Frases de poetas famosos
“Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.”
O amigo
Amigo é a criatura que escuta todas as nossas coisas sem aquela cara
que parece estar dizendo: – E eu com isso?
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.
Ser poeta não é uma maneira de escrever. É uma maneira de ser.
O mais espantoso nos velhos é a sua falta de pressa, como se eles dispusessem de todo o tempo que teriam os moços se não tivessem tanta pressa.
Reconhece teu erro.
Mesmo que custe muito,
ao teu orgulho e vaidade.
Jamais justifique o errado.
“Fulano foi o culpado.”
Arrepender e reparar
é o caminho certo
da Paz espiritual.
Só o poeta é que tem de lidar com a ingrata linguagem alheia...
A impura linguagem dos homens!
Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Algum dia, em qualquer parte, inevitavelmente, há de encontrar-se contigo mesmo. E só depende de ti se essa será a melhor ou a mais amarga de tuas horas
Você pode cortar todas as flores, mas não pode impedir a chegada da primavera.
O silêncio que ficou depois do grito permaneceu vitrificado por vários dias no ar da casa.
Os negócios humanos apresentam altas como as do mar: aproveitadas, levam-nos as correntes à fortuna; mas, uma vez perdidas, corre a viagem da vida entre baixios e perigos. Ora flutuamos na maré mais alta. Urge, portanto, aproveitar o curso da corrente, ou perder nossas vantagens.
[...] não me recordo de nenhum livro que tenha lido, a tal ponto eram minhas leituras estados de minha própria mente [...].
Eu sou um rei
Que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços (...)
Despi a realeza, corpo e alma
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia