Frases de Fernando Pessoa sobre Vazio

Os momentos são como fotos podem ser guardados, mas não podem ser mudados.

Hoje eu queria um abraço daqueles que te sufoca de tão apertado e te protege de tudo.

Olha, sabe duma coisa que eu aprendi? O segredo do belo está aqui, oh. Na sua cuca, no seu olho que realmente vê, dentro de você. Se você souber olhar as coisas de um jeito mágico, tudo fica mais bonito.

Não guardo nem dinheiro, vou guardar rancor e mágoas?

O mundo não é ruim, só está mal frequentado.

Quando não se tem mais nada a perder, só se tem a ganhar.

Também não sei se o que me prende tanto a você. Deve ser justamente essa impossibilidade de sermos, finalmente, nós.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Chegar ao centro, sem partir-se em mil fragmentos pelo caminho. Completo, total. Sem deixar pedaço algum para trás.

Quando se quer explicar o inexplicável sempre se fica um pouco piegas.

Escolha, entre todas elas, aquela que seu coração mais gostar, e persiga-a até o fim do mundo. Mesmo que ninguém compreenda, como se fosse um combate. Um bom combate, o melhor de todos, o único que vale a pena. O resto é engano, meu filho, é perdição.

Passou pela minha cabeça voltar, mas o vento balançou os meus cabelos e mostrou que o caminho é para frente, reto e sem curvas.

Já não sei quantas vezes eu disse que não voltaria atrás e voltei.

Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; e por tudo isso, ando cada vez mais só...

Eu estou tranquilo e sinto que tudo vai sair bem, porque é exatamente a minha hora.

Só preciso de alguns abraços queridos, a companhia suave, bate-papos que me façam sorrir, algum nível de embriaguez e a sincronicidade: eu e você não acontecemos por uma relação causal, mas por uma relação de significado, que ainda estamos trabalhando.

Hoje eu queria alguém que me dissesse que eu não precisava me preocupar, um ombro, uma mão. Desculpe tanta sede, tanta insatisfação. Amanhã, amanhã recomeço.

Somos inocentes em pensar que sentimentos são coisas passíveis de serem controladas. Eles simplesmente vêm e vão, não batem na porta, não pedem licença. Invadem, machucam, alegram.

Escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta.

Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas.