Frases de poetas famosos

Para o trabalho que gostamos, levantamo-nos cedo e fazêmo-lo com alegria.

O louco, o amoroso e o poeta estão recheados de imaginação.

O que me impressiona, à vista de um macaco, não é que ele tenha sido nosso passado: é este pressentimento de que ele venha a ser nosso futuro.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do poder.

Considero o mundo por aquilo que ele é, Graciano: / Um palco em que cada um deve recitar um papel, / e o meu é um papel triste.

Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.

William Shakespeare
Muito barulho por nada (1623).

Não me ajeito com os padres, os críticos e os canudinhos de refresco: não há nada que substitua o sabor da comunicação direta.

O mal que os homens praticam sobrevive a eles; o bem quase sempre é sepultado com eles.

Quiseste expor teu coração a nu.
E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor... alheio!

Um único minuto de reconciliação vale mais do que toda uma vida de amizade.

Gabriel García Márquez
Cem Anos de Solidão

O saber se aprende com os mestres. A sabedoria, só com o corriqueiro da vida.

O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas.

Em nossas loucas tentativas, renunciamos ao que somos pelo que esperamos ser.

Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida.

A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!

Da calúnia

Sorri com tranquilidade
Quando alguém te calunia.
Quem sabe o que não seria
Se ele dissesse a verdade...

Mario Quintana
QUINTANA, M. Espelho mágico. Porto Alegre: Ed. Globo. 2005

A mágoa altera as estações e as horas de repouso, fazendo da noite dia e do dia noite.

Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. O guardador de rebanhos. Porto : Civilização. 1997.

Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida.

Fernando Pessoa
SOARES, B. Livro do Desassossego. Vol.II. Lisboa: Ática. 1982. 101p.

Um fogo devora um outro fogo. Uma dor de angústia cura-se com outra.