Frases de Martha Medeiros

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Há o certo, o errado e aquilo que nos dá medo, que nos atrai, que nos sufoca, que nos entorpece.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Coisas da Vida. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Nota: Trecho da crônica "Todo o resto"

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Não estou só. Não me pergunte se estou feliz, apenas ouça: não estou só.

Mas a gente não escuta só as palavras: a gente ouve também os sinais.

Onde é que você gostaria de estar agora, nesse exato momento? (...)
E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?
Meu palpite: dentro de um abraço.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Feliz por Nada. Porto Alegre: L&PM, 2011.

Nota: Trecho da crônica "Dentro de um abraço"

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Independente de tudo o que existe, é o amor que transforma, irrita, movimenta, embeleza, enfeia, impulsiona, destrói, liberta e prende

Decidi que não quero mais entender,
não quero mais encenar,
não quero mais que me expliquem essa bagunça,
já não preciso ser conduzida a nenhuma espécie de iluminação.
Atravessei paredes.
Estou do lado de fora.

"Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa à toa. É que, dependendo da dor que você traz dentro, dá mesmo vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta."

Amores passados contentam-se com migalhas e sobrevivem
muito: ajude-se, negando-lhes qualquer banquete.
A fartura agora tem que ser de vida nova.

Martha Medeiros
Crônica: O centro das atenções - Livro: Montanha Russa

Você, só podia ser você, que se me visse agora consideraria um exagero esse meu desalinho emocional, que diria que estou dramatizando, você que nunca passou por nada igual, mas talvez passe, tomara que passe, para poder me entender.

O amor é certo, o ódio é errado e o resto é uma montanha de outros sentimentos, uma solidão gigantesca, muita confusão, desassossego, saudades cortantes, necessidade de afeto e urgências sexuais que não se adaptam as regras do bom comportamento.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Coisas da Vida. Porto Alegre: L&PM, 2009.

Nota: Trecho da crônica "Todo o resto"

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Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.

"Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota."

Ficar amarrado à vida alheia faz você viver menos a sua. Nada de se fazer de desentendida, só para não se incomodar. Incomode-se. Dependência é morte.

"Se você está infeliz, recolha-se, não suba ao palco. Disfarçar a dor é dor ainda maior."

Você, que me acompanha mais com sua ausência serena do que aqueles que me escutam mais ou menos, sempre de olho no relógio.

Passei a ocupar meus dias pensando sobre o que, afinal, é isso que todo mundo enche a boca pra chamar de amor.

‎"É o tempo que determina o valor de todas as coisas."

Você é o que ninguém vê.

"...Por favor, Não tentem borrar os meus dias. Eles já estão ótimos pintados da cor que estão...''

Tudo é uma questão de humor e de atitude: mude.