Frases de Pensadores Famosos

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Em cima do meu telhado,
Pirulin lulin lulin,
Um anjo, todo molhado,
Soluça no seu flautim.

O relógio vai bater;
As molas rangem sem fim.
O retrato na parede
Fica olhando para mim.

E chove sem saber por quê...
E tudo foi sempre assim!
Parece que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin...

O que têm de bom as nossas mais caras recordações é que elas geralmente são falsas.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

O tempo é a insônia da eternidade.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Biografia

Entre o olhar suspeitoso da tia
E o olhar confiante do cão
O menino inventava a poesia...

Mario Quintana
Apontamentos de história sobrenatural. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

O mais difícil, mesmo, é a arte de desler.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

O Verso

O verso é um doido cantando sozinho.
Seu assunto é o caminho. E nada mais!
O caminho que ele próprio inventa..

Repara como o poeta humaniza as coisas: dá hesitação às folhas, anseios ao vento. Talvez seja assim que Deus dá alma aos homens.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

A vida é um incêndio: nela dançamos, salamandras mágicas, que importa restarem cinzas se a chama foi bela e alta!

Poesia é comunicação...a sós.

Alienação!

Eu só pediria licença para lembrar que os alienados são precisamente os que têm uma ideia fixa.

E se o que tanto buscas só existe em tua límpida loucura - que importa?
Isso, exatamente isso, é o teu diamante mais puro!

Uma curva de caminho, anônima, torna-se às vezes a maior recordação de toda uma volta ao mundo!

Eles passarão, eu passarinho.

Os impactos de amor não são poesia.

Mas as coisas findam, muito mais que lindas essas ficarão.

Com você aprendi e aprendo todos os dias o que é preciso pra ser feliz, pra amar de verdade.

O beijo é flor no canteiro ou desejo na boca?

É fácil falar em nome do povo, ele não tem voz.

Eu te amo e tu me ama, desde tempos imemoriais!

A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

Carlos Drummond de Andrade
Poesia até agora. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1948.

Nota: Trecho do Poema de sete faces.

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