Frases de grandes autores que inspiram grandes ideias

O Homem está colocado onde termina a terra; a Mulher onde começa o céu.

A dor parece uma ofensa à nossa integridade física.

Clarice Lispector
Aprendendo a viver. Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

Nota: Trecho da crônica A revolta.

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Tratavam-se de esquecer-se no sono, visto que não podiam perder-se na sombra.

O talento se desenvolve na solidão, o carácter no rio da vida.

Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade...

E perder um defeito, ou uma deficiência, ou uma negação, sempre é perder.

O olho do homem é feito de modo que se lhe vê por ele a virtude. A nossa pupila diz que quantidade de homens há dentro de nós.

Oh Deus, e eu que faço concorrência a mim mesma. Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim, é uma tranquilidade.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Eu me perfumo para intensificar o que sou. Por isso não posso usar perfumes que me contrariem. Perfumar-se é uma sabedoria instintiva. (...) É bom perfumar-se em segredo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Os perfumes da terra.

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Adoro ouvir coisas que dão a medida de minha ignorância.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Conversas.

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Vou perder o resto do medo do mau gosto, vou começar meu exercício de coragem, viver não é coragem, saber que se vive é a coragem.

Clarice Lispector
A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Verbete

Nós - o pronome do rebanho.

Cada poema é uma garrafa de náufrago jogada às águas... Quem a encontra, salva-se a si mesmo.

A sobriedade é uma qualidade quando o indivíduo possui outras.

Eu só pensava: eu não valho tanto. Daí a pouco já estava pensando: e eu que não sabia que valia tanto.

Clarice Lispector
Todas as crônicas. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

Nota: Trecho da crônica Mal-estar de um anjo.

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De repente chorava. Já era amor.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Escrevo-te porque não me entendo.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quem ama quer, e aquele que quer relampeja e cintila.

Escrevo muito simples e muito nu. Por isso fere.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Fito-te - E o teu silencio é uma cegueira minha.