Frases de Fernando Pessoa sobre Vazio

(…) querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz. Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo.

Você sabe que de alguma maneira a coisa esteve ali, bem próxima. Que você podia tê-la tocado. Você podia tê-la apanhado. No ar, que nem uma fruta. Aí volta o soco. E sem entender, você então pára e pergunta alguma coisa assim: mas de quem foi o erro?

Não sabia que ia perdê-lo, não sabia sequer que iria encontrá-lo.

Você era capaz apenas de viver as superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo.

Paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado.

Ah, e eu estou te esperando com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.

Mudei tanto, será a idade? Serão os tempos? Perdi aquela necessidade juvenil de me apaixonar toda semana.

Preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez.

E que o tempo não leve embora nunca o motivo dos meus sorrisos.

Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.

Não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente.

Que a primavera venha leve, suave e calorosa, enchendo de cor o dia-dia e iluminando os corações gelados.

Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Está pensando que é só você que sofre?

E te cuida, por favor, te cuida bem. Não é porque estás longe que não te quero bem.

[...] Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância.

Porque a vida é como andar de bicicleta: quando você perde o medo, aprende, está indo muito bem e feliz... Aí Deus diz: Ok, agora sem rodinhas!

Nada por dentro e por fora além daquele quase-novembro, daquele vento, daquele céu-azul – daquela não-dor, afinal.

Pede um cigarro, um objeto nas mãos torna mais fácil uma conversa dessas, compreende?

A felicidade deveria ser assim mesmo, sem data, sem encomenda, medo de existir. Os dias mais felizes são aqueles com menos planos na agenda.

‎E lá vem você me olhar apaixonado e, no segundo seguinte, frio. E me falar para eu não sofrer e para eu ir embora e para eu não esperar nada e para eu não desistir de você.