pouco ou
nenhum diálogo,
Tudo isso
não deveria
ter acontecido,
Um bom
entendimento
já para ter ocorrido.
O General
que foi
capturado
em dezoito
de março
fatídico
dentro de
um hotel
no meio
de uma
reunião
pacífica,
E ainda
está há mais
de um ano
e meio
sem nenhum
acesso à justiça.
Sem você
perceber
em mim
há ameríndios
vestígios,
É por isso
que o meu
espírito livre
te incomoda
mesmo que
eu me cale.
Não faço idéia
da onde
tiraram que
o desterro
é liberdade,
E poderá ser
concedido
como prêmio,
Mas longe
de qualquer
prisão de
segurança
máxima
qualquer lugar
é melhor até
do que o paraíso.
O General que
foi levado
sem destino
agora ocupa
a cela que
havia sido
ocupada
pelo deputado
no sombrio
cárcere de
Fuerte Tiuna.
Amazônicas
cinzas que
sagram
a constante
indignação
um espírito
ameríndio
que não
se ajoelha,
não se rende
e na vida
não se cala
por nada.
Os Generais
que ali estão
são três,
Neste cárcere
onde não
há justiça
muito mais
do que
há um mês.
Um General
ainda dedica
a lembrança
ao Eterno
Comandante,
Com igual
espírito que
o libertador
discursou
para a tropa
em Taguanes,
Ali vive
no coração
de um povo
a esperança.
O José foi
libertado
e o material
foi devolvido;
O Hugo Marino
ainda está
desaparecido.
Poesia como
a primeira
venezuelana
da diáspora
em cores
de araguaney,
ela foi coroada.
Distante sei
que ali onde
ninguém
pode entrar,
e se entrarem,
eles não sairão;
E se partirem,
não voltarão
aqueles que
não querem
entender o quê é
autodeterminação
de uma Nação.
Dos Generais,
da tropa
e de tantos outros
gentil peço
a justa libertação.
O General foi
preso sem
nenhuma culpa
há pouco
mais de um
ano e meio,
Ficamos até
sem saber
onde foi levado,
E sei que ele
ainda está
fisicamente
debilitado;
A história é
uma trama
macabra,
Só de pensar
me preenche
de medo,
Nem que eu
seja a última
voz a falar,
A liberdade
dele não vou
parar de rogar.
Ele nunca foi
golpista
ou traidor,
E sim um
ele é grande
idealista,
Um dos mais
raros deste
continente,
Desde ontem
vem crescendo
a expectativa
que ele seja
libertado,
Ele não merece
permanecer
aprisionado.
O General foi
carregado em
meio a uma
reunião pacífica
dentro de um
hotel só por
ter discordado
de tudo que
para ninguém
não é segredo,
E mesmo assim
nunca deixou
de ser apegado
a Pátria e um
militar ordeiro.
As gotas
de amor
do General
de olhos
inabaláveis
de azabache
vem todos
os dias
fazendo
um oceano
pelo futuro
para que
não se perca
a fé na vida.
Não dá para
fingir que
as mestras
não estão
indignadas,
Por cada uma
sofro em dobro,
Não sejam
um estorvo,
Vocês não
sabem o quê
elas passam.
Não se trata
de uma teoria:
O Coronel
está com
a filha detida.
Foi assinado um
acordo parcial
com a minoria,
Creio que
a palavra
será cumprida.
Só Deus sabe
quando vão
soltar a tropa
e o General,
Não desistirei
de seguir
por cada um
pedindo em
tons reais
e de harpa celestial.
O General está
injustamente
aprisionado,
Eis-me aqui
com versos
libertários
para propagar
o absurdo
inegável,
Ele não deveria
ter sido preso,
isso tudo tem
sido lamentável.
O General não
tem contato
com ninguém,
Eis-me aqui
de vontade
própria com
com versos
lamentando
para insistir
no que é
irrecusável
e lamentável.
O General está
preso numa
cela que não
tem janela,
Eis-me aqui
com versos
que ultrapassam
a velocidade
da luz que
não aceitam
a ausência
de justiça
como sentença.
Não deixam
entrar a Bíblia,
cadernos, lápis
e livros,
Permitem
os mosquitos,
e não preciso
nem me alongar
mais para dar
nome a isso.
Eis-me aqui
em versos
que não
foram lidos,
Mas construídos
a partir do que
a irmã toda
a semana
tem relatado,
assim se vem
escrevendo
um poemário.
O General foi
arrancado de
uma pacífica
reunião no dia
13 de março,
e se encontra
há quase
dois injustiçado.
É hora de ouvir
o pedido
desde Guárico
por ele
e por tantos
que estão
passando
pelo o quê há
de mais trágico.
Ele vem sendo
torturado
psicologicamente
diante de tanta
indignidade
sendo ofertada
pela justiça
atrasada
e por quem
vem negando
o quê é
do que é humano.
Nos olhos
inabaláveis
de azabache
do General
estão claros
o cansaço,
o tormento
e a dor
de verdade
com as cores
da moldura
da tristeza.
A lentidão
da Justiça
faz vítimas
sem escolher
a patente
alcançando
com o punho
castigando
fisicamente
o tenente,
o coronel
e tanta gente.
Há quase
dois lentos
anos venho
insistindo
em pedir
a liberdade
de um General
que está preso
inocentemente
e sem devido
processo legal,
ele foi preso
por discordar
do poder vigente.
Jamais escreverei
uma carta para
o General que está
preso inocente
em Fuerte Tiuna
porque sou estrangeira,
Foram escritos por
mim poemas demais,
e ele nem idéia faz,
mas são todos
de minha total
responsabilidade.
Não é difícil de imaginar
que não vão me deixar
ultrapassar a fronteira.
Semeando, produzindo,
e ensinando,...
Compartilhando,
abraçando
as filhas e os velhos
pais agora só
na memória afetiva,
Com as amorosas
palavras da irmã
e as saudades
dos tempos
em liberdade
do filho a mesa
do almoço
que no coração
da Mãe doem demais;
Não escutaram mais
mais a alegria da gaita
e os acordes do cuarto,
Que as deixava em paz.
Não é segredo nem
ao poeta que venho
pedindo insistentemente
a liberdade do General,
É notícia recente
que penas variadas
serão revisadas,
De novo peço que
não se esqueçam
dele que nada deve,
e hoje até de saúde
mui frágil padece.
Terra de General
preso injustamente,
sem ventilador,
sem devido
processo legal,
e tropa na
mesma situação
todos vivendo
tragicamente.
Em La Mulata
não há mais
segredo para
tantos segredos,
e sabemos
bem o porquê.
Não estou em
nenhum desses
dois lugares,
mas quando
tu pensares
agredir o povo
é a mim que
estás agredindo.
Há terror em
Palma Redonda
que não
mais transita,
e sim ele
fixou moradia.
Não estou em
nenhum desses
dois lugares,
mas quando
tu pensares
desassistir
o povo é a mim
que estás
desassistindo.
É por ele que
vivo, persisto
e assumo
que sofro,
Ninguém aguenta
mais ser agredido.
Muito pouco provável
que algum dia
ele tenha me lido,
O General nem sabe
que eu existo,
A história dele eu
conheço como as
linhas das palmas
das minhas mãos
E cada poema que
está sendo por mim
escrito é de minha
total responsabilidade.
Venho refletindo sobre
a trajetória dele,
E de tantas outras
que precisam
receber a liberdade.
Desejo crer que
serei escutada pelo
Foro de São Paulo
de verdade,
O General sempre
dedicou a vida toda
a Pátria dele
com integral lealdade.
Não me permito
medir forças
porque não as tenho,
E também não faria
nenhum sentido
mesmo se as tivesse,
Todo o diálogo de
última consequência:
sempre condeno,
Porque só a paz
sempre será
melhor caminho.
Porque por pior
que seja um Governo,
O Império não tem
nenhum direito
de condenar a todo
um povo ao bloqueio.
O General leal
ao Comandante
Supremo teve
o seu direito
de reunião violado,
Ele foi preso
no dia 13 de março
do ano passado,
E está tendo
o direito
de defesa negado.
Preso sem culpa
em Fuerte Tiuna,
teve o direito
de dar um abraço
na própria Mãe negado;
Não tem acesso
a nenhuma literatura
e ali para ele
até ler a Bíblia
passou a ser pecado.
O quê falta ao povo
e o quê dói nele,
A mim me falta
e também me dói,
Por isso além
do General falo
de outros que
estão presos
nos sótãos
e calabouços
em meus
versos atordoados,
rogando a intercessão
do Foro de São Paulo
para que todos
sejam libertados.
Nos lábios está
o grito do povo
para que nos
SALVEM a VIDA
do último General
a cavalo preso
INJUSTAMENTE
desde o dia
treze de março
do ano passado
em meio a uma
pacífica reunião
por um grande
país pacificado.
A clarinetista moça
foi libertada sob a
triste condicional
de estar subjugada,
o crime dela só
foi desabafar
na hora errada,
e por sentir demais
por todos como
poeta não é difícil
imaginar que já
está proibida
a minha entrada.
Do General não
se sabe
mais nada,
tenho feito um
esforço tremendo
para que esse
silêncio não
deixe a minha
alma envenenada.
Dizem sem ver
há mais de dois
meses que em
GREVE DE FOME
ele se encontra,
e a inconformidade
de minha parte
tomou conta,
estou aborrecida
de uma maneira
que tu não fazes
idéia e nem conta.
A Pátria vizinha
não é segredo
para ninguém
que não é minha,
mas o hemisfério
também me é,
latino-americana
nasci, sou
e consciente
de que bendito
é o povo
que reinvidica
pela vida de
cada um de
seus guerreiros.
Solidão na multidão
é o que enfrenta
uma tropa e um general
(prisioneiros de consciência)
por entregar as suas
vidas por uma Nação.
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