Frases Paisagem de Fernando Pessoa

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Se a barra pesar, vinhos, conhaques — tudo isso ajuda a atravessar agosto.

Mas não adianta: Um dos meus males é ter medo de magoar as pessoas.

Tem coisas da gente que não são defeito nem erro: são só jeito da gente ser. O negócio é acostumar com isso e não sofrer.

Lembro de Guimarães Rosa, quando dizia que “o que tem de ser tem muita força”.

Hoje eu pensei em você quase o dia inteiro, suas lembranças me tocavam, era como se eu sentisse sua presença, sabe? Meu pai sempre me diz que quando eu sinto isso é porque a outra pessoa tá pensando em mim, será? Talvez.

Tenho uma parte que acredita em finais felizes... outra que só conhece a verdade.

Às vezes a gente vai-se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é.

Porque se você não vem é como se o tempo fosse passado em branco, como se as coisas não chegassem a se cumprir porque você não soube delas.

Você me provoca achando que não há perigo. Sem conhecer a força da minha mordida, o tamanho dos caninos. Você me provoca sem esperar a picada. Sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno.

Quando o sol estava se tornando insuportável — porque sempre chega um momento em que até o bom se torna insuportável.

Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável. Você compreende, compreende, compreende e compreende cada vez mais, e o que você vai compreendendo é cada vez mais aterrorizante – então você "pira". Para não ter que lidar com o horror.

Incapaz de perceber que em seu leve sorriso, bem no canto da boca, começava a surgir uma marca de sarcasmo, feito um tique cruel.

Muitas vezes eu não tive nada em troca. Então eu me senti profundamente frustrado, porque eu esperava receber alguma coisa.

Queria consultar búzios, runas, pai, mãe, de santo ou não, qualquer coisa que me apontasse o rumo.

Eu e essa minha mania de reparar nos detalhes mínimos e encontrar coisas inesperadas.

Tenho me sentido muito mal vendo minha capacidade de amar sendo destroçada, proibida, impedida.

Com o tempo a gente aprende a rir dos nossos tropeços.

Sentia-se pequenina, só, perdida dentro do cobertor, aquele tremor que não era frio nem medo: uma tristeza fininha como as agulhas cravadas na perna dormente, vontade de encostar a cabeça no ombro de alguém que contasse baixinho uma história qualquer.

Ô Zé, ando tão desorientado, já faz tempo. E me escondo, e não procuro ninguém, e fico mastigando minha desorientação.

Anota aí pro teu futuro cair na real: essa sede ninguém mata.