Galhos
"Eu vi o vento.
No balançar dos galhos dos pinheiros derrubava pinhas ao chão.
Eu vi as crianças brincando com as pinhas como se fossem bolas de algodão.
Eu vi o vento bendizendo as crianças e vi as crianças correndo com o vento na mão."
A vida é tipo uma Arvore crescem os galhos secam-se as folhas, caiem-as no chão mas sempre há uma forma para que elas se renovem com o sinal verde de renovação.
OUTONO
uma velha árvore
chove folhas
vermelho e ouro
quando o vento
abraça seus galhos
enquanto desenho
nuvens azuis
ouvindo o triste
lamento da cigarra.
®Verluci Almeida
221106
Adoro a madrugada e o silêncio que com ela chega,a ventania que lá fora sacode os galhos e varre as ruas... O medo de olhar pro lado achando que aqui há espíritos... enfim, ouço eu , ouço outros e até quem sabe te ouço,viajo nas possíveis viagens,e sinto minha percepção tão aguçada quanto o gosto do limão naquela bebida quente que me deixa assim sei lá como"(risos)
Arvorei
E de tudo um pouco
Se plantar regue, nasce e cresce
Galhos folhas flores
Espera que dá pássaros, eu e outros
Que olha e colhe frutos!
E tudo servirá para todos!
As folhas dançam ciranda no chão.
Os galhos aplaudem a dança
Alegres como criança
Dança, folha, dança
Até que o vento se vá...
Quem sabe, o motivo por não encontrares o que procuras é pelo foto de procurar nos galhos, ao invés de procurar nas raízes.
Passando pelos carvalhos, sinto uma paz tremenda ao ouvir o estalar dos galhos. O som do vento ecoa estrada a fora, trazendo consigo o cheiro do verde das plantas, o cheiro que entra pelas narinas, cheiro esse que me lembra de um lugar, o cheiro que proporciona-me paz de espírito, esse cheiro traz o aconchego de um lugar que é essencial, mágico, único. Esse cheiro lembra meu lar
Monte os pauzinhos dos galhos secos que caiam do chão das raízes de árvores de décadas, escolhe a nuvem mais bonita e crie um desenho, olha para o sol e imagine a cor que quiser que ele seja, olhe para tudo e renove, se renove, se renovar é bem melhor.
Dos galhos que se pisam, e das vegetações que desprezamos junto as águas que correm, como a assistência entre ventos, é que a base do solo se funda. Para o fruto de seu entendimento, como novo dia de uma semente.
“Amor”
Minha, do tempo ao intento
Amada de frutos, de galhos
Tingindo-me cada vez mais pensamentos
Amor inocente que o tempo não recicla
Fosco que de momentos inspira
Simples, que o próprio complexo se retira.
Gostaria de ser como um lindo flamboyant,espalhando seus galhos e estendendo suas pétalas pelo espaço e pelo chão formando lindos tapetes vermelhos, vermelhos de vida, sangue que se espraia num autêntica pintura da vida.
A ODISSÉIA DE UM LUSITANO:
GAJO
Gajo olhando galhos,
Papagaios caçoando.
Gajo olhando de lado.
Aio, a enxada.
Papagaios em bando,
Vindo de banda,
Era uma banda,
Gajo apoiado,
Enxada quebrada,
Naquelas quebradas.
Roça roçando
Galhos no gajo.
Gajo coçando.
Ribanceira, rolando.
Risos e risos.
Olhos à espreita.
Odor de lírio.
Oh dor, delírio!
Condor pousando.
Com dor assolando.
A vida é estreita.
Comédia humana!
Com média, é humana!
Sem média, é profana!
Enxada quebrada.
Papagaios caçoando.
Nas águas afogando,
Que bobeira,
Era Nogueira.
Luta renhida,
Que se tira da vida.
Na vida há morte!
Na morte há vida!
Havida na sorte.
Dor doída!
Doida dor!
Riacho ribeira.
Cerne Nogueira,
Quebraste uma haste?
Um galho, rapaz...
Tem tantas nogueiras,
Tanto fez, tanto faz,
Entre tantas,
É mais uma que cai.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp