Frases de Fernando Pessoa sobre Vazio

Alguém aí já sofreu por um amor verdadeiro? Duvido! Se fosse amor verdadeiro não faria ninguém sofrer.

Não lembro de ninguém assim tão à flor de si mesmo.

Culpa de ninguém, só da vida. Mas barra não é qualquer um que segura, certo?

Os dois se abraçaram e se deram beijos como duas pessoas que não se vêem há muito tempo. Atropelaram perguntas como: por onde é que tu anda?

Me mostre que por você vale a pena lutar.

-Você lembra de mim? – perguntei.
- Claro que lembro. Você esteve no meu apartamento em São Paulo, há muitos anos.
- Eu mudei muito, como você lembra?
- Eu mudei também, quem sabe por isso lembro.

É estranho que para se desfazer laços, baste uma palavra, quando para construí-los de verdade, bem mais!

Tem dias que não existem emoções, nem pensamentos: só dor!

É esse seu bloqueio de aço encouraçando o silêncio, eu não consigo entender.

Se você quiser me amar, esteja a gosto, coração.

E eu quero ver, rever, trasver, milver tudo que não vi.

Vou dizendo leve, (...) vou dizendo louco (...) e vou dizendo longo sem pausa — gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você.

“Lutar em segredo, fechado no quarto, sem que ninguém saiba. Para os outros, mostrar só o melhor de si, a face mais luminosa.”

Caio Fernando Abreu

Amo cada detalhe seu, simplesmente por ser seu...

QUEM SABE?

O corpo e a mente
têm biografias separadas,
cada um sua memória própria,
seu próprio jogo de charadas,
Meu corpo tem lembranças
- cheiros, tiques, andanças -
que a mente não registrou
e o corpo não tem as marcas
de metade do que a mente passou

Acendi alguns incensos.

Mais alguns cigarros.

Li aquele depoimento seu.

Li também a sua foto.

Chorei um pouco.

Depois sorri e adormeci.

Não se preocupe com os problemas. Eles que se preocupem com a gente. Olhe nos olhos e pise firme. Erga a cabeça.

Ando muito esgotado, durmo só umas cinco horas por noite (logo eu, que se pudesse dormia umas 20), andei também ruim do coração...

Eu quero um colo, um berço, um braço quente em torno ao meu pescoço, uma voz que cante baixo e pareça querer me fazer chorar. Eu quero um calor no inverno, um extravio morno de minha consciência e depois sem som, um sonho calmo, um espaço enorme, como a lua rodando entre as estrelas.

Eu não fui o culpado do seu descaso, eu te dei flores e você me devolveu espinhos.