Futuro Destino
A vida é pluma leve.
Que a vida leve consigo
Tudo que impede
Os ventos do destino de
Me elevarem as alturas.
Tudo que me impede
De folhear os dias e
E alimentar a alma
Diante das páginas da vida.
A ALMA DE UM AMBULANTE
Assim sou eu, como um belo e livre pássaro, que sem restrições e destino vive aplainar pelos verdejantes campos, pela magnifica abóboda celeste e por todo o imenso planeta azul.
Assim sou eu em minha alma, que repousa aonde encontrar alento e amor... mas careço sempre da liberdade, para que vindo a vontade eu possa sair e voar, seguindo a fidelidade de todos os meus sentimentos, desejos e instintos.
Quando amo... reconheço a intensidade desta ternura, que percorre por todo o meu corpo passando de célula em célula, e minha alma de tão lúcida e transparente, suscita paixão...
Sendo livre, desloco-me pelo mundo. Assim sou eu me entregando aos encantos e desejos que toca em meu coração, ilumina minha alma e repousa em meu espirito.
Cobiço tão pouco desta existência, quero apenas uma grande fogueira junto a brisa leve da madrugada, acompanhada pela reluzente luz do luar, que testemunhará todo o delírio e sedução que a noite ofertar, volvendo me com intenso calor e encanto de uma companhia. Assim, terminado essa magica de dança, irá raiar um belo brilho do dia, e eu embriagado de entusiasmo, lhe ofertarei minha sorte e amor, aguardando que chegue um novo anoitecer, me trazendo-a novamente como recompensa para um novo luar.
Assim sou eu e minha alma de ambulante.
Epílogo
Eu desperto no cerrado em cada alvorada
Sem acaso no destino, alma esbaforida
A fé de uma confiança vaga, indefinida
O poetar de encontro numa encruzilhada
O tempo se fazendo em horas, estirada!
Dum vulto da estória na história recolhida
Em sobras de ir e vir, querendo despedida
E o fado se deslocando em outra jornada
Não vejo um ideal estampado na vida
Do avanço veloz e distante da passada
O fim do horizonte aumenta a corrida
Neste vazio do hoje, o epílogo é morada
Criando e recriando as perdas já vencidas
Numa entusiasta esperança de virada...
Luciano Spagnol
Maio, 2016
Cerrado goiano
As vezes o destino brinca conosco, fazendo assim acreditar que já encontramos aquilo que mas sonhamos... mas no passar da vida o próprio destino volta e nos dá a oportunidade de vermos que o que encontramos no passado jamais será o que o que temos no presente para se tornar o melhor futuro...
TALVEZ ESTE É O DESTINO
Talvez isso refletisse o meu verdadeiro eu
Talvez eu fosse, e nascesse só para isso
Talvez as corridas e os afazeres não tenham ritmo, nem seja necessário.
Assim na dor
Na angustia
Na aflição
No medo
E no temor
Descobrimos o nosso verdadeiro EU
O nosso ponto mais fraco
Os nossos erros
O que temos
E o que queremos
Mas acontece que nesta hora, tudo passa a ser tarde de mais, será mesmo? Não Nunca é tarde de mais para um novo recomeço.
Autor: Luciano J. F. Romão (Mensageiro do Tempo – 02 de Março de 2016 – 22:15)
Nas manhãs e tardes
Voo em meu destino
Para retornar aos teus braços
Mãos que me cobrem de carinhos
Lábios que me fazem gritar em silêncio
Ternura sem igual que me torna fera
Suor que me faz delirar
E no êxtase leva minha alma aos céus
E na recíproca me enlaço em tua alma
Para sermos...
Só eu e você .
Muitas vezes os trilhos da vida nos conduz em linha reta eté chegarmos na gruta escura do destino e em meio a embrutecida monotonia do caminho não enxergamos a esperança que brota dos pedregulhos, restando apenas dormentes parafuzos que com perseverança sustentam a nossa vida, entre a distancia e a fé.
Mude, e tenha consciência disso, porque de um jeito ou de outro o destino fará isso para você, e é melhor ter as rédeas nas mãos, do que contar com a sorte
Caminho nos caminhos deste destino indefinido;
Sentimentalizando as palavras que estavam escritas,
Naquele pensamento sombrio do meu destino.
São palavras que nunca estiveram expostas.
Por não ter o que eu sempre quis ter,
O poder da utopia domina no destino ignorado.
Nem sempre vivo aquilo que eu quero ser,
Quem traça no destino não pensa no destinado.
Chegaria cedo à perfeição dessa humanidade.
Sou um telespectador sem nada para assistir,
A visão penetra nesse verso que me faz insistir.
O destino definiu tudo o que por ninguém foi visto,
Mesmo neste meu destino que é indefinido.
A vida pensa em tudo quanto é inexistente.
eu queria ser um passáro para voar uma zebra para corer purai sem destino nem rumo mais ainda sim prefiro ser um ser-humano para amar.
Ironia do amor
Não creio em destino,mas por ironia ele acabou colocando você pela segunda vez em meu caminho,caminho este que tu arrazar-te quando partiste,eu bobo e inexperiente amorosamente,me desiludi com minhas fantasias e sonhos encantados,era tudo extraordinário,que acabou despedaçado,a história tinha acabado antes mesmo de ter começado.
Anos se passaram e você vinha em minha mente em relances de um passado,como nas novelas tinha o herói e seu vilão,mas para minha infelicidade o vilão contra qual lutava era a pessoa que mais amava,tão inevitável quanto foi a paixão,foi a dolorosa dor da decepção,mau sabia eu que 3 anos depois o destino me daria uma chance para a redenção,reencontreiste por um acaso ,você mau sabia quem era eu,mas eu já tinha à amado.
Meses se passaram e meu relacionamento com ela se encontrava em ótimo estado,azar o meu,pela segunda vez me apaixonei,não deu,mas eu não passava de um amigo,um confidente inexperiente,encontrei refúgio e confidencialidade em meus amigos,nos quais contei o que estava acontecendo comigo,perda de tempo,quem me entenderá?E para piorar,por mais outra estava apaixonado,eu ria desesperado,era um amor proibido,impossível de ser correspondido,estava confuso e desamparado.Desse amor,esse relato foi o que restou.
Somos apenas pó em busca de uma evolução distante,somos senhores do nosso destino?ou somos apenas bonecos maleáveis,uma diversão passageira de Deuses de faces como as nossas que impõem poder sobre nós?surge uma nova questão,que não cabe à nós responde-lá,só a doce e inesperada morte nos trará a resposta.
Somos protagonistas ou meros coadjuvantes da história da nossa vida?somos senhores do nosso destino,ou apenas marionetes,brinquedos passageiros de seres que estamos submissos?
Eis a questão.
Eu tenho destino de navio, mesmo atracado, me movo com as marolas da vida. Sempre na vontade e precisão de viajar num novo pensamento.
