Frases de poetas famosos que emocionam em cada palavra

O mundo era tão recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava de apontar com o dedo.

Gabriel García Márquez
Cem Anos de Solidão

⁠Há entre mim e o mundo uma névoa que impede que eu veja as coisas como verdadeiramente são — como são para os outros.
Sinto isto.

"Esta consciência, que faz de todos nós covardes"

⁠Sentir é criar.

⁠Ver muito lucidamente prejudica o sentir demasiado.

Escrevo embalando-me, como uma mãe louca a um filho morto.

Tão cedo passa tudo quanto passa!
Morre tão jovem ante os deuses quanto
Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina. Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Odes de Ricardo Reis. Lisboa: Ática. 1946 (imp.1994). P. 92

Nota: Pelo heterônimo Ricardo Reis.

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Humilde Orgulho

Aquele fiozinho d’água
Não era um rio
Bastava-lhe ser um fio de música.

Insegurança é a cabeça que segura uma coroa

Duas horas te esperei
Dois anos te esperaria.
Dize: devo esperar mais?
Ou não vens porque inda é dia?

"O homem mentalmente são não está certo de nada, isto é, vive numa incerteza mental constante; quer dizer, numa instabilidade mental permanente; e, como a instabilidade mental permanente é um sintoma mórbido, o homem são é um homem doente."

Se um cão começasse a pensar como nós (hipótese impossível), esse cão seria mais perfeito do que os outros cães e, no entanto, muito provavelmente seria morto por eles, pois achariam que era louco. (tradução de texto inglês)

A ignorância rasa e simples é coisa honesta e conserva desanuviado o entendimento.

Dizem que as flores são todas
Palavras que a terra diz.
Não me falas: incomodas.
Falas: sou menos feliz.

Nem tudo é dias de sol

“Vale a pena viver - nem que seja para dizer que não vale a pena...”

Está pra nascer o filósofo que suportará a dor de dente com paciência!

Só teu verão eterno não se acaba.

Se tu me amas...ama-me baixinho.

Mario Quintana

Nota: Versão adaptada de trecho de Link

“Como eu vou saber, pobre arqueólogo do futuro, o que inquietamente procuro em minhas escavações do ar?”

(trecho do poema O descobridor do livro em PDF: Baú de Espantos)