Frases de Miguel
Cresço mais à sombra do que à luz, o meu espaço de expressão é formada pela ausência parcial da luz, proporcionada pela existência de um obstáculo.
Poder.
Pode bater.
Pode chorar.
Pode até me xingar.
Mais a única coisa que você não pode.
É deixar de me amar.
Aquela história que o amor e pra sempre, não é, nunca vai ser.
Se a própria vida tem um tempo indeterminado, quem dirá um sentimento.
A cidadania só se constrói com o reconhecimento e o respeito pelas diversas expressões culturais e formas de viver.
Somos todos uma adição não muito subjacente ou combatente de meias palmas.Somos todos uma divisa – expressão recorrente ou pouco insipiente de meias panças.Somos todos uma fração não muito igual de meios termos e meias verdades.
Somos todos uma multiplicação não muito promitente ou onipotente de meios abusos... Somos todos protetores – potenciação essa não muito intercambiável de meios tratos... Somos todos uma radiciação não muito equivalente de meios tempos e de infindas utopias.
Somos todos uma soma não muito congruente de meios papéis, ecos da pluralidade e política. Somos todos a resistência, e somos iguais –independentemente das incipientes e meias paixões.
Somos próximos... Ainda que a realidade pareça estar longe de ser plena e razoável a todos.
Somos... a integridade e a tessitura que soma todos nós... Eis a mistura, um caldeirão de etnias, tempera o que somos!
Como seguir em frente? Cadê as palavras? Burguesas perguntas não há. O planeta navega a esmo, desejo e volatilidade da humanidade é porta aberta.
A vida acelera e quase macha... Sintonia nunca é regra, pode gerar angústias e selvas. A coisa é incerta e, não ficará pedra sobre pedra. Desmontam-me e quebram-me, sangro!
A retina egoísta, altruísta e anômica, o aromatizado mundo não vê passar. O coração espalhafatoso vai deixando de pulsar; falha armadura a penar.
A biblioteca prisional toa uma social ferramenta, é resgate educacional do apenado.
Laboratório das leituras – metamorfoseia amplos questionamentos, plurais papeis.
Ressocializa em livros instrutivos, recreativos e didáticos – o detento, a humanidade.
E no retirar da liberdade, a biblioteca pauta um bojo sideral – uma bussolar convivência.
'Informar', direito afiançado a todo e qualquer cidadão – reintegra e política afirmativa é.
A biblioteca prisional assume um papel fundamental, enreda uma missionária arte...
Com sua filosofia e vãs sutilezas, a biblioteca satiriza ogros costumes, o bem acarreta!
Busca-se bibliotecário, arquivista, museólogo ou documentarista.
Doutor, mestre ou bacharel apenas, eis um profissional de alívios e memória.
Conservador e restaurador de paradigmas, preservador ou criativista...
Alguém que provoque as bruxas, os encantos, o direito à cidadania.
Almejo construir compostos que sanam as dores da alma e garantem as fontes de informação...
Eis a saga de obter o melhor remédio, elixir mágico, fórmula perfeita de proliferar a paz...
Essa é a absoluta garantia, com a popular sabedoria, encontra-se o ser criativo e humano.
Libertária, a biblioteca prisional, agente institucional e humano, provoca mudanças...
Empodera, encaminha, reduz a pena, converge novo planeais ao detento... Ousa transformar!