General
Ao dar conta
do General
e de cada
preso político,
haverá de se
entender que
manter ele
e alguns já é
desproporcional.
Não faz
sentido nessas
prisões insistir
porque não
levará cada
um a lugar
nenhum,
e quando se
tem consciência
disso é melhor
não prosseguir.
Cada um com
o seu fardo,
porque quem
não tem sangue
nas mãos merece
ser poupado,
da mesma forma
quem não foi
sequer julgado;
e até que se
encontra há
muito tempo
aprisionado
merece ser
libertado,
pois com
boa vontade
dá para fazer
isso sem
nenhum embaralho.
Enquanto não
libertarem
o General
e a tropa
O meu coração
vai seguir
aborrecido,
E a minha
alma injuriada.
Silenciosas as
asas do condor
sob Abya Yala,
A minha canção
você não cala,
Porque falo
o quê precisa
sempre ser dito.
Ressoam as
vozes nas ruas,
O povo grita
com brio,
Induzido a um
enfrentamento
sombrio,
Culpa de um
Império maldito.
O patriotismo
da região foi
estrategicamente
afastado para
que o povo
achasse normal
todos os dias
ser roubado,
e o povo
mutuamente
se fazer agredido.
Abertamente
tudo isso me
preocupa porque
na minha terra
nem chargista
é respeitado,
Querem fazer
da Venezuela
a porta de entrada
para o desconhecido.
Dentro deste poemário
muitas histórias venho
contando enquanto
o General e a tropa
não forem libertados.
O General segue preso
injustamente acusado
falsamente de instigação
a rebelião desde o dia
treze de março do ano
de dois mil e dezoito,
Ele só pedia entre todos
o encontro, o diálogo,
a paz e a reconciliação.
Dentro deste poemário
ainda me lembro que
o Professor Carlos Lanz
continua desaparecido
e para uns este caso já
está encerrado e esquecido.
Dentro deste poemário
ainda registro o martírio
intermitente em vida
do velho tupamaro
vítima de brutal injustiça
e até agora não recebeu
nenhum direito requerido.
Os poemas da dupla fronteira
venezuelana e brasileira,
somente a mim pertencem,
No Maringma-tepui do Esequibo
Venezuelano os meus
versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros onze tepuis habitam.
O General continua preso
injustamente há mais
de quatros anos por causa
de uma falsa acusação
de instigação a rebelião,
e sem nenhuma previsão
de justiça simplesmente.
Há paisanos e militares
em trágica situação
igual onde as vidas
estão contando com
o milagre do encontro,
diálogo e da reconciliação.
Expresso preocupação
pela vida do velho tupamaro
em espírito de rebelião
que não come há vinte dias,
E preocupada com
as últimas notícias do que
dizem estar passando os presos
de consciência em Fuerte Tiuna
Separar os fatos é preciso,
devolver o território
à Venezuela é um imperativo
que a Corte Internacional deve
agir em nome do que é de Direito.
E no Achipo-tepui
do Esequibo Venezuelano
os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
(contando tudo isso e mais um pouco)
e nos outros onze tepuis habitam.
Quando a liberdade e a vida
estão em jogo
seja a de uma tropa
ou de um General
lá na Venezuela,
Ou alguém precise
de uma palavra
em Tigray, na Ucrânia,
na China ou na Palestina,
Não aposto na uma
última tentativa,
Todo o dia sempre
é um novo dia
para ser a poesia até o final.
No próximo mês já é Natal,
não há nenhuma notícia sobre
a liberdade da tropa e do General,
a esperança vem do diálogo
no México porque o cálice tem
sido incontestavelmente amargo.
O General está preso desde
o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito
por ter elevado a voz
contra todo o tipo de desgosto,
ele continua sem perspectiva
e sem ver brilhar o Sol da Justiça.
No próximo mês já é Natal,
menos para a tropa e o General
que optaram em ser presos
de consciência onde a Justiça
deles não tem sequer clemência
e seguem no calvário prolongado.
O relógio do tempo tem sido
implacável com todas as esperas,
nem o Esequibo tem escapado,
espero que a Corte restabeleça
a justiça e para a Venezuela
seja perpetuamente devolvido
para a Nação reencontrar o destino.
Repetidamente e muito antes
desta data fatídica
que marca a injusta prisão:
(O General pediu paz,
diálogo e reconciliação).
Há quatro floradas da cattleya
que é a flor nacional:
Não há idéia de quando
vão libertar o General
que é preso de consciência.
Em nome de cada carta
que nunca enviei e jamais
enviarei por ser estrangeira:
(poemas tenho escrito).
Cada verso escrito
da minha responsabilidade
tem o signo de quem
busca no escuro:
(a luz da liberdade).
Entre contas de 325
e 190 militares presos
na mesma condição
por serem agarrados
na própria convicção:
(Ontem, hoje e sempre
do General e por todo
inocente como ele não
me canso de pedir a libertação).
Passou o Natal,
nada se sabe a respeito
da liberdade
da tropa e do General.
Nada se sabe
do calvário
do Tenente Coronel,
Só sei que do velho
tupamaro também não.
Passou o Ano Novo,
nada se sabe a respeito
da liberdade
da tropa e do General.
Não há notícias de
consolação para
os corações de quem
tem entes desaparecidos.
O Ano está começando
nada se sabe a respeito
da liberdade
da tropa e do General.
Só sei que estes poemas
são todos meus,
e continuarão
sempre os mesmos,
(se nada mudar);
porque mesmo que
eu me cale todos
estão a se espalhar.
O General foi preso
indevidamente só
por pensar diferente,
Pensar diferente para
uns é um crime por
não aceitarem ter
na vida um divergente.
A prisão de consciência
do General é reconhecida
publicamente muito
além das habituais listas,
Não há como ser indiferente
com uma tropa que
como ele sofre intermitente,
As vozes dos clamores
pela liberdade de todos
têm sido crescentes.
O General foi preso
no dia treze de março,
do ano 2018 no meio
de uma reunião pacífica
no Hotel Presidente,
e preso segue injustamente
sem acesso a justiça só
porque pensa diferente,
e nunca foi indiferente.
Só sei de uma coisa
sobre quem pensa
que pode destruir
caminhos colocando
destinos fora de prumo,
e que assim está
caminhando no rumo certo:
"No tiene sueños,
ni alas, solo silencio
y soledades amargas".
...nunca mais viu...!
...o General nunca mais viu
a liberdade,
...a Justiça ali sumiu...!
...nunca mais nem a tropa a viu...!
...O General nunca mais viu
o velho Pai,
e dele não se despediu,
não porque não quisesse:
a humanidade de quem
(tem a vida dele nas mãos)
não o permitiu!!!
...nunca mais viu...,
o irmão do General partiu
e não sei
se dele o General
também não se despediu.
só sei que ele nunca mais viu,
não porque não quisesse,
não porque não quisesse;
(só sei que ele está preso
passando porque aquilo
que nenhum ser humano merece).
Levaram o amado
da filha do General
mais antigo e preso,
poderia até condenar,
não é sempre que
eles estão errados.
O lúcido é esperar
e aguardar os fatos
para criticar ou não,
e para rezar que o
os direitos humanos
sejam resguardados
O diálogo nacional
para se reconciliar
com os prisioneiros
de consciência total
como é o General
preso injustamente
já deveria ter
((((acontecido))).
Aprisionam ainda
o velho tupamaro,
a minha Mãe sempre
me pergunta quando
é que vão libertá-lo,
e eu nem sei mais
a ela o quê responder.
O Carlos Lanz segue
((((desaparecido))))
e não há nada que
faça este juízo
((((convencido)))),
não há resposta
plausível para o quê
pode ter ocorrido.
Satyagraha: você sabe
que isso não se faz,
eles prenderam
o teu General injustamente.
Satyagraha: você sabe
que a Justiça desapareceu
ali em plena reunião
pacífica simplesmente.
Satyagraha: o teu General
foi caluniado e teve o nome
usado indevidamente.
Satyagraha: você sabe
que eles levaram
o teu General brutalmente.
Satyagraha: deixaram
o teu General isolado
algumas vezes e com
a vida degradada
(covardemente).
Satyagraha: de muito longe
percebi a história e você
parece que está indiferente.
Satyagraha: hoje fazem
três anos de prisão ilegal,
lenta e sem acesso
ao devido processo
(cruelmente).
Satyagraha: nem carta
posso enviar
para ajudar o tempo passar
porque sou estrangeira;
você sabe que a verdade
não se represa
nem poeticamente.
Satyagraha: o teu General
não merece tamanha
indiferença e ingratidão
de uma gente sem coração.
Satyagraha: cada latino-americano
verso é para pedir
que tenha compaixão
tirar ele da prisão,
um continente da escuridão.
Satyagraha: o General é teu filho
e mesmo que uns se calem,
está escrito em oito estrelas
na história do movimento e no destino.
Faltam dois dias
para treze de março,
que completará três
anos que o General
continua injustiçado.
Uma tropa de ouro
em igual e trágico
Calvário: os vícios
não modificaram,
é visível que valores
seguem ignorados.
Um Pai reclama
pelo filho que não
permitem há mais
de vinte dias contato,
é triste a falta de tato.
Não importa o quê
o garoto tenha feito,
o sentimento do Pai
merece respeito;
se numa Pátria não
há respeito ao amor,
nada tem mais jeito.
Se há um coração
no teu peito não
permita que tudo
siga continuando
deste mesmo jeito.
Não é um Feliz Aniversário
para ti General,
Para onde a injustiça
escolheu te enviar,
Para ti e para muitos
tudo continua igual,
Só sei que preso não deveria
nenhum minuto estar;
Um melhor Aniversário
e o Sol da liberdade hão de raiar!...
O Sol da Venezuela nasce no Esequibo,
só não sei quando nasce
a justa liberdade para o General,
não é possível que não
exista nenhuma resposta sobre isso.
Faltam pouco mais
de dois meses,
para completar três
anos de injustiça
contra o General,
há um arrepiante
silêncio sepulcral,
e tudo parece igual.
O General é preso de opinião,
Não se sabe quando virá a libertação,
Ele está injustamente na prisão.
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