Fugir de Si Mesmo
Entre o Silêncio e a Fé, há Espera.
Na quietude do tempo, a alma cala,
E aguarda, mesmo sem saber o dia.
O coração ansioso não se exala,
Sustenta em fé o fio que o guia.
A espera dói, mas também semeia,
Ensina o passo lento a florescer.
Na terra árida, a esperança ateia,
O lume oculto que insiste em viver.
É como o mar que aguarda a maré cheia,
Ou o céu, que espera a lua aparecer.
No vão dos dias, a dor que incendeia,
Também prepara o sol para nascer.
Pois quem espera, mesmo sem razão,
Encontra em Deus o pulso da estação.
Ainda Floresce
Mesmo no solo rachado, a semente guarda sua primavera.
Amanhã Chegará
E com ele, o sol que hoje se esconde atrás das nuvens.
Enquanto Houver Céu
Haverá asas para quem acredita no voo.
O Peso que se Torna Asa
É na travessia que a dor se transforma em impulso.
O Dia em que Choveram Estrelas
Foi quando a noite decidiu devolver luz ao mundo.
E Se For Amor
Que seja daquelas forças que reconstroem ruínas.
Versos de esperança
Mesmo quando a noite parece engolir os caminhos, a alma ainda carrega um lume secreto que insiste em acender a escuridão.
Cores e Sentimentos
As cores têm o poder de transmitir emoção antes mesmo que qualquer forma ou gesto seja percebido. Elas comunicam sensações, destacam elementos e criam atmosfera, transformando uma fotografia em uma experiência sensorial completa.
Tecnicamente, compreender a relação entre cores, contraste, saturação e harmonia é essencial. Saber quando valorizar tons quentes ou frios, ou explorar combinações sutis, permite que cada imagem desperte sentimento e narrativa.
Mais do que regras, é sensibilidade: perceber como uma cor influencia a percepção de quem observa, como ela interage com a luz e o ambiente, e como reforça a essência do instante capturado.
Cores bem exploradas tornam a fotografia viva e conectam o espectador à emoção presente na cena, imprimindo personalidade, profundidade e autenticidade a cada clique.
Espontaneidade: A Alma da Imagem
Autoral: Jorgeane Borges
Narrativa Visual: Contando Histórias com a Lente
Toda fotografia é uma história, mesmo que silenciosa. A narrativa visual surge quando cada elemento da cena – gesto, expressão, luz, sombra e ambiente – se combina para transmitir emoção e sentido.
Tecnicamente, o fotógrafo precisa dominar composição, enquadramento e perspectiva para guiar o olhar do espectador, mas a essência da narrativa está na sensibilidade de perceber o que realmente importa naquele instante. Cada detalhe contribui para a história: uma mão que toca, um olhar que se desvia, uma expressão que revela mais do que palavras poderiam.
Mais do que técnica, é sentir o momento, perceber o contexto e registrar a vida em sua autenticidade. Quando feito com atenção e entrega, cada clique se transforma em narrativa viva, capaz de envolver, emocionar e transportar quem observa para dentro da cena.
A narrativa visual é a ponte entre a técnica e a emoção, mostrando que a fotografia não é apenas sobre imagens, mas sobre contar histórias que permanecem na memória.
Espontaneidade: A Alma da Imagem
Autoral: Jorgeane Borges
Eu choro sim, quando quero chorar eu choro, e fique sabendo que choro muito mesmo.... Ninguém pode impedir meus sentimentos de ser o que querem . Se eles se transformaram em lágrimas, então que transbordem, mas que me aliviem por dentro...
Admiro as araras azuis. Aprendi no Discovery Channel que elas passam a vida inteira com o mesmo companheiro. São livres. Ninguém, nem nenhuma lei, obriga ninguém a ficar junto por mais tempo do que o amor consegue fazê-lo.
Os olhares, hoje já não são os mesmos
Os sorrisos são forçados
Os abraços não têm o mesmo calor
O beijo não tem o mesmo sabor
As conversas são sem graça
Os toques não despertam mais aquele desejo
Agente não se liga
Passamos dias sem se ver
E não sentimos saudades
Os Nicks de MSN são pra outro alguém
Já até me esqueci de como era bom estarmos juntos
Hoje somos como estranhos,
E onde foi parar tudo aquilo que sentíamos?
Aquele querer que entre nós existia??
Não sei, gostaria de entender por que paramos no meio dessa historia
Sem nele se quer por um ponto final...
Talvez um dia haja continuação ou talvez recomecemos..
Ou talvez viveremos como se nada tivesse acontecido entre nós, um dia...
PRIMEIRA ELEGIA
Quem se eu gritasse, me ouviria pois entre as ordens
Dos anjos? E dado mesmo que me tomasse
Um deles de repente em seu coração, eu sucumbiria
Ante sua existência mais forte. Pois o belo não é
Senão o início do terrível, que já a custo suportamos,
E o admiramos tanto porque ele tranqüilamente desdenha
Destruir-nos. Cada anjo é terrível.
E assim me contenho pois, e reprimo o apelo
De obscuro soluço. Ah! A quem podemos
Recorrer então? Nem aos anjos nem aos homens,
E os animais sagazes logo percebem
Que não estamos muito seguros
No mundo interpretado. Resta-nos talvez
Alguma árvore na encosta que diariamente
Possamos rever. Resta-nos a rua de ontem
E a mimada fidelidade de um hábito,
Que se compraz conosco e assim fica e não nos abandona.
Ó e a noite, a noite, quando o vento cheio dos espaços
Do mundo desgasta-nos o rosto -, para quem ela não é /sempre a desejada,
Levemente decepcionante, que para o solitário coração
Se impõe penosamente. Ela é mais leve para os amantes?
Ah! Eles escondem apenas um com o outro a própria sorte.
Não o sabes ainda? Atira dos braços o vazio
Para os espaços que respiramos; talvez que os pássaros
Sintam o ar mais vasto num vôo mais íntimo.
Sim, as primaveras precisavam de ti.Muitas estrelas
Esperavam que tu as percebesses. Do passado
Erguia-se uma vaga aproximando-se, ou
Ao passares sob uma janela aberta,
Um violino se entregava. Tudo isso era missão.
Mas a levaste ao fim? Não estavas sempre
Distraído pela espera, como se tudo te ansiasse
A bem amada? (onde queres abrigá-la
Então, se os grandes e estranhos pensamentos entram
E saem em ti e muitas vezes ficam pela noite.)
Se a nostalgia te dominar, porém, cantas as amantes; muito
Ainda falta para ser bastante imortal seu celebrado sentimento.
Aquelas que tu quase invejaste, as desprezadas, que tu
Achaste muito mais amorosas que as apaziguadas. Começa
Sempre de novo o louvor jamais acessível;
Pensa: o herói se conserva, mesmo a queda lhe foi
Apenas um pretexto para ser : o seu derradeiro nascimento.
As amantes, porém, a natureza exausta as toma
Novamente em si, como se não houvesse duas vezes forças para realizá-las.
Já pensaste pois em Gaspara Stampa
O bastante para que alguma jovem,
A quem o amante abandonou, diante do elevado exemplo
Dessa apaixonada, sinta o desejo de tornar-se como ela?
Essas velhíssimas dores afinal não se devem tornar
Mais fecundas para nós? Não é tempo de nos libertarmos,
Amando, do objeto amado e a ele tremendo resistirmos Como a flecha suporta à corda, para, concentrando-se no salto Ser mais do que ela mesma?
Pois parada não há em /parte alguma.
Vozes, vozes.Escuta, coração como outrora somente
os santos escutavam: até que o gigantesco apelo
levantava-os do chão; mas eles continuavam ajoelhados,
inabaláveis, sem desviarem a atenção:
eles assim escutavam. Não que tu pudesses suportar
a voz de Deus, de modo algum. Mas escuta o sopro,
a incessante mensagem que nasce do silêncio.
Daqueles jovens mortos sobe agora um murmúrio em direção /a ti.
Onde quer que penetraste, nas igrejas
De Roma ou de Nápoles, seu destino não falou a ti, /tranqüilamente?
Ou uma augusta inscrição não se impôs a ti
Como recentemente a lousa em Santa Maria Formosa.
Que eles querem de mim? Lentamente devo dissipar
A aparência de injustiça que às vezes dificulta um pouco
O puro movimento de seus espíritos.
Certo, é estranho não habitar mais terra,
Não mais praticar hábitos ainda mal adquiridos,
Às rosas e outras coisas especialmente cheias de promessas
Não dar sentido do futuro humano;
O que se era, entre mãos infinitamente cheias de medo
Não ser mais, e até o próprio nome
Deixar de lado como um brinquedo quebrado.
Estranho, não desejar mais os desejos. Estranho,
Ver tudo o que se encadeava esvoaçar solto
No espaço. E estar morto é penoso
E cheio de recuperações, até que lentamente se divise
Um pouco da eternidade. - Mas os vivos
Cometem todos o erro de muito profundamente distinguir.
Os anjos (dizem) não saberiam muitas vezes
Se caminham entre vivos ou mortos. A correnteza eterna
Arrebata através de ambos os reinos todas as idades
Sempre consigo e seu rumor as sobrepuja em ambos.
Finalmente não precisam mais de nós os que partiram cedo,
Perde-se docemente o hábito do que é terrestre, como o /seio materno
suavemente se deixa, ao crescer.Mas nós que de tão grandes
mistérios precisamos, para quem do luto tantas vezes
o abençoado progresso se origina - : poderíamos passar /sem eles?
É vã a lenda de que outrora, lamentando Linos,
A primeira música ousando atravessou o árido letargo,
Que então no sobressaltado espaço, do qual um quase /divino adolescente
escapou de súbito e para sempre, o vazio entrou
naquela vibração que agora nos arrebata e consola e ajuda?
Os verdadeiros amigos são aqueles que, mesmo distantes, estão sempre perto. No mundo virtual não existe desculpa, pois uma mensagem pode refazer laços de amizade mesmo que esteja do outro lado do mundo.
Pensar em escolhas é o mesmo que pensarmos em decisão. A vida nos cerca de escolhas. A todo o momento temos de fazer alguma. Somos sempre responsáveis pelas nossas escolhas.
Porém, não entendo que haja escolhas certas ou erradas.
O que há, na verdade, são simplesmente escolhas. As consequências que pode ter a tomada desta ou daquela escolha, é que difere as escolhas.
Até porque se houvesse escolhas certas ou erradas, quem seria o bobo de optar pela errada?
Se você amou escolheu amar. Só que não foi correspondido (a), você fez a escolha errada? Não! Simplesmente escolheu. Talvez, a pessoa seja a errada. Não sua escolha.
Foi numa balada e não gostou. Fez a escolha errada? Não! A balada foi à errada.
E assim por diante... Escolhas são escolhas!
E você tem de fazer as suas... Análise as consequências de cada passo. Mais dê o passo!
Se quiser um bom conselho, vá até o espelho, olhe no fundo dos seus olhos... E pergunte a você o que é o melhor a ser feito. A primeira resposta que vier ao teu coração, SIGA!
Isso não quer dizer que você vai seguir sua emoção. Mas seu cérebro, razão, traduz a vontade da sua emoção e te deixa claro. Ou seja, tua razão é capaz de entender o desejo do teu coração...
Então siga...
Se tua razão entendeu, não deve ser algo tão complexo assim...
Controlo meus demônios em silêncio
Não penso em me enquadrar mesmo espremido
Meus gritos contidos
Se inflamam
Me inflam
Agora sou balão de pensamentos
Vago observando o desgoverno
Esse atropelo
Esses tropeços todos
Esses embates tolos
Bárbaros úteis
Vultos bem vestidos
A busca permanente de um prazer impossível
De um felizes para sempre
De um sempre para nunca
Vago, divago...
Vou sendo esse balão de pensamentos.
Se não conseguis agradar teu amor, então olhe nos olhos dele e diz:
-Não vou desistir de você mesmo com as tempestades, com os nevoeiros, e mesmo com a segueira que as vezes deixam os homens cegos para o amor. Sabe por que? Porque eu te amo mesmo assim, e quem sabe um dia darei meus olhos para você enxergar o que não queres ver. Pois dizem que o amor é cego, mas nunca ouvir dizer que ele se faz de cego!
Creio
Creio na vida e sei que nela está a morte
Creio no amor mesmo não tendo sorte
Pois o sonho sempre me deu o que a vida veio negar
O sonho me deu sorrisos
A vida... razões para chorar
Descobri que depois do fim vem sempre à razão começar
Descobre que a dor é preciso
Vi a certeza num olhar indeciso
E depois de ver tudo
Comecei a amar
E amei tudo na vida
Mas em fim
Não vi o porque
Então amei só a vida
Porque vi que a vida era “Você”!
Nos detalhes se faz um grande homem… Nos detalhes, porque no conjunto mesmo, muita coisa não presta.
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