Frases de Mario Quintana Flor
Ele citou Quintana, ela citou Drumond.
Ele citou Veríssimo, ela citou Clarice.
Ele citou Vinícius, ela citou Cora.
Ele citou ela, ela citou ele.
Ele excitou ela, ela excitou ele.
Eles exercitaram poesia,
e só então fizeram amor.
Segundo Quintana, a esperança é uma louca que sempre no último dia do ano se joga do décimo segundo andar, e que ao cair intacta na calçada se transforma em criança.
Ao ser perguntada sobre sua identidade, repete aos homens seu nome pausadamente.
"Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue “imagem e ação” e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando está de short, camiseta e chinelo."
Jardim interior
Todos os jardins deviam ser fechados,
com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte
pudesse cantar
sozinha
entre o vermelho dos cravos.
O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente.
Havia um tempo de cadeiras na calçada. Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a claraboia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio da parede! Ele não media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo.
Mário Quintana, in Caderno H
(...)
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos!
(...)
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente...
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
Quando um amigo morre, uma coisa não lhe perdoamos: como nos deixou assim sem mais nem menos, assim no ar, em meio de algo que lhe queríamos dizer ou – pior ainda – em meio do silêncio a dois no bar costumeiro? Que outros hábitos, que outras relações terá ele arranjado? Que novas aventuras ou desventuras de que não nos conta nada?
O lampião
A janelinha de acetilene do lampião da esquina tinha uma luz que não era a do dia nem a da noite... a mesma luz que banhava as pessoas, animais e coisas que a gente via em sonhos... aquela mesma luz que deveria enluarar, mais tarde, as janelas altas do outro mundo...
( in: Sapato Florido, 1948.)
As vezes me pergunto, quantas borboletas mais terei que ter em meu estômago, para que saibas que sou o seu jardim e adoro quando encontra a abrigo em mim.
Como na bela e a fera
Você me carrega em suas mão
Uma garota delicada e meiga
Que me arruina e me intriga
Como pode algo delicado
Ser tão mal como a flor que me domina
Ela sonha que o mundo floresce, que ninguém entristece, e que o amor cresce:
em cada canto de terra, de mato, de flor e de pranto.
Que o pensamento navegue, o tempo carregue, porque a vida segue:
de respiro em inspiro, por ar, por chão, entre sopro e suspiro.
Assim como há o tempo de rir e de chorar, também há o tempo de plantar e florescer. Por isso, seja paciente. A vida acontece no ritmo exato que precisa ser.
Quero viver a mágica da lagarta
que deixa o casulo
e sai transformada numa linda borboleta...
A minha metamorfose será a da alma.
Deixarei para trás o escuro, o silêncio, o medo...
Voarei livre e leve pelos jardins,
de flor em flor,
entre rosas e jasmins...
Para ter uma vida florida e florir o mundo é preciso ter um lindo jardim no coração. Florescer e florir são questões de interior.
É junto às flores do campo que a beleza em todo o seu esplendor se reflete nos olhos encantados da vida.
O novo é mais facilmente apreciado, é fascinante, sedutor, excitante e encantador, por isso admiro os que ficam, acompanham e contemplam os estágios da flor.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp