Frases de grandes autores que inspiram grandes ideias

O tempo é a insônia da eternidade.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Há certas descidas ao fundo do abismo que retiram um homem do meio dos vivos.

Cada um tem o anjo que merece.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Mal-estar de um anjo.

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A vista do Homem é imperfeita, e ele sempre luta em meio a uma neblina de semi-escuridão. Luta e peca durante toda a existência. No entanto, caminha instintivamente para a Luz.

O espelho refleti certo;
só não erra porque não pensa.

Dois amantes felizes não têm fim
Nascem e morrem muitas vezes enquanto vivem
Têm da natureza a eternidade.

Pablo Neruda

Nota: Trecho de "Soneto XLVIII" de Pablo Neruda

Sem um pensamento: apenas corpo se movimentando calmo, rosto pleno de uma suave esperança que ninguém dá e ninguém tira.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto A criada.

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E o que não posso e não quero exprimir fica sendo o mais secreto dos meus segredos.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Uma história é feita de muitas histórias. E nem todas posso contar.

Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

Nota: Trecho do conto Os desastres de Sofia.

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Biografia

Entre o olhar suspeitoso da tia
E o olhar confiante do cão
O menino inventava a poesia...

Mario Quintana
Apontamentos de história sobrenatural. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

"Quer pouco: terás tudo. Quer nada: serás livre"

Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, ridículas...

O Verso

O verso é um doido cantando sozinho.
Seu assunto é o caminho. E nada mais!
O caminho que ele próprio inventa..

Por pura sede de vida melhor estamos sempre à espera do extraordinário que talvez nos salve de uma vida contida.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Morte de uma baleia.

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O mais difícil, mesmo, é a arte de desler.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Somos do tamanho que sonhamos.

Mais vale ser criança que querer compreender o mundo

Quando é que eu serei da tua cor,
Do teu plácido e azul encanto,
Ó claro dia exterior,
Ó céu mais útil que o meu pranto?

"Ah, não há saudades mais dolorosas do que as das coisas que nunca foram!"

Repara como o poeta humaniza as coisas: dá hesitação às folhas, anseios ao vento. Talvez seja assim que Deus dá alma aos homens.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.