Frases de grandes autores que inspiram grandes ideias
Buscas a perfeição? Não sejas vulgar. A autenticidade é muito mais difícil.
Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.
Penso que agora terei que pedir licença para morrer um pouco. Com licença – sim? Não demoro. Obrigada.
Aliás – descubro eu agora – eu também não faço a menor falta, e até o que escrevo um outro escreveria.
E eis que de repente eles param e mudos, graves, espantados se olham nos olhos: é que eles sabiam que um dia iriam amar.
Nada jamais fora tão acordado como seu corpo sem transpiração e seus olhos-diamantes, e de vibração parada.
E o Deus? Não. Nem mesmo a angústia. O peito vazio, sem contração. Não havia grito.
Fotografia é o retrato de um côncavo, de uma falta, de uma ausência?
DA MEDIOCRIDADE
Nossa alma incapaz e pequenina
Mais complacências que irrisão merece.
Se ninguém é tão bom quanto imagina,
Também não é tão mau como parece.
Contemplo o lago mudo
que a brisa estremece
Não sei se penso em tudo
ou se o tudo me esquece
O lago nada me diz,
não sinto a brisa mexe-lo
Não sei se sou feliz
nem se desejo se-lo
Tremulos rincos risonhos
na agua adormecida
porque fiz eu dos sonhos
a minha única vida?
Desconfortável. Não me sinto bem. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal-estar. No entanto estou sendo franca e meu jogo é limpo. Abro o jogo. Só não conto os fatos de minha vida: sou secreta por natureza.
Não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.
O futuro pertence ainda mais aos corações do que aos espíritos. Amar é a única coisa que pode ocupar a eternidade. Ao infinito é necessário o inesgotável.
A psicanálise? Uma das mais fascinantes modalidades do gênero policial, em que o detetive procura desvendar um crime que o próprio criminoso ignora.
Quando penso no que já vivi me parece que fui deixando meus corpos pelos caminhos.
Observo em mim mesma as mudanças de estação: eu claramente mudo com elas.
Com o tempo, não vamos ficando sozinhos apenas pelos que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros.
Costuma-se dizer que as paredes têm ouvidos, imagine-se o tamanho que terão as orelhas das estrelas.