Frases para Pessoas Convencidas

Cerca de 7815 frases para Pessoas Convencidas

Há muitas vezes mais orgulho do que piedade quando lamentamos as desgraças dos nossos inimigos.

Há dois graus no orgulho: um, em que nos aprovamos a nós próprios, o outro, em que não podemos aceitar-nos. Este provavelmente o mais requintado.

De todos os sentimentos, o mais difícil de simular é o orgulho.

A modéstia é uma espécie de pudor do orgulho.

Seja modesto! É o gênero de orgulho que menos desagrada.

A vaidade faz mais gente feliz do que o orgulho.

O céu não consente no orgulho de ninguém, salvo no seu próprio.

Desconfia que a ambição não seja a cobertura do orgulho e que a modéstia não seja senão um pretexto para a preguiça.

O egoísmo não consiste em viver como cada um de nós acredita que tem de viver, mas exigir aos outros que vivam como nós próprios.

O egoísmo só unifica os insignificantes.

O desprezo é uma arma muito poderosa para acabar com o orgulho de uma pessoa.

O verdadeiro amor não traz consigo sofrimento, egoísmo, ciúmes ou orgulho. Amar é dar o melhor de si pela pessoa amada, sem necessidade de propriedade ou retribuições. Quem ama confia, respeita e perdoa.

O orgulho, a soberba, o egoísmo, o poder, a ganância e a ignorância fazem com que nós não vejamos e nos afastemos do próximo.

O orgulho que almoça vaidade janta desprezo.

Uma pessoa pode ser humilde por orgulho.

Por mais que o orgulho seja, em geral, censurado e mal-afamado, suspeito, todavia, que isso venha principalmente daqueles que nada possuem do que se orgulhar.

E hoje, como todos os dias, bateu aquela vontade louca de falar com você, mas não deu. O orgulho falou mais alto.

Ninguém escreve para si mesmo, a não ser um monstro de orgulho. A gente escreve pra ser amado, pra atrair, encantar, etc.

Mário de Andrade

Nota: Em carta a Manuel Bandeira

Acontece que eu me arrependi, e quando tomei coragem para ferir meu orgulho, e correr atrás, era tarde demais.

Tudo é orgulho e inconsciência.
Tudo é querer mexer-se, fazer coisas, deixar rasto.

Fernando Pessoa
Poemas Inconjuntos. In Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática, 1946.