Frases de grandes autores que inspiram grandes ideias

Do Estilo

O estilo é uma dificuldade de expressão.

Da amizade entre mulheres

Dizem-se amigas... Beijam-se... Mas qual!
Haverá quem nisso creia?
Salvo se uma das duas, por sinal,
For muito velha, ou muito feia...

Mario Quintana
QUINTANA, Mario. Espelho mágico. Ed. Globo. 2005

Não é o tédio a doença do aborrecimento de nada ter que fazer, mas a doença maior de se sentir que não vale a pena fazer nada.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares. São Paulo: Montecristo, 2012

A saudade da amada criatura
é bem melhor do que a presença dela.

Naquele dia fazia um azul tão límpido, meu Deus, que eu me sentia perdoado para sempre não sei de quê.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida, sem leme para me guiar: na verdade não sei o que fazer comigo.

Clarice Lispector
Gotlib, Nádia B. Clarice: uma vida que se conta. São Paulo: Ática, 1995.

Nota: Trecho de carta de 11 de dezembro de 1970, para Olga Borelli.

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No fundo ela não passara de uma caixinha de música meio desafinada.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

E quero a desarticulação, só assim sou eu no mundo. Só assim me sinto bem.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Já que ela não era uma pessoa triste, procurou continuar como se nada tivesse perdido. (Ela não sentiu desespero etc. etc.) Também que é que ela podia fazer? Pois ela era crônica. (...) Tristeza era luxo.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.

Mario Quintana
QUINTANA, Mario. Espelho mágico. Ed. Globo. 2005

Amar não acaba. É como se o mundo estivesse à minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica As três experiências.

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É tão curto o amor, tão longo o esquecimento.

Pablo Neruda

Nota: Trecho do "Poema 20" de Pablo Neruda

Quando o amor é grande demais torna-se inútil: já não é mais aplicável, e nem a pessoa amada tem a capacidade de receber tanto. Fico perplexa como uma criança ao notar que mesmo no amor tem-se que ter bom senso e medida. Ah, a vida dos sentimentos é extremamente burguesa.

Clarice Lispector
Crônicas para jovens: de amor e amizade. Rio de Janeiro: Rocco, 2010.

E a minha voz nascerá de novo,
talvez noutro tempo sem dores,
e nas alturas arderá de novo o meu coração
ardente e estrelado.

Quero,terei;
Se não aqui;
Noutro lugar que ainda não sei.
Nada perdi;
Tudo serei

A feiura é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Antes o sofrimento legítimo que o prazer forçado.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Um dia...Pronto!...Me acabo.
Pois seja o que tem de ser.
Morrer: Que me importa?
O diabo é deixar de viver.

A Coisa
A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

E, antes de aprender a ser livre, eu aguentava – só para não ser livre.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Medo da libertação.

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