Frases de Luis Figo
As dificuldades os obstáculos são para nos encorajar ou nos amedrontar depende como enfrentamos você decide pense bem.
Para começar você não precisa ser perfeito, para começar você precisa ter coragem e ser determinado no que almeja.
A semeadura é opcional, mas a colheita não. Muitas vezes vem como uma sentença para as nossas vidas. Um dia a conta chega, nunca se esqueça pois as atitudes de hoje serão os resultados de manhã.
Preferi colorir meus olhos,
deixando a natureza como estava.
Não pintei caminhos,
não criei arco-íris,
não desmatei sentimentos.
O mundo ficou
Multicor:
- Porque nos meus olhos
nasceram lindas flores.
Camafeu
Nozes se abrem
(prensadas),
como olhos sonâmbulos
em altas madrugadas.
Morder os olhos,
sentir o sabor,
e degustar lentamente
semente por semente.
Depois o vento
volta e
sacode a Nogueira.
Outros olhos
brancos:
inefável Camafeu.
De manhã
Ondas escondem
as cordas musicais
da sinfonia submarina
Na superfície,
o silêncio é melódico,
amanhecido,
só à beira mar.
E o verão acena
em despedida.
E partem
A senhora consciência noturna
se torna longa
no horizonte reflexivo.
Monossílabos sussurrados
de outra boca,
instintivamente,
convence as estrelas
A noite segue fria,
lenta
e muda.
Plurais
O tempo nublou
e a chuva virá
ao anoitecer.
Falta humanidade
e botes Salva-vidas.
Discursos plurais,
razões singulares.
Pobre gente!
Em mãos que metem a mão
o poder apodrece.
E o mal floresce.
Rédeas
Seguro
as rédeas da vida
na penumbra
natural do anoitecer.
Amanheci faz tanto tempo…!
Léguas percorridas
marcaram o caminho.
inúteis mares navegados,
agora percebo:
- Nem toda onda é mar.
O sol se pôs,
neste dia interminável,
de ruas infindáveis
e pessoas apressadas...
Escureceu.
Estrelas, lua e a
calmaria...
Me verei
no sono cansado
após
mais um dia superado.
A lua, até que enfim,
(- Quem diria!)
vai pousar no meu jardim,
deslizando
em meu rosto
e abraçando meu
corpo.
Tão docemente
e amável!
Nenhuma outra intenção,
(lua que venero
e que me enche de paixão),
deitada comigo,
aqui no chão.
A química é que faz
o vaga-lume brilhar
e a noite destaca a luz
no horizonte de trevas.
Vaga o luzente
inocente em seu voo,
num lume poético,
luzindo no infinito.
Iluminado, o mundo
é bem mais bonito.
Luz é poesia.
Às vezes,
nada digo.
Aposso-me de alguma solidão
para acompanhar a minha.
Perco-me
em labirintos.
Sinto.
Gosto de absinto.
E espalho versos,
pintados de ilusão.
O perfume exala,
inspirando o rimador.
Quente é a poesia.
Seu rosto é retrato
de vapor abstrato,
desenhado no espelho.
O verso cafeinado
ascende os sonhos
dá asas aos pensamentos
enobrece a criação
e
a
ternura
poética
voa.
O poema fez brotar
lindas flores,
em essências especiais.
cada verso, uma fragrância.
Cada estrofe, um acorde
com notas olfativas
e concentradas.
Um poema meigo
e perfumado
para ser sentido,
para ser abrigado.
E, pela alma,
acalentado.
O poeta e o poema
são confidentes.
Cada um sabe
o que o outro sente.
Estando próximos
ou ausentes.
São discretos.
Comunicam-se,
sabiamente.
Elo poético lindo de ver:
- Os dois sabem como ser
e se entenderem.
Pouco adianta a mim
conhecer teus anseios.
Afinal, o mundo é cheio de perigos
e ameaças.
Por isso, sonhe o possível.
Há presunção de culpa deliberada
contra a liberdade.
E somos só mais um,
diante do fuzil municiado.
Basta um disparo,
nem tão raro,
nem tão caro.
A infância passou.
Ficaram, no tempo, as vivências
de palavras suaves,
que preenchiam carências.
Há a dor latente
(morte natural),
último toque dos ‘eus’.
O tempo que traz
também leva.
A despedida não foge.
Numa estação qualquer,
alguém parte.
É o inevitável
adeus.
Se apontas em palavras,
já é má língua.
Se boa fosse,
silenciaria.
Se buscas a transparência,
coloca o coração na mão
e fita-o com olhos céticos.
Verás absurdos ecléticos
em sujeitos na primeira pessoa.
Abras-te.
Há outros.
Inclua-as
nas orações que entoas.
