Frases de Fernando Pessoa sobre Vazio

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Pela primeira vez na vida você disse e eu acreditei, pela primeira vez na vida eu disse e não se você acreditou...

E bem sei como tenho tentado me alimentar dessa casca suja que chamamos com fome e pena de pequenas-esperanças.

(...) Ai como eu queria tanto agora ter uma alma portuguesa para te aconchegar ao meu seio e te poupar essas futuras dores dilaceradas. Como queria tanto saber poder te avisar: vai pelo caminho da esquerda, boy, que pelo da direita tem lobo mau e solidão medonha (...)

Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar.

Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje? É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. Se é para pular, que seja já. porque hoje é hoje; e amanhã, amanhã ninguém sabe.

Ando com uma felicidade doida, consciente do fugaz, do frágil.

O tempo existe, Pimentinha, e passa, leva no arrastão as coisas, e as pessoas que não morrem: ficam encantadas.

... volta que eu cuido de ti e dou um jeito qualquer de tu ficares bom e então nós podemos ir embora (...) qualquer outro lugar onde tu possas ficar completamente bom do meu lado e para sempre, volta que eu te cuido e não te deixo morrer nunca.

A gente perde muito tempo se anunciando, dizendo que faz e acontece, quando na verdade tudo o que precisamos, ora, é viver.

Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre.

Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir.

É preciso beijar meu próprio medo, pensei, para que ele se torne meu amigo.

Procurou um rótulo para pacificar o sentimento, mas não o encontrou.

De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria.

As coisas andaram meio escuras para mim, durante muito tempo, depois, o fim do inverno levou as amarguras e tudo se renovou.

Eu também preciso te ver, senão vou morrer de amor insatisfeito de desencontro de saudade com sede insaciada.

É doloroso ver o carreirismo, a falta de escrúpulos e o maucaratismo de gente que eu, ingenuamente, supunha “amigos”.

Quanta vaidade, quanto palavreado tolo, quanta culpa idiota.

Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.

Meu coração é um cálice de cristal puríssimo transbordante de licor de strega. Flambado, dourado. Pode-se ter visões, anunciações, pressentimentos, ver rostos e paisagens dançando nessa chama azul de ouro.