Frases de Martha Medeiros

Cerca de 703 frases de Martha Medeiros

⁠A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos!

Martha Medeiros

Nota: Trecho do texto Felicidade Realista, que costuma ser erroneamente atribuído a Mário Quintana.

Inserida por Kbuloso

⁠Atravessar fronteiras era um desejo meu desde menina, incluindo as fronteiras mentais, não apenas as geográficas. Conhecer, descobrir, avançar, aprender: verbos que de certa forma me definem, todos relacionados com o exercício da liberdade.

Martha Medeiros
Um lugar na janela. Porto Alegre: L&PM, 2012.
Inserida por felipeninefour


Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia,um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Inserida por Samiaferreira

⁠É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento.

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica A Voz do Silêncio, publicada em 1999.

Inserida por Samiaferreira

⁠Envelhecer, quem sabe
não seja assim tão desastroso
me interessa perder esta ansiedade
me atrai ser atraente mais tarde
um pouco mais de idade, que importa
envelhecer, quem sabe
não seja assim tão só

Martha Medeiros
Strip-Tease. São Paulo: Brasiliense, 1985.
Inserida por adoravelsam

Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

Martha Medeiros
Doidas e santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica Falar, de 2 abril de 2006.

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Inserida por adoravelsam

⁠Se a felicidade depende de nossas escolhas, é da sorte a última palavra. Você pode escolher livremente virar à direita, e não à esquerda, mas é a sorte que determinará quem vai cruzar com você pela calçada, se um assaltante ou o Chico Buarque.

Martha Medeiros
Doidas e Santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica Para que lado cai a bolinha.

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Inserida por adoravelsam

Tenho um problema com esta esfuziante e libidinosa festa popular [Carnaval]. Não consigo me soltar. Todo mundo pula, brinca, se acaba, enquanto eu entro na minha fase mais introspectiva.

Martha Medeiros
Non Stop: Crônicas do cotidiano. Porto Alegre: L&PM, 2007.

Nota: Trecho da crônica Minha fantasia de Carnaval.

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Inserida por pensador

Pode me invadir.

“Todos nós somos diferentes e idênticos, dependendo do que se trata. Temos desejos e angústias parecidas, e desejos e angústias únicas. Uns são mais iguais que outros, uns são mais estranhos que os demais, e essa saudável miscelânea é que dá graça à vida.”

Inserida por lubaffa

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Uma mulher é apenas uma mulher, mas uma mãe é um vulcão, um furacão, uma enchente, uma tempestade, um terremoto. Uma mãe é invencível. Não há perda que ela não transforme em força. Não há passado que ela não emoldure e coloque na parede. Não há medo que a mantenha quieta por muito tempo.

Martha Medeiros
Doidas e Santas

“Não sabemos de nada até que chegue a nossa vez. A gente não sabe do que o nosso amor é capaz, o que a nossa natureza nos reserva, o poder da nossa desobediência ou subordinação. A gente não pode prever nossa reação diante do susto, da paixão, da fome, do medo. Podemos vir a ser uma grata surpresa.”

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. (...) Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá.

Martha Medeiros
Trem-bala. Porto Alegre: L&PM, 2006.

Nota: Trechos da crônica As razões que o amor desconhece.

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"Independência nada mais é do que ter poder de escolha. Conceder-se a liberdade de ir e vir, atendendo suas necessidades e vontades próprias, mais sem dispensar a magia de se viver um grande amor. Independência não é sinônimo de solidão. É sinônimo de honestidade: estou onde quero, com quem quero, porque quero"

Desafogue-se de mágoas, de desejos de vingança,
de pessoas que não permitem que você avance.
Diga não para tudo aquilo que não faz bem pra você,
pare de acreditar que as coisas vão mudar por milagre ou por decreto.
Se não mudaram até agora, então deixe as coisas como estão e
mude você.

A conclusão a que chego é: como é difícil desapontar-se com quem a gente gosta. Porque gostar, seja do que for, é uma relação de fidelidade. É muito mais fácil desgostar de quem nunca se gostou, de quem já implicávamos por antecipação. Mas se, ao contrário, havia amor, quanta decepção.

Inserida por biancavasconcelos

" Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso. Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros."

Inserida por lubaffa

"Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade. São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito. Felicidade não é o destino e sim a viagem."

Inserida por kellyfaustino

O desespero acalmou, virou uma tristeza amistosa que me impede de reagir, me impede de fazer planos, me impede até de sofrer - ela simplesmente me entorpece, imobiliza, é uma espécie de anestesia. Durma, querida. Durma, mesmo acordada. Durma, mesmo trabalhando. Durma e não preste atenção no que está acontecendo. Não está acontecendo nada mesmo.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.
Inserida por carlinharios