Frases de poetas famosos

A vida é uma sombra errante; um pobre comediante que se pavoneia no breve instante que lhe reserva a cena, para depois não ser mais ouvido. É um conto de fadas, que nada significa. Narrado por um idiota cheio de voz e fúria.

Pois mesmo na torrente, tempestade, eu diria até no torvelinho da paixão, é preciso conceber e exprimir sobriedade - o que engrandece a ação.

O futuro do homem não está nas estrelas, mas, na sua vontade.

Que de sua jovem e imaculada carne possam brotar violetas.

Lágrimas não derramadas
esperam em lagos pequenos?

Ou serão rios invisíveis
que correm para a tristeza?

Nada me explica. Nada me pertence
E sobre tudo a lua alheia verte
A luz que tudo dissipa e nada vence.

Eu queria ter a boca no peito para na hora da raiva morder o coração.

Aconteça o que acontecer, os dias ruins passam, assim como todos os outros.

Que faria o homem se não risse?

Oh, desgraçada de mim, que vi o que vi, vendo o que vejo!

De que servem cabelo e manto impecáveis, ó tolo? Tudo dentro de ti está confuso e, no entanto, penteias a superfície. (Hamlet)

Sofrer no Presente uma dor do Passado só fara você criar uma nova dor para sofrer no Futuro.

Nunca releio meus livros, porque me dá medo.

A timidez é o mais vulgar de todos os fenômenos. O que há de mais vulgar em todos nós é termos medo de sermos ridículos…

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

“Quando eu quis
tirar a máscara
ela estava pregada à cara.
Quando enfim tirei
e me vi no espelho
já tinha envelhecido muito”.
(Mar Português)

Antes, todos os caminhos iam.
Agora todos os caminhos vêm.
A casa é acolhedora, os livros poucos.
E eu mesmo preparo o chá para os fantasmas.

Ser solitário para ser sincero e puro na alma. O homem ente coletivo - é um ser corrupto.

O grande livro que sempre me valeu e que aconselho aos jovens, um dicionário. Ele é o pai, é tio, é avô, é amigo e é um mestre. Ensina, ajuda, corrige, melhora, protege. Dá origem da gramática e o antigo das palavras. A pronúncia correta, a vulgar e a gíria.

Cora Coralina

Nota: Trecho do poema "Voltei", do livro "Vintém de cobre: meias confissões de Aninha". 6ª ed., São Paulo: Global Editora, 1997, p. 127.

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Um bom poema não é aquele que você lê, é aquele que lê você.

From hours to hours, we rip and rip,
From hours to hours, we rot and rot
And thereby hangs the tale.