Frases de Escritores Brasileiros
Eu peço a Deus tudo o que eu quero e preciso. É o que me cabe. (...) Eu não tenho o poder. Tenho a prece.
A vida, meu amor, é uma grande sedução onde tudo o que existe se seduz. Aquele quarto que estava deserto e por isso primariamente vivo. Eu chegara ao nada, e o nada era vivo e úmido.
A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo. Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.
Que eu não esqueça que a subida mais escarpada,
e mais à mercê dos ventos, é sorrir de alegria.
Minha bondade tem limites: não posso proteger quem me ofende.
Tenho me convivido muito ultimamente e descobri com surpresa que sou suportável às vezes até agradável de ser. Bem. Nem sempre.
Coragem e covardia são um jogo que se joga a cada instante.
Cada pessoa é um mundo, cada pessoa tem sua própria chave e a dos outros nada resolve; só se olha para o mundo alheio por distração, por interesse, por qualquer outro sentimento que sobrenada e que não é o vital; o ‘mal de muitos’ é consolo, mas não é solução.
Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim.
Não se compreende música: ouve-se. Ouve-me então com teu corpo inteiro.
Então sonhei um sonho tão bom: sonhei assim: na vida nós somos artistas de uma peça de teatro absurdo escrita por um Deus absurdo. Nós somos todos os participantes desse teatro: na verdade nunca morremos quando acontece a morte. Só morremos como artistas. Isso seria a eternidade?
E talvez só o pensamento me salvasse, tenho medo da paixão.
Faze com que eu sinta que amar é não morrer, que a entrega de si mesmo não significa a morte.
Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la.
Preciso de paciência porque sou vários caminhos, inclusive o fatal beco-sem-saída.
Laranja na mesa. Bendita a árvore que te pariu.
E solidão é não precisar. Não precisar deixa um homem muito só, todo só.
Às vezes, melancolia sem causa escurecia-me o rosto, uma saudade morna e incompreensível de épocas nunca vividas me habitava.
