Fui
Sinto muito,
mas quem saiu perdendo não fui eu.
Sei das minhas dores e conheço meus limites.
E acredite,
a decepção ou orgulho ferido que ficou quando,
cada um
em seu tempo
decidiu partir,
não abalou nem metade do meu ser.
Não é descaso nem deboche,
mas arrisco em dizer que o mais próximo que chega a ser é "aprendizado".
Me sinto até mais forte e confiante para encarar os tantos outros desafios da vida.
Mas sinto muito por sentir tão pouco.
Apenas agradeço pelos momentos agradáveis.
Fui feliz.
E espero ter conseguido retribuir...
Ontem eu fui tempestade, hoje eu sou calmaria; vivo sem saudades da energia de outrora, pois a calmaria é o resultado da minha evolução.
Hoje eu fui dar um rolê de skate no céu com o Chorão, cantei uma das antigas com ele nome dela é Céu Azul, cantei com o 2Pac a realidade dá vida umas que eu mais ouvia na Brooklyn City 71 e também vi o Michael Jackson dançando Billie Jean e logo ali do lado dele tava James Brown cantando canções de amor... E assistindo tava o Tião Carreiro, e logo depois rolou várias modas de viola das antigas e o nome dela era pagode em Brasília e ali assistindo tava Bob Marley fumando um baseado com Sabotage só pra relaxar, mais tarde quando já era 22:00 horas tinha show do Claudinho cantando funk e logo ali no meio dá galera tava Dercy Gonçalves falando algumas coisas sobre hipocresia foi foda até que quando o Elvis Presley me disse que era só um sonho.
Todos tentam entender o que aconteceu com você
Sempre fui àquela gordinha de bem com a vida, que comprava tecidos para a costureira porque estava cansada de ouvir das vendedoras que as lojas não tinham o meu número. Olha que meu grau de obesidade era um, imagina! Daí passei a ter roupas exclusivas e do meu estilo próprio intitulado carinhosamente por mim de Princesa Libertadora do Amazonas.
Uma vez ou outra a vista começava a escurecer, uma vez ou outra me sentia sufocada por estar deitada sem travesseiros, parecia absurdo, mas meu orgulho de ser gorda e quem me ame me aceite como sou foi para o ralo quando vi minha saúde abalada.
Mas o que me levou a malhar foi uma tristeza profunda beirando a depressão, já tive uma vez e reconheci os sinais, eu estava com uma sensibilidade exagerada, parei de gastar por falta de vontade de sair de casa, ver pessoas juntas, reunidas e felizes me deixava com um pouco de inveja. Passei a ficar nervosa, tensa, uma lagoa emocional.
O remédio receitado por mim mesma se chamava serotonina e adrenalina, já que todos falavam que era o hormônio da felicidade quem era eu para discordar. Como num clique percebi as mudanças positivas em meu corpo, minha mente.
Eu chorava quando dormia, não tinha um referencial de mim mesma, eu me achava obtusa e sem forma, ninguém se importava com aquele aperto na alma quando precisava conviver com os outros. Eu tinha a grande responsabilidade em me salvar.
Foi à época que eu mais me amei mesmo inconsciente, não tenho palavras para descrever aquele momento, eu estava à beira do precipício e aprendi a lidar com isso, eu estava no abismo da minha tragédia pessoal e estava lutando para sobreviver.
Os meus choros eram silenciosos, as lágrimas escorriam sem parar, eu era muito insegura, logo eu a gorda que se amava e dava até beijinho no ombro? Cada um de nós está extrai algo diferente dessa experiência, meu esforço constante era para me manter equilibrada.
O desejo de recriar algo maior em mim que me tornasse forte, que me deixasse de molho na piscina quando precisasse, que me fizesse refletir sobre as minhas certezas, que me deixassem longe do estereótipo de pele e osso.
Passei a viver cada dia como se fosse o último, encontrei amigos por aí, aprendi a curtir cereais, enganar a tristeza e não ceder aos meus caprichos camuflados de doenças.
Passei a ser mais controlada, algo me trouxe plenitude, uma compulsiva paz, um acreditar em Deus, um tchau para a culpa. Não desafiei a eternidade e o excesso de gordura dentro de mim, cedo ou tarde cobrou o preço.
EU FUI FELIZ
Fui menina, adolescente, e mulher!
Fui caipira roceira, eu fui simples e verdadeira!
Fui rainha, mãe amiga madrinha, eu fui, guerreira de fé!
Fui elegante doce romântica, eu fui mulher!
Fui esposa carinhosa, mãe amorosa, cheia de prosa, eu fui, raiz caule, botão, e rosa!
Viajei para onde eu quis, eu fui feliz... Segue meus pensamentos, onde o vento me levou!
Não passei vontade de nada, comi e bebi, tudo que senti vontade, não fiz nada pela metade!
Parti sem deixar mágoas, sonhos e desejos realizados... Nem fui pobre, nem milionária, fui humilde e dei exemplo de amor... Pois na minha simplicidade, nada era pouco, até mesmo os doentes e os loucos, ganharam um pouco do meu amor!
Não tenho medo de errar ou até ser vaiada, pois eu já errei e fui vaiada. Eu tenho medo é de não tentar novamente.
Eu me importei demais, talvez você nem imagine o quanto eu fui louco por você. Eu fiquei cego, fui inconsciente e imprudente com as minhas atitudes. Abri mão de muita coisa, estendi os meus dois braços e servi como apoio, quando a sua estrutura estava frágil. Me prejudiquei, mas nunca cheguei atrasado. Sempre estive adiantado, com surpresas, um colo quente, um carinho antes de dormir e, principalmente, com a minha indescritível ânsia em acertar, e te oferecer tudo aquilo que eu julguei que você merecesse ter e sentir. Acho que eu fui demais, para alguém de menos. Atropelei as nossas diferenças, que cedo ou tarde, eu sabia que iriam me dar um tapa na cara.
Dito e feito, eu apanhei e acordei para a vida…
Eu nunca fui muito daquelas de fazer sentido. Eu sempre senti! Senti muito, senti tanto, transbordei diversas vezes e por esse único e exclusivo motivo, me esvaziei.
Parece contraditório, eu sei, mas foi exatamente assim que o meu muito foi se tornando pouco.
Enquanto o coração transbordava, os olhos choviam, as palavras secavam e eu as engolia seco. Enquanto a vida passava me dando tapas com luvas de pelica ou por diversas vezes socos fortes mesmo a fim de um nocaute, eu fui me apaixonando pela reciprocidade.
Eu fui aprendendo a esvaziar o copo pra quem me deixava com sede e aprendendo a transbordar pra quem me dava uma fonte.
E sem ser nenhum pouco contraditória, aprendi a ser gelo e fogo em um mesmo corpo, em um mesmo coração.
Então não jogue pedras na minha vidraça e espere que eu vá lhe cumprimentar com uma rosa em botão.
Caí, levantei. Chorei e sorri. Errei e aprendi. Ganhei e perdi. Fui feliz, amei... e sofri. Mas o que não posso dizer é que não vivi. Foi um ano que tentei me doar ao máximo, fiz tudo o que foi possível e até um pouco do impossível, não medi esforços, o ano acabou, mas minhas tarefas e desafios estão só começando, pois sou apaixonado por tudo que me disponho a fazer, aliás, sou tão intenso que por vezes me dói, mas, por outras, a maior parte delas, me faz a pessoa mais feliz do mundo.
Obrigados por todos vocês que fizeram parte de meus dias...
Só peço a Deus e desejo a todos saúde e sabedoria para continuarmos caminhando juntos, aprendendo sempre e errando cada vez menos.
> Ontem fui ao UM sarau aqui próximo de casa, acontecia numa pista de skate e tinha mais ou menos 100 jovens. Rolava poesia, música, batalha de mc's e fanzines (os meus neh 😅) Fiquei imaginando quantos cristãos existia ali e porque os crentes não se envolvia naqueles lugares. Nossa, já pensou? A Palavra de Deus poderia ser passada através de uma música ou por um poema de salmos. Porque será que a Igreja não vai até esses espaços e fica apenas esperando que os jovens vem até eles? Assim como Jesus, porque nós não vamos até eles?
"...Sabe,as vezes me lembro,
de quem fui pra você
ninguém fui...
lembro as vezes em que me você
simplesmente
me ignorou
sem tempo estou
então lembre se do meu tempo,
que eu dediquei
a ti somente...
intensamente...
mas agora sem tempo estou
pra ti..."
Sem influencia
Eu vi uma flor
Não fui eu que a plantei
Eu vi sua cor
Não fui eu que a pintei
Eu vi seu frescor
Não fui eu que a reguei
Eu vi uma flor
Sim, uma linda flor
A flor que eu amei.
Não vou pagar pois não fui eu que coloquei as luzes como qualquer um bota em um lugar que claramente da para desabar
Fui o que parou o tempo
o que sentiu saudade.
Fui o que fechou os olhos
o que se entregou.
Fui o sem vergonha
o apaixonado.
Fui o que chorou...
Só não fui eu mesmo.
Hoje acordei com sol desejando bom dia e quando fui dormir, a lua e as estrelas estavam lá...desejando bons sonhos!"
Eu sei que você ainda me ama! Eu já fui doida por você sim, pra mim você era tudo, um tudo que virou nada. Tu acha mesmo que depois de toda a humilhação pela qual eu passei eu ainda ''amo" você, acorda eu aprendi que a vida não é feita só de passado, tendo um presente ótimo e um futuro melhor ainda só me esperando sair do passado. Ah... agora você quer ficar comigo? Deixa eu te fazer uma pergunta: onde tava teu querer ficar comigo quando eu queria ficar contigo? Tu não tem resposta, né? Sabe o que eu acho engraçado? Essa história de "o mundo dá voltas", porque sinceramente eu não acreditava que um dia, depois de anos, eu conseguiria te esquecer, até porque, até quando eu namorava achando que tinha te esquecido só vinha você na minha cabeça, e você tava como? Curtindo com as outras, fingindo que nem me conhecia, e olha que na minha cabeça, no meu coração eu ainda tinha esperança de que você me amasse, até porque, se eu não tivesse, não tava feito besta atrás de você. Só que aí, de tanto tempo desperdiçado, eu aprendi que tem coisas que levam tempo pra entender e outras o tempo leva. E ele levou você, pena que não foi pra tão longe, e você voltou, e voltou achando que eu ainda te amo, mas tenho uma coisa para te contar: todo esse tempo que a gente se afastou foi ótimo pra encontrar alguém que só com um sorriso veio até mim, enquanto eu tinha que derramar todas as minhas lágrimas e você nem sequer um passo dava, e agora eu só espero que você continue assim: longe de mim.
