Frases sobre Eu Interior

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Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Se rapariga fosse flor eu morava num jardim...

E se a vida se encarregar de nos colocar em caminhos diferentes, eu mudo de direção.

Eu não posso mudar o mundo, mas posso mudar o meu rumo. E cá pra nós, é disso que estou precisando.

"E então eu tive certeza que se eu tiver problema um dia não vai ser de falta de felicidade."

...só eu e ele,olhos nos olhos. Assim são as entregas absolutas.

Porque eu não sei amar, menino sujo, e nem você.

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes
MORAES, V. de. Antologia Poética. Rio de Janeiro.1960

Nota: Trecho de "Soneto de Fidelidade"

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Mas penso ser tanta coisa! E há tantos que pensam ser a mesma coisa que eu penso que sou que não pode haver tantos.

Como as pedras imóveis na praia
Eu fico ao teu lado
Sem saber dos amores que a vida me trouxe
E eu não pude viver.

Goza e faz gozar, sem fazeres mal nem a ti próprio, nem a ninguém, eis, suponho eu, toda a moral.

Quando eu olho no seu olho, eu sou você e você é eu. Se você tiver medo de mim é porque você tem medo de você.

Deixa eu acreditar que amanhã quando eu acordar, você vai dizer que sentiu minha falta.

Um dia eu sou tudo, no outro você não lembra de mim. Enquanto pra mim, um dia você é tudo e no outro, é tudo e mais um pouco.

Às vezes eu tenho vontade de ter outra vez um amigo como aqueles que a gente tinha na adolescência. Aqueles pra quem você contava tudo.

“Agora eu tô te amando quietinha, sem mandar cartas, sem discar o seu número, sem passar em frente a sua casa. Afinal do que adianta gritar pra meio mundo ouvir o quanto nós temos que ficar juntos se você não é capaz de mover um dedo pra que isso seja possível?”

Porque eu sou briguenta, mas sou mais sensível que maria-mole na frigideira.

E naquele momento eu pensei que poderíamos ser infinitos se fôssemos música. E isso explica tudo, mas ninguém entende. Você entende. Mas cadê você?

Tudo dói, e eu já nem sei mais para onde ir nem o que fazer, se ao menos você me amasse um pouco, não estaria aqui e agora, neste bar, sozinho. Longe de você e de mim.

Até que por horas desisti. E, por Deus, tive o que eu não gostaria. Não foi ao longo de um vale fluvial que andei – eu sempre pensara que encontrar seria fértil e úmido como vales fluviais. Não contava que fosse esse grande desencontro.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.