Frases de Fernando Pessoa sobre Vazio

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Eu estou vivendo uma coisa muito boa. Aquela coisa que a gente suspeita que nunca vai acontecer. Aconteceu.

De alguma forma, todos os dias alguém bate à nossa porta e nos convida a desistir.

- Às vezes sinto falta de mim.
- Eu também, menina.
- Sente falta de si?
- Não, de você. E dói.
[Silêncio]
- Me abraça?
- Sempre!

Sossega, o que vai acontecer, acontecerá.

Não viro a cara para meus acusadores, embora eles só mereçam desprezo, mas os enfrento com um olhar límpido como minha consciência e um leve sorriso no canto da boca.

Acordar na manhã seguinte com gosto de corrimão de escada na boca: mais frustração que ressaca, desgosto generalizado que aspirina alguma cura.

Ah, meu amor, meu peito ainda bate pela certeza - meio incerta - de que um dia tudo passa.

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe?

Mas ela gosta de colecionar segredos. Coisas grandes, que ela guarda dentro de uma caixinha. É doce, doce, extremamente doce, tão doce. E ela fica ali, mastigando alegrias.

A maneira como você encara a vida é que faz a diferença. A vida muda quando você muda.

A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa.

- Você está cheio de memórias (…)
- Eu sei. Às vezes acho que não vou esquecer. Mas está passando. Vai passar, vai passar.

Você sempre viveu sem ele, e continuará vivendo.

Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto.

Ultimamente não estou esperando coisas boas, e nem ruins, de nada e nem de ninguém. Por mim, tanto faz, cansei de criar falsas expectativas.

E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado.

Mas quando os corpos se tocam as mentes conseguem voar para bem mais longe que o horizonte…

Um band-aid no coração, um sorriso nos lábios – e tudo bem.

Caio Fernando Abreu

Nota: Trecho de um carta de Caio Fernando Abreu, escrita em 28 de dezembro de 1976.

Bom, feliz talvez ainda não. Mas tenho assim... aquela coisa... como era mesmo o nome? Aquela coisa antiga, que fazia a gente esperar que tudo desse certo, sabe qual?
— Esperança? Não me diga que você está com esperança!
— Estou, estou.

Não se preocupe, não tenha pressa. O que é seu, encontrará um caminho para chegar até você. Deus não demora, ele capricha!