Frases de Fernando Pessoa meio Ambiente
Ah, que banal. Até que ponto as circunstâncias não me favorecem, ou eu é que não favoreço as circunstâncias?
Canto porque cantar me dá um sentido. Mas penso sempre que cantar é inútil. Não quero nenhuma das coisas que o canto poderia me dar. Quero encontrar outra coisa. Outra coisa que nem sei o nome, maior que eu mesma ou que qualquer canção.
Acho que tenho medo de não conseguir deixar que o passado seja passado, de aceitar verdades pela metade, de viver de ilusão! Eu preciso muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor.
Acontece que eu não sei pensar antes de falar, como a maioria das pessoas, então eu vou falando e só penso depois.
... e novamente encherás o cálice com um pouco mais de vinho para que o líquido descendo por tua garganta trêmula vá de encontro a essa claridade que tentas, precário, transformar em palavras luminosas para ofender a ele.
Porque as cidades, como as pessoas ocasionais e os apartamentos alugados, foram feitas para serem abandonadas.
É assim: de vez em quando, uma coisa só começa mesmo a existir quando você também começa a prestar atenção na existência dela.
Ah. Menina, o que foi que foi que aconteceu com você? O que foi que fizeram com você? Eu não sei, eu não entendo. Roubaram a minha alegria.
É difícil conversar quando a maioria das conversas é na base do “tente passar o que eu estou passando”.
Quantas pessoas existem no mundo, encontram-se de repente e por alguma razão (...). Essas pessoas não querem se separar.
Nunca-mais o amor. Era o que mais doía, e de todas as tantas dores, essa a única que jamais confessaria.
É preciso cuidado com o arisco, senão ele foge. É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo.
Pronto, agora tenho que sair correndo outra vez para ganhar a vida. Ganhar ou perder? Eu sei a resposta.
Primeiro você cai num poço. Mas não é ruim cair num poço assim de repente? No começo é. Mas você logo começa a curtir as pedras do poço.
