Fria e Orgulhosa
No decorrer dessa situação, a cada dia se tornava mais fria, essa nossa mentira em realidade, essa sua cara de que não me queria.
Noite fria
Sem ter com quem falar
Ela fala com o travesseiro
Ele estava no sonho
O sonho da menina
Aquece a mulher
O doce de seus beijos
O calor do seu corpo
Ficaram gravados na sua memória
Surge um novo amor?
Do encontro inesperado
Uma nova esperança
Ele chegou de mansinho
E tomou conta do seu coração
Ela acorda
Sonho ou ilusão
Atentos os olhos escutam as palavras,
os ouvidos fadigam,
o gosto da sombra fria queima,
faz-se pó...
Há um chão sobre meus pensamentos.
perguntas respondem dúvidas
aleatoriando respostas.
No início do fim
a ausência de sentimentos
fez todo sentindo.
Não entende-se os sentidos
tão pouco sentimentos
subentende-se,
sente-se...
O encontro
Em breve ao encontro daquele mar,
Da transparência,
Do arrepio da água fria,
Dos grãos de areia que juntos desenham pegada,
Ao encontro das gaivotas cantoras,
Maresia é cheiro de coisa boa,
De dia farto de risada,
Olhar a linha do horizonte e só olhar,
Ouvir o silêncio e nele, encontrar um barulinho bom
Espuminha branca marcando território,
Parece colarinho de chopp mas é salgada!
Deitar e olhar o céu,
Ver depois das horas,
O rosa pôr-do-sol,
Receber de brinde as estrelas,
Fechar os olhos,
Sentir o clarão da lua,
Dormir e ver,
Tudo recomeçar...
Nossa casa no lago
Vivemos em tempos diferentes, aqui noite fria, aí tempo quente, enquanto no meu relógio são seis horas, no seu já é meio-dia. E nossas noites não são iguais, quando a minha começa a sua já terminou, quando estou dormindo e sonhando contigo aqui, você já está de pé caminhando por aí.
Nossa agenda não combina e nossos calendários não coincidem, enquanto estou na terça com meu escapulário, você já vive a sexta-feira guardando suas roupas brancas no armário. Quando estou sob o signo de câncer em junho, você recebe as influências da constelação de virgem em setembro.Tudo sob juramento e testemunho.
Mas o descompasso ilude quem sobre nós pouco sabe, apesar dos gigantes do universo cavar buracos negros entre nós, tempo e distancia nunca vão ser páreos para a nossa paciência. Pecamos pela carência, mas somos invencíveis pela nossa sensibilidade.
Sabemos que a distancia entre nós é só um detalhe e que o tempo é só uma das muitas circunstâncias da eternidade.
Fúria fria do destino, intersecção te tudo, confusão das coisas com as susas causas e os seus efeitos, consequência de ter corpo e alma, e o som da chuva chega até eu ser, e é escuro.
“Saímos à noite, era fria e chuvosa, coração exageradamente disparado. Nos pensamentos idéias de irregularidade e culpa. Mas na carne o desejo. O bom senso deixado de lado, pois seria uma única vez. No quarto, ainda com a penumbra do amanhecer, puxei a cadeira, e lá deixei escrito sobre a mesa, meus versos de despedida.” Latumia(W.J.F.)
Meu coração está doente de saudades de você mesmo não ter te conhecido diante de uma tela fria, pois em um mundo virtual você se fez bela.
Suas palavras provocam meus desejos que em momentos me pego em desatento com a vibração do meu pulsar em ter a esperança de finalmente conhecer você.
Fria, tentando mudar o meu jeito, tentando fazer diferente, mas será que poderei alcançar aquilo que parece impossível? Meu corpo é domado pela minha mente, as dores não são problemas físicos, são dores da alma, ela grita por socorro, às vezes tem um alivio passageiro, mas quem poderá salva-la completamente? Quem poderá realmente tirar toda a dor de mim? Minha visão fica focada em apenas um lugar. Eu me redimi, eu estou fazendo tudo de novo, estou fazendo o certo agora, porque depois de tanto tempo, ainda sofro com as conseqüências? Meu corpo é tão frágil assim? E a minha mente então, não tem mais o que fazer além de vir me acusar a todo o momento? O que mais a vida pode me dar? Será que devo agradecer e seguir em frente, mas não adianta seguir em frente, com uma mentira, não adianta seguir em frente, como se tudo estivesse bem, a verdade sempre aparece, e eu não consigo mais viver, se antes eu já estava destruída, bem, então, agora tudo esta pior ainda. No meu quarto escuro tentando entender, tentando esquecer, lembrando, me consumindo em dor, com feridas que vão ao longo do tempo se abrindo mais e mais, não era pra se fechar? Não é essa a lógica? E o que você sente? Porque desistiu de mim? Eu não queria te ferir, te fazer sentir o que eu estou sentindo agora, porque você não pode voltar atrás com a sua decisão, tudo isso é impossível? Eu já não sei de mais nada, apenas que a minha cabeça a cada momento que penso, dói mais e mais, e mais intensamente, eu não sei o que é felicidade, acho que ha anos não sinto algo realmente bom dentro de mim, vamos continuar fingindo que tudo esta bem, e que acabou bem? Vamos negar o que aconteceu, e simplesmente ir embora? O que eu fiz, foi tão errado, mas esqueceu que um humano pode se redimir? Bom, pra você já não importa mais, você esta bem, enquanto se esquece de quem um dia te fez feliz. Tudo bem, eu vou me virar sozinha, vou aprender mais um dia a esquecer a dor, enquanto você já esta feliz.
Essa noite está chuvosa e fria
Meus dedos congelados insistem em digitar o que sinto agora
É um misto de paz interior e raiva do baixo auto-controle
Uma senssação de priorizações medíocres e sem fundamentos
É a incógnita persistente
Um desejo de estar mas não permanecer
Embora o costume me torne relápsa e cega
Embora ainda haja uma vontade incontrolável de mudar os rumos
Sei que não posso decifrar o que sinto
Um paço incerto nos faz tropeçar pelo resto de nossas vidas
Um beijo nos acomete e abduz de forma que só aquele instante importa
O futuro nos aguarda de braços abertos e no entanto não sabemos se haverá futuro...
Me pego pensando:-devería eu continuar ou entregar as armas e a alma?
Acreditar no ser humano é o mesmo que assinar seu atestado de burrice!!
O grande vilão de todos os meus sentimentos é minha capacidade de amar e acreditar que o que sinto me torna forte e faz do outro minha propriedade.
Tola que sou e sei disso,ainda assim permaneço...
Constante,entregue .....burra!!!
Sou doce. Sou azeda. Sou fria. Sou calorosa. Sou amor e também ódio. Sou um tempo ensolarado com previsão de chuva no fim da tarde. Previsão apenas, não se pode ter certeza absoluta em nada sobre mim. Sou incostante, volúvel, impaciente, temperamental e rígida. Mas também sou calma, sossegada, paciente, com bom humor e flexibilidade. Sorrio hoje e choro amanhã. Mudo com o passar do tempo, de pessoas, e de momentos. Mudo com a dor e também com a alegria. Sou uma nova pessoa a cada dia. Me transformo a cada final. É como se existissem vários personagens dentro de mim, só esperando a hora certa para entrar em cena
Era 8 de julho, às 7:00 am de uma manhã fria e gélida de inverno acompanhada pela sinfonia da chuva, molhando lá fora os sapatos esquecidos. As pessoas nas ruas andando com pressa pro seus trabalhos e afazeres, agasalhadas e com seus guarda chuvas, era um festival de cores, sombrinhas floridas, coloridas, pretas, de todos os gostos. Mas naquela mesma manhã, a mesma chuva que molhava as sombrinhas e as pessoas, também molhava o telhado alaranjado de uma velha casa no centro da cidade, de gota em gota caindo no chão e batendo na janela, fazia um barulho suave e embalava o sono da menina, dentro de casa só se ouvia o barulho do relógio, tic tac sem parar, a respiração fraca da garota. Embrulhada pelos lençóis brancos, sonhando com o único que trazia a ela uma esperança, rolava pela cama, espreguiçava-se, e notou que na cama havia uma ausência, ele não estava lá.Podia ver tranquilamente, o tempo fechado, as nuvens nubladas, caindo cada vez mais a chuva, dessa vez um pouco mais forte, a garota, apertando o travesseiro contra o corpo, enrolada nos lençóis, começou a chorar, seu rosto pálido, branco e a pela macia, o cheiro de camomila ainda estava nos lençóis, o frescor da felicidade poderia ser encontrado, mas não, tudo era solidão. Seus pensamentos voltados para ele, voltando a lembrar dos beijos embalados e carregados de sentimentos, de paixão, dos abraços daquela noite envolvida por amor, a garota não conseguia se conter, os soluços ecoando pela casa fazia, chorava ainda mais, lágrimas e lágrimas caindo sem parar dos seus olhos serenos cheios de amor, de tristeza, de solidão. Lembrou-se daquela tarde ensolarada, daquele verão que passaram juntos, deitados na areia da praia, as ondas indo e vindo, as gaivotas pelo ar, a praia deserta, os chinelos jogados, os corpos contra a areia fina, o único barulho era das ondas, eles se olhavam, admirando cada vez mais, desejando ser a única da vida dele, imaginado com tanta força quase se tornando real. Sim, ela o amava, não pouco, mas muito, um amor tão surreal, impossível de descrever, de explicar, só quem sentia poderia entender. A chuva quase parando, ouvindo apenas o gotejar banhando o jardim florido por pequenas rosas murchas, o cabelo loiro recém pintado, bagunçado, as mãos forçando as bochechas rosadas e as unhas pintadas de anil, quebrou o silêncio, saiu em busca de algo ou alguém, vestiu-se com o vestido verde florido desbotado pelo tempo, delicado, cheio de botões rosas, calçou a sandália preta perdido em meio a revistas e roupas no canto do armário, quase esquecido, enxugou o rosto, ignorou o frio e a tristeza e saiu a procura.
Lá fora, quase não havia mais chuva, as pessoas andando se debatendo um contra o outro, cada um com seus pensamentos em algo, nos problemas, nos filhos, nas tarefas, as lojas cheias, pessoas comprando, gastando, ganhando ou comendo, era assim uma manhã monótona, as pessoas fazias as mesmas coisas quase todos os dias, mas não era uma manhã qualquer para a garota. Mas do meio da multidão estava saindo alguém com o rosto conhecido, o cabelo loiro, os olhos negros, vestido uma jaqueta preta, com uma bandeja na mão, cheio de frutas e copos, ela não aguentou a felicidade, os olhos cheios de lágrimas, feliz por vê-lo, por amá-lo. Ele indo ao encontro dela, chegando cada vez mais perto, olhou fixamente aqueles olhos magníficos e perguntou: - Você prefere achocolatado ou café?.
Era apenas uma manhã qualquer, mas os dois ficaram no meio da multidão, se amando, se beijando e se abraçando, eles se amavam, se amavam muito, até demais por sinal e nada poderia separar aqueles dois corações unidos, batendo juntos, em um só palpitar. A chuva voltou a cair forte, molhando os dois abraçados, mas ninguém se importava, eram eles, era amor, era tudo.
Às vezes ser fria, rude e fingir que nada me atinge seja a melhor maneira de dizer que estou aqui, que eu ligo, e que isso me atinge mais do que qualquer coisa.
Naquela manhã fria ela olhava para o céu e sorria, via que havia uma razão maior para ela estar ali de pé, olhando para aquele céu azul, com o vento em seu rosto, e essa razão maior era Deus.
Interior de uma semente
Debaixo da terra escura
na solidão de enterrada,
embebe a lágrima fria
de nuvens desconsoladas,
num ermo céu de raiz.
morfética felicidade!
Repousa às margens do aqueronte
em busca de esquecimentos.
Fareja o cão que vigia
os sonhos, os medos...
Trava-lhe batalha mortal!
Se dilacera, se rasga,
sente o afago da terra.
Se cala, chora, morre,
Explode!
Vê então, a luz da primavera.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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