Frases para Pessoa que nos Decepcionam

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Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho do poema "Mar Português" da Mensagem, de Fernando Pessoa.

Baste a quem baste o que lhe basta
O bastante de lhe bastar!
A vida é breve, a alma é vasta;
Ter é tardar.

Acontece-me às vezes (...) um cansaço tão terrível da vida que não há sequer hipótese de ato de dominá-lo.

Fernando Pessoa
Livro do desassossego por Bernardo Soares. Lisboa: Ática, 1982.

Saudades, só portugueses
Conseguem senti-las bem
Porque têm essa palavra
Para dizer que as têm.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Quadras ao Gosto Popular. Lisboa: Ática. 1965. (6ª ed., 1973). P. 110

Estou só e sonho saudade.
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

Eu sou o intervalo entre o meu querer e o que a vontade dos outros fez de mim.

Fernando Pessoa

Nota: Adaptação de trecho do poema "Começo a conhecer-me" de Álvaro de Campos

Põe tudo o que és na mais pequena coisa que faças

Não sou da altura que me vêem, mas sim da altura que meus olhos podem ver.

Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros - cada um sente
O que julga, e é um erro imenso.

Algo especial só acontece quando não tem explicação, e sempre vem através de alguém especial.

Mesmo a ausência dele é uma coisa que está comigo. E eu gosto tanto dele que não sei como o desejar.

Quando o amor não tem razão
É que o amor incomoda.

Hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho do poema "Tabacaria" de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa. Link

Feliz quem não exige da vida mais do que ela espontaneamente lhe dá, guiando-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quando há sol.

Sem verdade, sem dúvida, nem dono. Boa é a vida, mas melhor é o vinho. O amor é bom, mas é melhor o sono.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Poesias Inéditas (1930-1935)", de Fernando Pessoa.

Todas as cartas de amor são ridículas, não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Poesias de Álvaro de Campos", de Fernando Pessoa (heterônimo Álvaro de Campos). Link

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E afinal o que quero é fé, é calma, e não ter essas sensações confusas.

O coração, se pudesse pensar, pararia.

Fernando Pessoa
SOARES, Bernardo. Livro do Desassossego. Lisboa: Ática, 1982.

Arre! Estou farto de semi-deuses! Onde é que há gente no mundo???

Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa). Link

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