Frases do Kiko
Rimo por dó
da palavrinha se sentir só.
Tenho medo que ela se ache incapaz, que não mereça ninguém mais.
Um oi sem resposta?
Ah,comigo não!
Aqui ela dá a mão,
e se tripudia no palavrão
bosta.
Nado n'água graxa
da lagoa d'água.
O lixo alga entre os dedos do pé
me musga a pele
me anágua um abuso nojo
e sou deflorado no chulé
É Procon numa, protocolo em outras.
Sem atendimento, sem valia.
Consumidor quitado, mas sem regalia.
E de repente, me olho daqui,
Uma estrela avaliada, uma vala com ladras,
Reclamando do próprio Reclame Aqui.
O jumento senta no feijão
enquanto morde a cadeira.
Não é o animal,
é óbvio, é natural.
É sobre uma bestial norma-padrão
que balança a bandeira.
Se atesta no olh'outro,
bota botox no oco da linha.
Altera mais na fresta,
do que o foc'outro adivinha.
Leva assim o sorriso raso,
o alegre viso desmarcado.
Uma flor plena que se apequena
na embalagem cara do vaso.
Castelo de areia
levantado grão sobre grão.
Liga dada na suada euforia
sem lidar com a imensidão.
A eminência da onda,
sopra tudo.
O som do estrondo,
sobre todos.
As mãos sempre oleosas
nem tremem, nem temem
a explosão que vem
do grande vão.
Um oi de mim
é um oi só de mim.
É só um oi daqui.
Já um oi de lá,
vem com outro ar,
é oi igual,
mas tá mais pra olá
Haja viagem que viaja em si,
essas eu viví.
Vi a parede enredar a aranha
e a pele respirar o ar manhã.
Depois do meu "oi",
um "quem é vivo sempre aparece!"
Mas eu nunca estive sumido,
nem mesmo aparecido.
Por fim, como eu lido?
Ah, agora sim,
dessa vez, apenas desapareci.
Quando caetanei praquele menino
que a realidade é o avesso do avesso
do avesso do avesso.
- Qual realidade?- foi adverso,
e fez-se travesso
num meu novo inverso.
