Frases Paisagem de Fernando Pessoa
- Mas porque gosta "às vezes" dele ainda?
- Por gostar. Me apeguei à ele como nunca me apeguei a ninguém... Prendi e não quis mais soltar.
Suponha que um anjo bata à sua porta. Não se espante: é final de ano e tradicionalmente (...) esta data é propícia ao aparecimento de anjos.
Os magnetismos das pessoas cruzam-se e descruzam-se, acho, meio que aleatoriamente, por algum tempo, por nenhum tempo, por muito tempo.
Ele gostava quando ela dizia: “Sabe, nunca tive um papo com outro cara assim que nem tenho com você”.
Me dói não ter podido mostrar minha face. Me dói ter passado tanto tempo atento a ele — quando ele nunca ficou atento a mim.
Devo esclarecer que, para mim, piscar é uma espécie de vírgula que os olhos fazem quando querem mudar de assunto.
Então a suspeita bruta: não suportamos aquilo ou aqueles que poderiam nos tornar mais felizes e menos sós.
Estou morando, trabalhando, estudando e amando. Esses são os 4 foles da minha vida e sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher.
Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates… Apague minhas interrogações.
Agora, suponho que sim: tanto o filme quanto o poema ou a música falam dessa nossa louca necessidade de ilusão. Porque a imaginação do homem foi feita, acho, para imensamente mais do que aquilo que o cotidiano oferece.
Queria dizer um monte de coisa, fazer perguntas, te entender, me entender, nos entender juntos como sempre nos entendemos, mas não há nada a ser dito, não há resposta a ser procurada, já que a melhor resposta será o silêncio no tempo.
