Frases de Escritores Brasileiros
Não fossem os caminhos da emoção a que leva o pensamento, pensar já teria sido catalogado como um dos modos de se divertir.
Para compreender a minha não-inteligência, o meu sentimento, fui obrigada a me tornar inteligente.
Passo o tempo todo pensando – não raciocinando, não meditando mas pensando, pensando sem parar. E aprendendo, não sei o quê, mas aprendendo.
Os sensíveis são simultaneamente mais infelizes e felizes que outros.
Eu antes vivia de um mundo humanizado, mas o puramente vivo derrubou a moralidade que eu tinha? É que um mundo todo vivo tem a força de um Inferno.
O que nos salva da solidão é a solidão de cada um dos outros.
Refugiei-me na doideira porque a razão não me bastava.
Dá uma vontade de não ser, exatamente quando se é com toda a força.
(...) nada te posso garantir – eu sou a única prova de mim (...)
Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?
Quero antes afiançar que essa moça não se conhece senão através de ir vivendo à toa.
O fato é que tenho nas minhas mãos um destino e no entanto não me sinto com o poder de livremente inventar: sigo uma oculta linha fatal.
Sofrimento é privilégio dos que sentem.
Se era inteligente, não sabia. Ser ou não inteligente dependia da instabilidade dos outros.
Eu, que jamais me habituarei a mim, estava querendo que o mundo não me escandalizasse.
Tudo o que não sou não pode me interessar, há impossibilidade de ser além do que se é.
E coca-cola. Como disse Cláudio Brito, tenho mania de coca-cola e de café. Meu cachorro está coçando a orelha e com tanto gosto que chega a gemer. Sou mãe dele. E preciso de dinheiro. Mas que o "Danúbio Azul" é lindo, é mesmo.
Um aperto de mão comovido foi o nosso adeus no aeroporto. Sabíamos que não nos veríamos mais, senão por acaso. Mais que isso: que não queríamos nos rever. E sabíamos também que éramos amigos. Amigos sinceros.
Carnaval era meu, meu. No entanto, na realidade, eu dele pouco participava.
Nota: Trecho do conto Restos do Carnaval.
...MaisTudo o que mais valia exatamente ela não podia contar. Só falava tolices com as pessoas.
Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai.
