Frases de Pobre Coitado

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A beleza na mulher honesta é como o fogo afastado ou a espada de ponta, que nem ele queima nem ela corta a quem deles se aproxima.

É o desejo que cria o desejável e o projeto que lhe põe fim.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. The Ethics of Ambiguity,1947

Eu sou um escritor difícil
Que a muita gente enquizila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar duma vez:
É só tirar a cortina
Que entra luz nesta escurez.

Mário de Andrade

Nota: citado em "Como escrevo?" de José Domingos de Brito, Novatec Editora, página 185.

Muitos homens têm um orgulho que os leva a ocultar os seus combates e apenas a mostrarem-se vitoriosos.

Os homens estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso valor.

Os superiores nunca perdoam aos inferiores que ostentam a aparência da sua grandeza.

Temos na filosofia uma medicina muito agradável, pois, nas outras, sentimos o bem-estar apenas depois da cura; esta faz bem e cura ao mesmo tempo.

São curtos os limites que separam a resignação da hipocrisia.

Contra o calar não há castigo nem resposta.

A glória é um veneno que se deve tomar em pequenas doses.

As desgraças buscam o desgraçado mesmo que ele se esconda nos cantos mais remotos da terra.

A paixão da leitura é a mais inocente, aprazível e a menos dispendiosa.

Muito se perde por falta de inteligência, porém muito mais por preguiça e aversão ao trabalho.

A demasiada atenção que se emprega em observar os defeitos dos outros, faz que se morra sem ter tido tempo de conhecer os próprios.

Morremos quando não há mais ninguém por quem tenhamos vontade de viver.

Nunca devemos dizer tudo, pois seria tolice; mas é indispensável que aquilo que se diz corresponda ao nosso pensamento; de contrário, é maldade.

O infortúnio é um degrau para o gênio, uma piscina para o cristão, um tesouro para o homem hábil e um abismo para o fraco.

Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.

Se, por vezes, o juiz deixar vergar a vara da justiça, que não seja sob o peso das ofertas, mas sob o da misericórdia.

Todo o nosso mal provém de não podermos estar sozinhos: daí o jogo, o luxo, a dissipação, o vinho, as mulheres, a ignorância, a desconfiança, o esquecimento de nós mesmos e de Deus.