Frases de Machado de Assis

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A impunidade é o colchão dos tempos; dormem-se aí sonos deleitosos. Casos há em que se podem roubar milhares de contos de réis... e acordar com eles na mão.

Machado de Assis
Gazeta de Notícias, 17 maio 1896.

Reflete que os movimentos do coração não estão nas mãos da vontade.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Dê um pouco de poesia à vida, mas não caia no romanesco; o romanesco é pérfido.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Há meses para os infelizes e minutos para os venturosos!

Machado de Assis
ASSIS, M. Contos Sem Data, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1956.

Os corações discretos são raros; a maioria não é de gaviões brancos que, ainda feridos, voam calados, como diz a trova; a maioria é das pegas, que contam tudo ou quase tudo.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Com alguma paciência tudo se alcançará.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Capitu temia a nossa separação, mas acabou aceitando este alvitre, que era o melhor.

Machado de Assis
Dom Casmurro

Uma noite não é bastante para decidir de todo o resto da vida.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

Quem não for cavalheiro, que o pareça.

Machado de Assis

Nota: Trecho do conto O anel de polícrates.

A felicidade é isto mesmo; raro lhe sobra memória para as dores alheias.

Machado de Assis
A Mão e a Luva (1874).

A asa do tempo leva tudo.

Machado de Assis
Helena (1876).

Seria certo que nenhum coração simpatizava com seus secretos infortúnios ou suas venturas solitárias?

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Nem tudo é claro na vida ou nos livros.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

O sol estava encoberto e a manhã fresca.

Naturalmente era gosto do tempo meter sabor clássico a figuras antigas.

Machado de Assis
ASSIS, M., Dom Casmurro

Há sonhos que deviam acabar na realidade do outro século.

Machado de Assis
Helena (1876).

⁠...a beleza passara, como um dia brilhante; restavam os ossos, que não emagrecem nunca.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881

A vida é tão bela que a mesma ideia da morte precisa de vir primeiro a ela, antes de se ver cumprida.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor.

Machado de Assis

Nota: Autoria não confirmada.